Pimentel diz que primeira-mulher está sendo vítima de equívoco em investigação da PF

Investigadores recolheram documentos em apartamento de Caroline em Brasília Reprodução/Flickr

Com os olhos marejados, o governador de Gerais, Fernando Pimentel (PT), disse, em pronunciamento convocado de última hora neste sábado (30), que o procuração de procura e consumição cumprido ontem, no apartamento da sua mulher Carolina Pimentel, em Brasília (DF), foi expedido com base em uma alegado "absolutamente inverídica". "Carolina está sendo vítima de um erro, de um equívoco, que eu tenho certeza de que será revisto", declarou.

A Operação Acrônimo, da Polícia Federal, investiga a suspeita de um esquema de meandro de recursos públicos e lavagem de numerário. Ontem, na ação, foram presos, além do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT, outras quatro pessoas. Agentes da PF também fizeram buscas num apartamento de Carolina, localizado na Asa Sul, em Brasília, com base em suspeita de que a empresa da primeira-mulher do Estado de Gerais, Oli Comunicação e Imagens, seja "fantasma". Outros alvos foram dois imóveis, em Belo Horizonte, do ex-deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), coligado de Pimentel.

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S governador estava escoltado na coletiva de hoje somente do jurista de Carolina, Pierpaolo Bottini. No início de seu pronunciamento, Pimentel disse que estava ali "não na qualidade de governador, mas porquê cidadão, pai e marido". Justificou a escassez de Carolina no Palácio da Liberdade, uma das sedes do governo estadual, onde foi a coletiva, devido ao pedido médico para permanecer de repouso, pois está prenha. "P meu obrigação prestar contas. Só não fizemos isso ontem porque queríamos ter entrada aos autos do interrogatório. Carolina está partida", informou o governador.

Pimentel ainda comentou que tanto ele quanto a primeira-mulher não acham que houve má-fé ou atitude deliberada da PF na ação. "Respeitamos a operação e a investigação da PF e do Ministério Público. Mas reafirmo minha absoluta persuasão na Justiça brasileira, nas instituições republicanas. Nós estamos sendo vítimas de um erro, e não perco minha fé na democracia e na liberdade de prelo", falou.

Segundo ele, na segunda-feira serão entregues documentos que servirão para excluí-la desse interrogatório, "sem prejuízo de que ele prossiga porquê objeto de que lhe é de recta", ressaltou. "Mas no caso da minha esposa, é um erro clamoroso. Vamos superar isso", completou.

Fonte: R7 - Gerais