Pavor de rompimento de barragem atormenta moradores de Barão de Cocais

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As famílias que tiveram que transpor às pressas de mansão em Barão de Cocais, na região Meão do Estado, na madrugada desta sexta-feira (8), depois do acionamento da sirene que alertava para o risco de rompimento da barragem Sul Superior, na mina do Gongo Soco, estão com susto de voltar para a lar. O receio é ainda maior por justificação da tragédia ocorrida em Brumadinho, há duas semanas. As pessoas foram levadas para um ginásio poliesportivo na cidade, onde foram cadastradas pela Vale e encaminhadas para hotéis do município e de Santa Bárbara e Caeté.

A dona de mansão Lorraine Luzia, 30, mora na comunidade de Socorro com o marido e o fruto de 10 anos e acordou com o estrondo da sirene, por volta de 1h40. “Todo mundo saiu para fora de moradia e ficou esperando o pessoal da Vale dar informação. Eu achei que era qualquer outro estrondo, nem imaginava ser a sirene, e quando fiquei sabendo fiquei com pânico”, conta. Segundo ela, os moradores foram levados para um ponto eminente, considerado seguro, e agora serão levados para hotéis. “A gente fica com pavor de deixar a mansão da gente, sem saber o que vai ocorrer, se vai permanecer tudo no lugar, a gente custa a edificar nosso cantinho para ter que transpor assim”, lamenta. 

A dona de mansão Maria da Conceição Lopes, 54, mora no bairro Lagoa, que não foi expelido, mas saiu de moradia durante a madrugada para buscar a mãe, que vive em Três Moinhos. “Me ligaram de madrugada e eu pensei que a barragem tinha rompido, depois que soubemos que estava em risco. Tomei um susto grande, com o caso de Brumadinho, aquela tragédia toda, a gente fica com mais pânico, torcendo para que isso não aconteça cá”, diz. A mãe dela, Maria Gonçalves Lopes, 79, quer voltar para a lar, onde deixou galinhas e cachorros, mas não há previsão para que isso aconteça. Enquanto isso, a idosa vai permanecer na mansão da filha. “Ela não tem temor, mas nós temos”. 

O operador de máquinas José Maria Aparecido de Assis, 51, também teve que transpor de mansão às pressas, na Vila do Gongo. Ele do que, mesmo quando a Vale autorizar o retorno, não vai se sentir seguro. “Não consigo voltar tranquilo, porque, depois de um susto desse de madrugada, a gente fica exitante e incomodado. Já teve o caso de Brumadinho que deixou muitos falecidos e desaparecidos. Isso deixa a gente muito enfastiado”, desabafa.


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