Prefeitura quer atrair novos investimentos para Juiz de Fora em 2022

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A prefeita Margarida Salomão (PT) completa seu primeiro ano adiante da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) na próxima sexta-feira, 31 de dezembro, num ano difícil não só para cidade porquê para todo o mundo. Se a pandemia da Covid-19 ainda assombra, ela parece mais controlada em seguida o progressão da vacinação. Na presença de aos obstáculos, 2022 chega com novas perspectivas. O refresco permite uma dedicação mais atenta a pontos importantes, sinalizados pela prefeita durante a campanha eleitoral de 2020. Em entrevista exclusiva à Tribuna, Margarida fala sobre estes desafios, porquê o fomento à retomada econômica do município. Neste cenário, sinaliza, para as próximas semanas, a provável confirmação da chegada de um novo investimento à cidade, depois ter assinado um protocolo de intenções com a Braspell, no dia 2 de dezembro, e realizar esforços para atrair uma fábrica da cervejaria Heineken.

“A chegada da Braspell é, na verdade, uma revelação de bom agouro. Estamos invertendo uma trajetória da cidade de perda de investimentos. Vamos iniciar, agora, um ciclo virtuoso de atração de investimentos. Por quê? Porque a cidade melhorou o seu envolvente econômico. Está mais favorável a novos empreendimentos. As pessoas estão com mais segurança para investir. Nós temos tido diálogo com agentes econômicos importantes. Logo, estamos para anunciar, nas próximas semanas, a vinda de outro investimento de grande porte. Levante, imagino que vai ancorar outras empresas e pode até ajudar a trazer a Heineken para Juiz de Fora”, disse a prefeita.

O nome do provável investidor, ainda é tratado com desvelo e mantido em sigilo. Claramente, mas, a prefeita voltou a confirmar as tratativas para atrair a fábrica da Heineken, que vai se instalar no Estado de Minas Gerais, com expectativa de investimentos de muro de R$ 1,8 bilhão. “Estamos em diálogo diretamente com a Heineken, apresentando as condições competitivas da cidade”, pontua Margarida. A prefeita destacou que sua gestão tem feito uma divulgação ativa da cidade. “Fizemos uma visitante a Belo Horizonte, em uma rodada com algumas das importantes representações diplomáticas que estão sediadas naquela cidade, porquê Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Portugal. Vamos fazer outras visitas. Eles também virão a Juiz de Fora agora, no princípio do ano. Disseram pra mim que Juiz de Fora é uma joia escondida. Eu sei que é. Logo, é fundamental que a cidade aposte em seu potencial.”

Ao calcular os primeiros 12 meses de gestão, Margarida diz que ano de 2021 foi de muita luta e trabalho, o qual classificou porquê “extremamente muito- sucedido”. Também destacou que foi necessário diálogo permanente, para enfrentar o envolvente de polarização política existente (Foto: Fernando Priamo)

Braspell

Sobre a Braspell, a expectativa é de que a empresa inicie, de indumentária, o processo de instalação a partir de 2022. “Já no ano que vem, ela vai fazer as suas primeiras intervenções para estabelecer sua vegetal na cidade. Na verdade, é preciso desenvolver também uma série de situações preliminares e de desembaraço, por se tratar de uma empresa que é exportadora. Por isso, inclusive, a empresa vai se beneficiar do indumentária de Juiz de Fora ter um porto sedento. Temos a informação de que, já no primeiro semestre, vai inaugurar a investir. É evidente que, em um primeiro momento, o investimento será na construção social. Primeiro, vai edificar a vegetal. Depois disso, já há um esforço de conversa com o Senai para capacitar a força de trabalho que será recrutada. A gente imagina que, em 2023, nós teremos a empresa funcionando”, acredita a prefeita.

Serrinha porquê aeroporto de passageiros

Para retomar o desenvolvimento econômico, Margarida Salomão, mas, ressalta que a cidade precisa equacionar alguns gargalos históricos. “Um deles é o gargalo aeroviário. Nós precisamos resolver o problema do Aeroporto da Serrinha. Estou trabalhando para que ele volte a ser um aeroporto de passageiros. Hoje, é um aeroporto que interessa a um pequeno grupo de empresários que têm aviões. Bom pra eles. Mas acho que o potencial para a cidade é muito maior. Temos que resolver ainda a situação do Aeroporto de Goianá (Itamar Franco). Temos o aeroporto e o porto sedento. O problema é a relação da BR-040 com Goianá. Apesar de ter melhorado, com a inauguração da estrada no Governo de Fernando Pimentel (PT), aquela estrada ainda é muito ruim. É preciso continuar para que o aeroporto fique perto da alfândega. É tão distante um do outro que se torna pouco operativo”, afirmou.

Sobre a modificação do perfil do Aeroporto do Serrinha, Margarida disse que a Prefeitura mantém contatos com o Ministério da Infraestrutura para destravar o objetivo. “Nós herdamos uma situação em que havia uma licitação em curso com muitos problemas. Estamos tentando refazer essa licitação. Há uma série de condições ainda a serem superadas. Eu espero que, no início do ano, a gente desate esse nó.

Para chuvas, atualização de leis municipais

Tão logo assumiu o comando da Prefeitura, Margarida Salomão teve que dar respostas aos estragos trazidos pelas chuvas. Quase um ano depois, no último término de semana, a mesma situação bateu às portas da Prefeitura, em seguida um temporal provocar um grande enchente no Bairro Santa Luzia, no último dia 17. Segundo a prefeita, o Município tem trabalhado em várias frentes para tentar mitigar o problema. “Entre elas, estamos desenvolvendo projetos de mediação urbana de várias regiões. É uma medida que já era para ter ocorrido, uma vez que é prevista no Projecto Diretor do município. Com isto, poderemos ter uma tolerância das regras urbanas das cidades”, afirma.

Chuva, que atingiu região do Santa Luzia na semana passada, trouxe problema à tona novamente (Foto: Fernando Priamo)

A prefeita lembra a premência de atualização das legislações municipais que tratam do uso e ocupação do solo da cidade. “O que disciplina o uso do solo da cidade ainda é uma lei de 1986. Trinta e cinco anos depois, a cidade é outra. Logo, nós precisamos dialogar com os empreendedores da construção social – e nós temos feito isso -, pois é necessário estabelecer as contrapartidas. Não podemos ter uma visão do uso da cidade em termos que sejam somente empresariais”, considerou. Porquê exemplo de atualização da legislação, a prefeita comentou, sob o ponto de vista dos problemas observados em Santa Luzia, a aprovação, nascente ano, do novo Projecto Municipal de Saneamento Capital. O dispositivo criou a Taxa de Drenagem, que pode ser cobrada na conta dos serviços prestados pela Cesama.

“Essa região que aconteceu essa tromba d’chuva, e que foi tão sacrificada, é uma região que tem uma das principais avenidas da cidade, a Avenida Deusdedit Salso, que não tem coleta de águas pluviais. Que tipo de concepção urbana permitiu que uma mediação porquê essa fosse feita sem prevenção e sem infraestrutura? Se você adia a cobrança da conta, quando ela chega, ela chega mais face. Logo, vamos ter de conversar, inclusive, com o setor do empreendimento para buscar parcerias. A Câmara Municipal deu um grande passo ao confirmar essa lei, criando o Fundo Municipal de Saneamento Essencial e a Taxa de Drenagem, para que nós possamos, de trajo, obter os recursos que são fundamentais e tenhamos uma situação melhor na cidade”, afirmou a prefeita.

Concurso da ensino e déficit de vagas em creches

No último dia 10, a Prefeitura lançou um edital para a contratação de 630 profissionais de ensino, sendo a maioria professores. O concurso também prevê a disponibilidade de vagas para secretários escolares e coordenadores pedagógicos. Segundo a prefeita, o número de contratados pode ser ainda maior, e a expectativa é de que, com as provas sendo realizadas em 2022, estes profissionais já estejam à disposição no ano letivo de 2023. “Não há porquê ter ensino sem time. A escola é quem trabalha nela. É preciso que essas pessoas tenham permanência e firmeza.”

Ela falou também que a Prefeitura trabalha para zerar a demanda reprimida na rede conveniada de creches municipais, que tem mais de 900 crianças de zero a 5 anos aguardando vagas. “Acontecerá no passar deste ano de 2022 e, certamente, até 2023, não teremos mais demanda represada para a ensino infantil”, disse. Sobre uma emenda apresentada por vereadores ao projeto da Lei Orçamentária Anual 2022, que remaneja R$ 5,1 milhões para a universalização do atendimento nas creches municipais, a prefeita classificou o adendo porquê “desnecessário”. “Já há recursos previstos. O recurso do Fundeb, hoje, tem 30% dele carimbado com a ensino infantil.”

Remodelação do transporte coletivo em janeiro

Outro problema disposto já no primeiro ano de governo da prefeita diz reverência ao desequilíbrio financeiro do transporte coletivo urbano, que também apresenta falhas na prestação do serviço. Diante disso, o Município trabalha para finalizar uma proposta de remodelação de todo o sistema, conforme previsto em legislação municipal aprovada leste ano. “Nós vamos mandar essa proposta para a Câmara em janeiro”, diz a prefeita.

Para prometer a manutenção da tarifa em R$ 3,75 em 2021, a Prefeitura aportou no sistema uma subvenção de R$ 11,9 milhões. Segundo a prefeita, a manutenção da medida para 2022 ainda precisa ser estudada. “Temos que ver porquê está a situação do caixa. Faremos o que for necessário para manter o sistema funcionando.”

Sátira à situação do transporte coletivo é metódico entre os usuários do serviço (Foto: Fernando Priamo)

Mas, no momento, a gerente do Executivo não vê um cenário adequado para reajustes da tarifa. “No momento, estamos trabalhando para tornar o sistema viável. Hoje, temos um sistema cooperativo, que teve a sua perenidade assegurada por pretexto das medidas que nós tomamos esse ano de subsidiar a tarifa. A tarifa em Juiz de Fora é subsidiada porquê é na grande secção das maiores cidades do mundo”, avaliou.

Construção de UBS em 2022

Margarida falou também sobre os desafios da rede municipal de saúde para 2022. Sobre um provável recrudescimento da pandemia, por conta da versão Ômicron, ela disse que o posicionamento da Prefeitura é de metódico vigilância de variações nos indicadores de controle da pandemia. “As políticas que vão ter que ser desenhadas respondem a possíveis alterações. A pandemia é um fenômeno biossocial. No momento, ela está domada. Mas a pandemia é uma veras da qual nós não vamos nos livrar, assim, magicamente. Vamos seguir fazendo o que a gente vem fazendo desde o início do ano de 2021, que é um monitorando com a vigilância sanitária de uma forma muito meticulosa.”

A prefeita falou ainda sobre os planos de edificar duas unidades básicas de saúde, uma na Avenida Brasil e outra no Bairro São Benedito, cujas obras estão previstas para 2022. “Ambas serão construídas com recursos de emendas minhas”, ressaltou, pontuando que as verbas são oriundas de transferências federais apontadas por ela no orçamento da União quando ainda exercia procuração de deputada federalista. Margarida ratificou a posição acordada na Câmara de que, com a decisão de instalar a unidade básica de saúde na Avenida Brasil, o Bairro Manoel Honório poderá receber uma unidade de saúde satélite, que funcionará em pedestal à que será construída na profundeza do Bairro Vitorino Braga.

O teor continua depois o pregão

“Ali é uma grande extensão invenção. O grande problema (da construção de uma UBS no Bairro Manoel Honório) é que o terreno, até logo reservado para receber essa unidade, é um terreno pequeno. Logo, ali, pode ter uma unidade satélite para fazer o atendimento lugar. Mas, hoje, temos um projeto maior. Logo, é necessário mais espaço. Por isso, discutimos e decidimos com a comunidade fazer essa unidade básica na Avenida Brasil, que, porquê também ocorre em São Benedito, tem uma extensão muito boa.”

Hospital Regional

Margarida garantiu ainda que as tratativas para que o Município ceda o terreno onde está sendo levantado o Hospital Regional de Juiz de Fora ao Governo de Minas estão muito encaminhada, e devem ocorrer “o mais rápido provável”. O pacto faz secção do planejamento do Estado para retomada das obras. “Vamos ter que fazer um projeto de lei para formalizar essa transação. O Município tem uma dívida com o Estado, por conta de contas reprovadas, de R$ 130 milhões. Mas o Estado se dispõe a quitá-la através da cessão do terreno com as estruturas que estão ali implantadas. Logo isso nós vamos fazer”, salientou.

Reabertura do Museu Mariano Procópio

Durante o ano de 2021, o Governo Margarida Salomão apresentou um projeto de lei à Câmara sugerindo mudanças no padrão de gestão do Museu Mariano Procópio (Mapro). A proposta, no entanto, ainda não foi votada e, por decisão da Justiça, a Prefeitura nomeou, em novembro, a historiadora, bibliotecária e arquivista Maria Lúcia Ludolf de Mello porquê diretora do Mapro, a partir da lista tríplice encaminhada em março pelo Juízo de Amigos do Museu Mariano Procópio.

A prefeita, no entanto, ainda defende a mudança no padrão administrativo do principal aparelho cultural da cidade. “Temos o nosso projeto de lei na Câmara, e temos que resolver algumas questões que não são políticas, mas de natureza jurídica, para levá-lo a voto. Nós queremos, sim, que o Museu Mariano Procópio volte a ser – e venha a ser ainda mais – um grande equipamento cultural do Brasil, que é o que ele é”, afirmou.

O museu completou centena anos em junho de 2021. Porém, permanece parcialmente fechado para visitação desde 2008. Segundo a prefeita, o intuito é reabrir o espaço em 2022. “Posso expor que, ano que vem, ele vai ser acessível. No ano que vem, vamos comemorar o bicentenário da independência política do Brasil e não faz sentido que um equipamento com a grandeza e a relevância do Museu Mariano Procópio esteja fechado.”

Viaduto da Benjamin pode ser iniciado em 2022

A prefeita também falou sobre a sequência de obras viárias que vêm sendo implantadas na cidade para a melhoria da mobilidade urbana, e que, recentemente, resultou na inauguração do Viaduto Hélio Fádel Araújo, que liga a Avenida Francisco Bernardino à Avenida Brasil. Para 2022, a meta é progredir nos projetos para instalação de mais dois viadutos: um sobre o trecho da risca férrea que corta a Rua Benjamin Constant, no Meio; e outro paralelo à Avenida dos Andradas.

Viaduto Hélio Fádel Araújo, que liga a Avenida Francisco Bernardino à Avenida Brasil, foi recentemente inaugurado (Foto: Fernando Priamo)

“Estamos, neste momento, conversando com o Dnit (Departamento Pátrio de Infraestrutura de Transporte) para iniciarmos o viaduto da Benjamin. Também estamos conversando sobre uma outra mediação que é a última daquele primeiro pacote (de intervenções viárias), que também é um viaduto para estabelecer uma via paralela para fazer um binário com a Avenida dos Andradas”, resumiu a prefeita, que afirmou que as discussões mais avançadas são as do viaduto da Benjamin Constant, cujas obras podem estrear em 2022.

Margarida afirmou ainda que conversa com a MRS Logística sobre os investimentos que a empresa deve fazer na cidade por conta do convénio com a União para a renovação da licença de exploração da malha ferroviária que corta a cidade. O projecto de investimentos traçado pela concessionária prevê intervenções em Juiz de Fora, orçadas em muro de R$ 73 milhões, com a proposta de construção de mais cinco viadutos: na Avenida dos Andradas; na Rua Tereza Cristina; na Rua Coronel Vidal; e dois no Bairro Araújo, Zona Setentrião da cidade.

Foco na Prefeitura

Durante a entrevista exclusiva, Margarida falou também sobre o processo eleitoral de 2022. Essa será a primeira vez, desde 2008, em que Margarida não se lançará candidata em um processo eleitoral. “Sentirei até falta”, brincou. Mas, reforçou que ainda não teve tempo para explorar a disputa por cadeiras parlamentares e por governos de Estado e também pela Presidência da República. “Fui eleita prefeita de Juiz de Fora, o que é uma grande responsabilidade em um momento tão crítico. Abri o ano com dificuldades agudas”, lembrou, afirmando que a queda dos indicadores da pandemia e a reabertura de processos diversos na cidade, de certa forma, faz com que 2021 se encerre de forma positiva.

Não há, mas, razões para encolher a guarda. “Vivemos sobre uma casca de gelo fino. Veja essas chuvas do último final de semana, porquê elas foram desestabilizadoras. Estamos, neste momento, enfrentando uma situação muito dura. Logo, o meu papel é encaminhar a cidade. Esse é o meu compromisso”, disse Margarida.

Prioridade do PT é escolher Lula

Questionada sobre sua atuação partidária, a prefeita afirmou que seguirá atuante. “Estamos participando. Obviamente, nossa prioridade é a eleição do presidente Lula. Isso pra nós é absolutamente inegociável. Não é alguma coisa que possa ser colocada em perspectiva. Esse é o meio tático da nossa ação política.”

Margarida falou também sobre o processo eleitoral de 2022. Reforçou que ainda não teve tempo para indagar a disputa, mas afirmou que seguirá atuante (Foto: Fernando Priamo)

Sobre qual papel o PT desempenhará na disputa pela sucessão do governador Romeu Zema (Novo), a prefeita disse entender que é preciso, primeiro, solidar uma definição de cenário. “Se nós decidirmos pela federação, evidentemente, a discussão das candidaturas majoritárias, de senador e governador, vão estar definidas dentro desse quadro. É evidente que nós estamos acompanhando com muito interesse, porque a gente entende que a situação que o Brasil vive é insuportável e precisa ser superada.”

Perguntada sobre quem apoiará na cidade e região na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados, função que exerceu até 2022 e para o qual foi a mais votada na cidade nas eleições de 2018, a prefeita disse ainda não ter uma definição. Até cá, as especulações giram em torno de dois possíveis candidatos pelo PT na cidade: o presidente da Câmara Municipal, o vereador Juraci Sheffer, e a secretária municipal de Saúde, Ana Pimentel.

“Eu não acho que eleição tenha herdeiro procedente. Voto é uma coisa que se conquista no processo contextualizado e histórico de cada eleição. Os dois nomes que você mencionou são duas pessoas muito qualificadas. Eu não tive tempo nascente ano de parar para pensar na disputa eleitoral para o Congresso ano que vem. Não tive mesmo. O que não quer expressar que nós não vamos participar da eleição do ano que vem. Evidente que eu vamos”, afirmou.

Diálogo com todos os setores

Ao término da entrevista exclusiva concedida à Tribuna, a prefeita classificou seu primeiro ano avante do Município porquê “de muita luta e de muito trabalho”, o qual classificou porquê “extremamente muito-sucedido para a cidade”. “A pandemia foi enfrentada de uma forma exitosa com um processo de vacinação muito muito construído e desenvolvido. Nós conseguimos manter uma coisa que estava em processo de falência quando cheguei, que é o sistema de transporte coletivo. Uma explosivo que estava prestes a explodir. Mas nós conseguimos manter a ininterrupção da prestação de serviço, que é uma coisa que não vemos, por exemplo, em Belo Horizonte. Logo, estamos adiante. Nós, inclusive, demos esse passo que vai ter que intercorrer no Brasil inteiro que é o subvenção público à tarifa. Estabelecemos o comitê gestor, que vai permitir que o sistema seja redesenhado”, avaliou.

Entre outros pontos, a prefeita destacou ainda as ações de zeladoria que sua equipe vem colocando em prática nos últimos 12 meses. “A Operação Boniteza é muito importante para a cidade. O desvelo com a infraestrutura urbana melhora o próprio sentimento da cidade com relação a si. Não é só questão de buraco na rua. Era uma questão de falta de desvelo urbano. Logo, nós fizemos uma mediação muito possante em termos de iluminação pública e em termos de desvelo das praças”, avaliou. Margarida destacou ainda a retomada das atividades nos parques do Museu Mariano Procópio e Lajinha e a inauguração do novo parque municipal no macróbio SESC Pousada.

Nós temos trabalhado por todo lado. Temos a Rua de Entreter e uma série de iniciativas que valorizam o muito-estar na cidade. Isso eu acho que nós conseguimos produzir e tudo isso levou também a uma espécie de desarmamento. Quando cheguei, o estado de polarização política parecia exasperado. Com reverência e com muita seriedade, nós conseguimos, hoje, estabelecer diálogo com todos os setores da cidade.”


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