Entenda porquê funciona a vacina da Johnson, aplicada em ração única – Notícias

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A vacina anticovid desenvolvida pelo laboratório belga Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, é a única administrada em uma ração. O imunzante apresenta 66,9% de eficiência para proteger contra casos leves e moderados e 76,7% para casos graves.

O imunizante já recebeu da Anvisa (Filial Pátrio de Vigilância Sanitária) a aprovação para uso emergencial no Brasil e pode ser aplicada em pessoas com mais de 18 anos de idade.

A pediatra Flávia Invencível, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que são os testes clínicos que definem em quantas doses um imunizante precisa ser aplicado para provocar uma resposta imunológica do organização.

No caso da vacina da Johnson, foi verificado que com somente uma ração ele já atingia a eficiência necessária para sua aprovação de uso, que é de no mínimo 50%, de combinação com as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde).

“Não há motivo para a escolha de vacinas, não significa que a da Johnson é melhor porque ela tem uma ração só, isso quer expressar que ela ficou equivalente às demais. Uma vacina de ração única facilita demais campanhas públicas de vacinação”, afirma a perito.

O Ministério da Saúde negociou a compra de 38 milhões de doses da vacina, que chegariam somente no terceiro trimestre, mas a pasta conseguiu antecipar 1,5 milhão de doses, que devem desembarcar no país nesta terça-feira (22). A expectativa era de antecipação de 3 milhões de doses, que chegariam na semana passada, mas o envio ao Brasil foi delongado.

Assim porquê a Sputnik V e a vacina da AstraZeneca, o imunizante da Johnson é produzido por meio da tecnologia de adenovírus humano porquê vetor. Neste caso, é usado um adenovírus que motivo resfriado generalidade que, ao ser modificado para desenvolver a vacina, não se replica e não justificação resfriado. Conforme descrito pela Janssen, um pedaço da proteína S do coronavírus é disposto dentro do adenovírus, que funciona porquê um transportador. Quando a pessoa recebe o imunizante, o corpo inicia um processo de resguardo e produz anticorpos contra aquele invasor, o que cria uma memória no corpo contra o coronavírus.

No Brasil, o imunizante está na terceira e última período de testes, com 8.822 voluntários. O laboratório responsável também recebeu a autorização para testar o imunizante em bebês, crianças, adolescentes e grávidas, segundo a Anvisa.

Em janeiro deste ano, a escritório regulatória recebeu a notificação de um evento inverso grave envolvendo um voluntário dos testes, mas, segundo a Anvisa, o evento foi estimado pelo investigador e pela companhia porquê não relacionado à vacina.


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