Ovos de Páscoa tem basta texto de açúcar e gordura – 04/04/2023 – Estabilidade

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Pela primeira vez no Brasil, ovos de Páscoa levam alertas na embalagem se tiverem subida concentração de gordura saturada, açúcar adicionado e sódio. Em outubro do ano pretérito, a Anvisa (Dependência Pátrio de Vigilância Sanitária) determinou que o excesso desses componentes fosse mencionado na secção superior frontal dos provisões. Os produtos que já estavam no mercado teriam 12 meses para implantar o selo, se necessário, mas lançamentos deveriam seguir a norma de repentino.

Em 2023, os selos de "Eminente em gordura saturada" e "Elevado em açúcar adicionado" imperam nos ovos de chocolate, segundo uma pesquisa do Idec (Instituto Brasiliano de Resguardo do Consumidor). O órgão analisou 31 produtos das marcas Lacta, Arcor, Nestlé, Linea e Ferrero, constatando que 87% deles já seguiam as novas regras e todos os itens atualizados possuíam quantidade de gordura saturada e açúcar adicionado supra do recomendado pela Anvisa (Filial Pátrio de Vigilância Sanitária). Com relação ao sódio, não foi identificado excesso.

Levam o selo chocolates com 15g ou mais de açúcar adicionado e 5g ou mais de gordura saturada por 100g do iguaria. Além dos alertas, a filial reguladora estipulou mudanças na tábua nutricional, porquê a padronização das cores para fundo branco e letras pretas, ajudando na leitura, e nas alegações positivas dos produtos, evitando informações conflitantes que possam confundir o cliente.

Embora o açúcar adicionado esteja presente em todos os ovos analisados pelo Idec, é provável encontrar no mercado itens livres desse componente, porquê ocorre na marca paulistana Luckau, na Kopenhagen e na Brasil Cacau, que oferecem produtos sem o selo de "cimeira em açúcar adicionado". A presença excessiva de gordura saturada, por outro lado, é mais generalidade.

Mas o excesso dos três nutrientes críticos presentes na norma da Anvisa não deve ser o único fator analisado na hora da compra, mesmo que esteja associado a um maior índice de DCNTs (doenças crônicas não transmissíveis) porquê hipertensão e diabetes, lembra a nutricionista Laís Amaral, do Idec. A lista de ingredientes, que está sempre em ordem de quantidade no rótulo, precisa ser levada em conta.

A predominância de emulsificantes e aromatizantes na constituição, usados para tornar o maná mais interessante, inserem os produtos na categoria dos ultraprocessados, também nocivos à saúde. Uma revisão publicada em 2020 no British Journal of Nutrition, por exemplo, identificou relação entre o consumo desse tipo de resultado a um maior risco de síndrome metabólica, sobrepeso, obesidade, doenças cardiovasculares, depressão e mortalidade universal. Por esses motivos, ultraprocessados não são recomendados pelo Guia Cevar para a População Brasileira, que estabelece diretrizes alimentares oficiais no país.

A nutricionista reforça ainda que é importante estar atentos a mudanças de formulação que possam prejudicar o consumidor. No Chile, que aderiu aos alertas frontais para os mesmos nutrientes que o Brasil, o açúcar adicionado tem sido gradualmente substituído nas fórmulas por adoçantes, que pesquisas indicam que o excesso pode ser nocivo para o organização. "Isso corre o risco de intercorrer em breve por cá", prevê Amaral.

O estabilidade no consumo é outro ponto a ser analisado. Por estar vinculado a festas, o ovos de Páscoa tem um valor afetivo que deve tarar na decisão, diz a nutricionista Sophie Deram, doutora em endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). A profissional aconselha que a pessoa consuma o chocolate de que mais gosta, mas em pequena quantidade, usando os rótulos porquê escora para essa escolha.

A profissional cita o exemplo das crianças. "É generalidade vê-las ganhando muitos ovos de Páscoa, um de cada membro da família. Esse excesso faz mal e vale mais dar exclusivamente um ovo que as tenha seduzido do que cinco, oito ou dez que elas nem tenham pedido", diz.

Procurada pela Folha, a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Mendubi e Balas), que representa as indústrias do setor, afirma que o segmento está hipotecado na melhoria de seus processos. A entidade também recomenda o consumo moderado dos chocolates.


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