Fruto se inspirou em ritual para esquartejar a mãe, diz polícia – Notícias
Suspeito de 30 anos foi indiciado por homicídio, ocultação de morto e feminicídio pelo transgressão ocorrido em Santa Luzia (MG), em julho deste ano
- Minas Gerais
Pablo Promanação, do , com Camila Cambraia, da Record TV Minas
O varão de 30 anos recluso suspeito de matar e esquartejar a mãe, em Santa Luzia, na Grande BH, teria se inspirado em um ritual religioso para cometer o delito.
A informação foi divulgada pela delegada responsável pelo caso, Adriana Rosa, nesta sexta-feira (11), junto com o pregão do indiciamento do jovem pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de defunto e feminicídio.
— Uma equipe [de investigação] voltou até a lar [da vítima], fez buscas e localizou cadernos com anotações de estudos bíblicos. Com base em conhecimentos de algumas pessoas da equipe, chegaram a uma passagem em que se tem um ritual de sacrifício para penitência de pecados, que se assemelha muito com a forma porquê ele realizou leste esquartejamento.
O corpo de Riziomar Monteiro Ferreira da Silva, de 52 anos, foi encontrado em uma mala, às margens da MG-10, rodovia que liga BH ao Aeroporto Internacioanal de Confins, no dia 24 de julho. Roupas e documentos da vítima foram deixados no lugar. Uma receita de bolo de um curso de alfabetização ajudou na identificação.
A perícia apontou que o suspeito agrediu a mãe antes de matá-la. A pretexto da morte de Riziomar foi um traumatismo craniano.
— A gente acredita que tenha premeditado sim. Neste dia, ele [o suspeito] dormiu na moradia da vítima e se preparou para isso.
O suspeito contratou um serviço de carreto para transportar a mala. Os investigadores concluíram que o motorista não teve envolvimento com o delito e não sabia o que estava transportando.
Problemas psiquiátricos
Um fiscalização de sanidade mental comprovou que o recluso tem distúrbios psiquiátricos e, por isso, ele não pode ser recluso pelo delito. Caso seja considerado culpado pelo júri que vai julgá-lo, o varão deverá passar por um tratamento psiquiátrico, conforme explica a delegada Adriana Rosa.
— Para a investigação, esse diagnóstico não interfere em absolutamente zero. Ele vai interferir ao final, na caracterização do tipo de pena, que é substituída por medida de segurança. Essa medida não tem tempo manifesto. Para ele ser liberado, vai depender de um laudo psiquiátrico atestando que ele tem condições de viver em sociedade.
Histórico
O jovem já foi recluso outras vezes. Em 2012, aos 23 anos, ele chegou a ser impedido por estupro de vulnerável. O suspeito teria se encontrado com uma jovem com deficiência mental na porta de uma igreja, em Santa Luzia, e a levado para um motel.
O Ministério Publico ofereceu denúncia sobre o caso em 2015, mas até hoje não houve pena. Três anos antes, em 2009, o jovem foi recluso por uso de documento falso. Ele embarcou em um ônibus com um cartão de passe livre falso e, depois ser desvelado, ainda teria ameaçado um dos fiscais do coletivo.
A polícia apurou que Riziomar e o fruto também tinham um histórico de brigas e desentendimentos. A reportagem não conseguiu contato com a resguardo do suspeito.
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