Balanço em seguida chuva em Carangola aponta mais de milénio Zona da Mata
Além do município, Divino, Espera Feliz e Orizânia também foram atingidas pelas chuvas e estão com equipes empenhadas nos trabalhos de recuperação nesta segunda-feira (22).
Os alagamentos ocorreram em seguida um acúmulo de chuva de mais de 100 milímetros atingir duas áreas na sexta-feira (19) - a cabeceira do Rio Carangola, que corta as cidades de Orizânia, Carangola, Divino, Tombos e os municípios fluminenses de Porciúncula e Natividade; e a região do Elevado Caparaó, que abrange Espera Feliz e Manhuaçu.
As prefeituras de Carangola, Divino e Tombos decretaram situação de emergência e Espera Feliz decretou calamidade pública.


2 min Mais de milénio pessoas ficam desalojadas depois temporal em Carangola
Mais de milénio pessoas ficam desalojadas depois temporal em Carangola
Além das 1.100 desalojadas, outras 35 pessoas estão desabrigadas. Uma caminhão pipa e uma caminhonete de chuva potável estão na cidade para ajudar a população.
No ano pretérito, estas cidades da Zona da Mata também sofreram com enchentes de grandes proporções e ainda realizavam obras de recuperação, quando foram atingidas nestes últimos dias por novas chuvas.
Aproximação entre Carangola e Espera Feliz ficou inundado em seguida chuvas — Foto: Inácio Novaes/
Pelo Twitter, o presidente do Senado Federalista, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que conversou com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marítimo, sobre a grave situação dos municípios atingidos na Zona da Mata. Até o momento, conforme escolhido pelo , as prefeituras não receberam recursos federais para as ações de recuperação em seguida as enchentes.
Presidente do Senado Federalista, Rodrigo Pacheco comentou sobre a situação da Zona da Mata mineira — Foto: Twitter/Reprodução
A reportagem também procurou o Governo de Minas Gerais para saber quais ajudas assistenciais têm sido realizadas nas cidades da região.
Em nota, a Resguardo Social Estadual afirmou que enviou ajuda humanitária para Carangola, Orizânia, Divino, Fervedouro e Matipó. O Sistemad e Controle de Operações (SCO), metodologia adotada para gestão de desastres, foi implantado em Carangola e Matipó, com participação dos principais órgãos do Estado e município.
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) explicou que segue em permanente contato com a gestão municipal e coordenadores dos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) e Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
O objetivo é prestar orientação e espeque técnico no levantamento de famílias desalojadas e em situação de risco, protocolos de atendimento, realização de cadastros, organização de abrigos provisórios em situações de emergência, fluxos de decretação de situação de emergência e informação para outros órgãos.
A Sedese ressaltou ainda que vem acompanhando desde o início do período pluvial, em outubro de 2020, juntamente com a Resguardo Social Estadual, as cidades atingidas pelas chuvas.
Veja aquém o cenário em Carangola, Espera Feliz, Divino e Orizânia
Ruas com entulhos em seguida chuva em Carangola — Foto: Walther Leal/Registo Pessoal
Em Carangola, o cenário é de devastação: casas desabaram, as ruas ficaram cobertas de limo, houve deslizamentos de terreno e quedas de árvore. No sábado (20), o entrada para o Meio só ocorria através de embarcação, já que as vias seguiam completamente alagadas.
Um dos maiores problemas, inclusive nesta segunda-feira (22), é o aprovisionamento de chuva. Na sexta, com a força da correnteza, a principal adutora do Serviço Municipal de Saneamento Ambiental (Semasa) no Rio Carangola rompeu.
"A cidade é abastecida por duas adutoras: a adutora principal, que teve a tubulação completamente destruída devido as cheias. A previsão de restabelecimento desta adutora é de 20 a 30 dias. Estamos trabalhando com todas as nossas equipes e todas as nossas forças", afirmou o diretor da Semasa, Victor Hugo.
Moradia desabou em Lacerdina, Carangola — Foto: Resguardo Social/Reprodução
Com isso, Carangola chegou a permanecer quase 48 horas sem provimento de chuva potável. Nesta segunda, a capacidade de fornecimento foi restabelecida em 50%, mas a Prefeitura pede à população para forrar chuva ao sumo.
Para ajudar no fornecimento à população, as prefeituras das cidades vizinhas de Muriaé, Viçosa e Ponte Novidade enviaram caminhões pipa para Carangola. Uma força-tarefa, criada por voluntários, conseguiu comprar 40 milénio litros de chuva mineral para os moradores.
O prefeito Silas Vieira (Republicanos) criou um gabinete de crise, com a participação da Resguardo Social, Semasa, Polícia Militar, Bombeiros, Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Saúde e Ministério Público. O grupo se reúne duas vezes por dia para definir as ações a serem tomadas.
As equipes da prefeitura trabalham nas ruas para realizar limpeza e vistoria nos imóveis que foram atingidos.
Meio de Carangola depois enchente — Foto: Prefeitura de Carangola/Reprodução
Desalojados e desabrigados
De consonância com a Resguardo Social, são 1.100 pessoas desalojadas e 35 desabrigadas em Carangola. Algumas famílias que foram atingidas estão em casas de parentes e amigos, mas grande secção está em três abrigos municipais provisórios que foram criados em escolas.
A Secretaria de Assistência Social coordena também um ponto de espeque no recinto da Igreja de Santa Luzia e trabalha na arrecadação de insumos, cestas básicas, kits de higiene e de prevenção e enfrentamento à Covid-19.
Força-tarefa recebe doações
Por culpa da enchente de 2020, um grupo de voluntários criou uma força-tarefa para ajudar a população de Carangola. O conversou com um dos coordenadores, Walther Bevilaqua Leal, que tem retraído doações em quantia e também de vitualhas, roupas, materiais de higiene e chuva.
O grupo recolhe, durante todo o ano, doações em materiais e valores em numerário e entrega para famílias do município. Com o numerário que arrecadaram e com doação do Supermercados Marítimo, a força-tarefa conseguiu comprar 40 milénio litros de chuva mineral e partilhar para as famílias mais necessitadas.
De negócio com Walther, a maior premência neste momento são mantimentos. Na página do Instagram, há informações sobre porquê doar.
A Prefeitura de Muriaé, município vizinho a Carangola, informou que está prestando socorro à cidade desde o último sábado (20), com auxílio a distribuição de chuva potável e limpeza de ruas. Muriaé também passou recentemente por situação semelhante. Com o base de empresários, as autoridades muriaeenses se solidarizaram e enviaram ajuda para Carangola.
Rua de Espera Feliz em seguida enchente — Foto: Resguardo Social/Reprodução
De combinação com a Resguardo Social de Espera, 116 pessoas estão em um abrigo criado no Educandário Sacramentino, nesta segunda-feira (22).
Entre os desalojados e desabrigados, também há casos de pessoas com Covid-19, que foram transferidas para outra escola, onde seguem isolados e com assistência da Secretaria Municipal de Saúde.
Além dos moradores atendidos no abrigo, há muro de 400 pessoas desalojadas, que estão em casas da familiares e amigos.
O secretário de Meio Envolvente e Resguardo Social, Wagner Villa Verdejante, explicou ao que a população atendida no abrigo recebe kit alimento, cesta básica, itens de higiene pessoal e objetos, porquê roupas, colchões e outros materiais.
O fornecimento de chuva em Espera Feliz foi restabelecido nas primeiras 48 horas depois a enchente do Rio São João. Ainda há pontos interditados, com pontes danificadas e aproximação comprometido na zona rústico.
A ponte que liga Espera Feliz à Carangola, na BR-481, cedeu parcialmente e foi interditada pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagens de Minas Gerais (DER-MG).
Equipes da Prefeitura seguem nesta segunda-feira realizando trabalhos de limpeza, vistoria e assistência à população atingida.
Ponte interditada em Espera Feliz — Foto: Resguardo Social/Reprodução
A Prefeitura precisa de doações de roupas infantis, provisões, cobertores, colchões e kits de higiene pessoal para os desabrigados e desalojados.
As doações devem ser direcionados ao Poliesportivo. O número da Resguardo Social é (32) 3746-1306.
Divino ficou completamente alagada em seguida chuvas — Foto: Prefeitura de Divino/Divulgação
Em Divino, pelo menos 128 pessoas estão desalojadas e os locais disponibilizados para abrigo são a Escola Pedro Ventura, no Bairro Cidade Novidade e a Creche Municipal. O recinto da Igreja Matriz foi disponibilizado à população para vigilar mantimentos e pertences necessários.
Houve registro de deslizamentos de terreno, queda de árvores e desabamento de imóveis. Na sexta-feira, uma mulher de 44 anos morreu soterrada depois secção da mansão dela desabar.
De combinação com o coordenador da Resguardo Social, Hélio Rocha, a situação está mais controlada na manhã desta segunda e o fornecimento de chuva está normalizado, principalmente nas áreas centrais. Entretanto, algumas localidades da zona rústico ainda estão interditadas ou com problemas.
A Prefeitura segue realizando vistoriais e trabalhos de limpeza durante todo o dia.
Cidade de Orizânia depois chuvas na madrugada desta sexta-feira (19) — Foto: Portal Mirante/Reprodução
Em Orizânia, a prefeitura estima que 50 famílias estão desalojadas. Os moradores atingidos pela enchente estão abrigados na Quadra Poliesportiva.
Na sexta-feira, a cidade ficou debaixo d'chuva. O Corpo de Bombeiros de Manhuaçu foi acionado para fazer o resgate de pessoas ilhadas e moradores foram retirados das casas por retroescavadeira.


1 min Família é resgatada por retroescavadeira depois permanecer ilhada em Orizânia, MG
Família é resgatada por retroescavadeira em seguida permanecer ilhada em Orizânia, MG
Fortes chuvas atingiram a cidade na madrugada desta sexta-feira (19) e diversos bairros estão completamente alagados. Imagens são de rede social.
No sábado, outra chuva atingiu Orizânia e as ruas novamente ficaram alagadas em menos de 48 horas. A cidade ainda está em alerta, já que o nível do Rio Carangola não baixou o suficiente e a previsão para os próximos dias é de que continue chovendo, mas de forma isolada em alguns momentos do dia.
Ginásio em Orizânia recebe doações para famílias afetadas pelas enchentes — Foto: Prefeitura de Orizânia/Reprodução
"A gente está trabalhando incansavelmente, não eu exclusivamente mas porquê toda a equipe da Prefeitura, voluntários da cidade, voluntários das cidades vizinhas. Peço a ajuda de todos nesse momento tão difícil", relatou o prefeito Jonia Leite (PDT).
Jonia agradeceu a ajuda recebida de empresários e prefeituras da região, com o envio de caminhões pipa com chuva potável e doação de vitualhas. O aprovisionamento de chuva em Orizânia está em processo de retorno à normalidade nesta segunda.
Equipes da Gestão Municipal atuam na cidade e na zona rústico, onde foram registrados problemas em pontes, estradas e residências.
O Salão Paroquial da Igreja Matriz está disponível para famílias desalojadas e a Prefeitura pediu para que as pessoas que vivem em locais de risco deixem suas casas.
O meio de informação para enviar fotos, vídeos, doações e informações relacionadas à enchente é através do WhatsApp (32) 98400-9338.
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