Migrao expande periferia de cidades da Regio Metropolitana de BH – Gerais
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Fruto do mesmo movimento de migrao da capital que comeou em 1970 e colocou Lagoa Santa no topo do incremento populacional na Regio Metropolitana de Belo Horizonte nos ltimos 12 anos, o avano no nmero de moradores de Esmeraldas – o terceiro maior nesse grupo de municpios, segundo o novo Recenseamento do Instituto Brasiliano de Geografia e Estatstica (IBGE) – traou uma rota que se afasta do Meio da cidade. A chegada de moradores cria novos polos de moradia e comrcio, num movimento de periferizao que vem ocorrendo nos ltimos anos principalmente prximo ao limite com Ribeiro das Neves.
O deslocamento para reas mais afastadas do Meio de Esmeraldas foi facilmente percebido pelos moradores. Danielle Cristina Vieira, nasceu no municpio, mora na regio medial da cidade e tem uma loja no Bairro Santa Ceclia, vizinho do Bairro So Pedro, que cresceu tanto nos ltimos anos que, no oficialmente, foi dividido em dois: So Pedro 1 e So Pedro 2. A empresria explica que o adensamento aconteceu em pouco tempo e principalmente em reas de construo de moradias do programa federalista Minha Mansão, Minha Vida”.
“Eu tenho uma loja em um bairro, que est a 18km do Meio e praticamente fazemos lema com Ribeiro das Neves. Por l notrio o adensamento de pessoas em uma “pequena” graduação de tempo. Aquela regio foi um dos lugares que teve maior boom das construes do projeto Minha Morada, Minha Vida. Foram centenas de casas e apartamentos. Muitos dos que moram ali compraram pelo vestimenta de estar em uma cidade que tem um dispêndio de vida plebeu e em um bairro que tem fcil aproximação a Belo Horizonte, por exemplo”, explica Danielle.
De conciliação com Irineu Rigotti, do Meio de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Cincias Econmicas (Cedeplar-UFMG), em universal, no Brasil, existe um padro de periferizao de reas urbanas. O fenmeno, normalmente, secção de pessoas com menor poder aquisitivo, em procura de custos de vida mais acessveis. Na Grande BH, o evento j havia sido constatado na dcada de 1970, durante a migrao para Ribeiro das Neves.
“Por l, as pessoas se mudaram procura de lotes mais acessveis e tinham uma renda mais baixa. E evidente que no s esse municpio. Naquela poca Esmeraldas j crescia, e cresceu ainda mais na ltima dcada. Mas ns ainda no podemos fazer essa anlise econmica, porque os dados mais detalhados do Recenseamento ainda sero divulgados. O importante que, at agora, a movimentao tem sido semelhante que ocorreu em Neves”, disse o perito.
Apesar da intensa migrao para a cidade, a Prefeitura de Esmeraldas, conforme os moradores, no tem feito nenhum movimento para acompanh-la. Para Danielle, secção da falta de investimento pode ser explicada pelo tamanho territorial da cidade, 909.592km², muito maior do que Belo Horizonte. Mesmo assim, ela afirma que no viu nenhum “esforo” do poder pblico.
“Por se tratar de uma cidade extensa territorialmente e com meios de arrecadao muito primrios, acredito ser um dos motivos de o Executivo municipal no conseguir dar conta de tudo. Sabemos que complicado, mas tambm no visvel esforo por secção deles para tal questo”, lamentou.
Desde o dia 4 de julho, a reportagem tenta contato com a Prefeitura de Esmeraldas, por meio de sua assessoria de prelo, para saber quais investimentos foram feitos na cidade na ltima dcada e que acompanharam o incremento de moradores. No entanto, at o fechamento desta edio no obtivemos nenhuma resposta.
Incremento puxado por oportunidades
A segunda cidade da Grande BH com maior percentual de incremento nos ltimos 12 anos foi Sarzedo. Criada, porquê diversos outros municpios mineiros, em torno da explorao mineral, a cidade relativamente novidade, j que foi oficialmente emancipada de Betim em 1995. Hoje com 36.844 moradores, o municpio j tem 99% de seu territrio urbano asfaltado e com fornecimento regular de luz e gua.
O secretrio de Governo da cidade, Otvio Pinho, explica que grande secção da migrao para o territrio resultou do avano da minerao na regio e, por isso, o prolongamento populacional tem sido esperado e planejado. O seguimento da administrao confirmado em nmeros.
No quesito sade, o municpio j conta com 15 unidades de sade, sendo 11 UBS, uma clnica odontolgica, uma clnica de especialidades mdicas, e um meio de base psiquitrico. “Tambm estamos construindo o primeiro hospital municipal da cidade, que tem previso para permanecer pronto no término de 2024. Ele permanecer ao lado de um velho hospital filantrpico que tnhamos cá, mas que faliu em 2006”, explica Pinho.
Desde 1995, a quantidade de escolas da rede municipal tambm aumentou, passando de trs para 18, que incluem ensino infantil, fundamental e mdio. Alm disso, Sarzedo conta tambm com trs instituies administradas pelo governo de Minas.
Mas, assim porquê em Lagoa Santa, a populao de Sarzedo tambm sofre com a mobilidade urbana. A cidade ainda no tem sistema de transporte municipal, conta exclusivamente com o intermunicipal. O secretrio de Governo explica que entende as aflies dos moradores devido morosidade e qualidade do transporte pblico, mas que a responsabilidade pela administrao das linhas do governo estadual.
“A principal reclamao que recebemos em relao ao transporte que sai do municpio e, pelo que eu vejo, esse o problema de todas as cidades da regio metropolitana, principalmente as pequenas, que precisam que seus moradores se desloquem para trabalhar. Mas, infelizmente, a gente fica refm do transporte intermunicipal, j que 70% dos usurios usam os nibus para transpor da cidade”, diz.
A procura por melhores oportunidades tambm est entre os motivos que levaram muitas pessoas a escolher transmigrar para Juatuba, tambm na Grande BH. A 49km de distncia da capital, a cidade, assim porquê Sarzedo, comeou a virar “meta” dos mineiros na esteira da instalao de indstrias de diversos segmentos.
Jorge Nobor mora em Juatuba h 64 anos. Ele conta que, alm da chegada de pessoas da prpria regio metropolitana, nos ltimos dois anos entre os novos moradores est uma grande parcela de pessoas vindas do Setentrião e Nordeste do pas, devido, tambm, atividade de mineradoras.
Apesar da evoluo e da procura por oportunidades, os moradores da cidade no escapam dos problemas causados pelo prolongamento populacional, porquê a falta de escolas de ensino mdio, uma vez que as instituies da cidade atendem exclusivamente at o 9º ano do Ensino Fundamental, sendo necessrio as crianas se deslocarem para municpios vizinhos. “O poder pblico, assim porquê em grande maioria das cidades, passa por diversas dificuldades. Em relao a 20 anos atrs, com certeza o transporte pblico melhorou, mas a sade continua precria”. (CM)
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