O atentado que mudou a segurança da aviação

Em 1988, um avião da Pan Am caia em Lockerbie, na Escócia, matando todas as 259 pessoas a bordo e mais 11 no solo. Uma mala que havia sido transferida de outro voo e estava sem o seu possuinte explodiu, causando a queda. Desde logo, a segurança na aviação passou por mudanças que continuam até hoje.

O que aconteceu?

Em 21 de dezembro de 1988, um Boeing 747 da companhia aérea setentrião-americana Pan Am realizava um voo de Londres (Inglaterra) com rumo a Novidade York (EUA).

Pouco antes de inaugurar a travessia do oceano, uma explosivo acionada por um temporizador explodiu no porão de cargas do avião. A aeroplano estava a respeito de 9,5 km de altitude sobre a cidade de Lockerbie, na Escócia.

O artefato foi confeccionado com um explosivo plástico sem odor, o que dificultava sua detecção. Ele estava dentro de um toca-fitas armazenado dentro de uma mala.

A explosão causou estragos na fuselagem do avião, que se desintegrou no ar. Pedaços do 747 ficaram espalhados por uma espaço de aproximadamente 2 km².

Todos os 243 passageiros e 16 tripulantes morreram na queda. Onze pessoas morreram atingidas por destroços no solo e 21 casas ficaram destruídas.

Porquê a explosivo chegou ali?

A explosivo teria chegado ao avião que caiu em seguida ser transferida de um voo que havia partido de Frankfurt (Alemanha) feito por um Boeing 727. Os passageiros e bagagens foram transferidos para o avião maior, o 747, na Inglaterra, de onde partiriam para Novidade York.

Antes disso, a bagagem teria saído de Mamparra com rumo ao aeroporto na Alemanha. Depois essa lanço, ela viajou desacompanhada, sem registro de a qual passageiro ela pertencia, chegando a Londres e sendo colocada dentro do avião que faria o voo até Novidade York sem nenhuma identificação.

Motivação do ataque

O atentado contra o voo 103 da Pan Am remonta a uma disputa entre os Estados Unidos e a Líbia desde o início da dez de 1980 ao menos.

Em 1981, dois aviões líbios foram derrubados no Golfo de Sidra, na costa da Líbia, por aviões dos EUA. Em 1986, os Estados Unidos atacaram e afundaram barcos sírios na mesma região.

Porquê retaliação, a Líbia teria ordenado o atentado à discoteca La Belle, em Berlim (Alemanha), lugar frequentado por militares dos EUA. Três pessoas morreram e 30 ficaram gravemente feridas.

Em mais uma escalada do conflito, poucos dias depois o ataque à discoteca, os EUA atacaram as cidades de Trípoli e Benghazi, na Líbia. Os bombardeios mataram 39 pessoas, e tinham porquê objetivo expulsar o líder do país, Muammar Kadafi.

Uma das vítimas seria filha adotiva de Kadafi, Hana, de somente um ano de idade. Apesar de ter o corpo exibido para a prelo, muitas pessoas não acreditavam nessa versão da história, alegando que ela, inclusive, seria uma médica formada atualmente.

Décadas depois, o governo líbio organizou um festival batizado em homenagem a Hana. Kadafi sempre dizia que a morte de Hana era um motivo de profunda tristeza para ele e para sua família.

O atentado envolvendo o voo 103 teria sido motivado por essas razões. A maior secção dos passageiros era composta por setentrião-americanos.

Culpados

Investigações inicialmente apontavam que os líbios Abdel Baset Ali al-Megrahi e Lamen Khalifa Fhimah seriam os responsáveis diretos pelo atentado. Ambos eram funcionários do governo daquele país.

Somente em 1999 a Líbia concordou em entregar ambos para um julgamento. A medida ocorreu em seguida negociações para redução de sanções impostas ao país em troca dos dois acusados.

Em seguida um julgamento, Fhimah foi inocentado, enquanto Megrahi foi réprobo à prisão. Em 2009, em seguida ser diagnosticado com um cancro, ele foi solto e voltou para o seu país, onde morreu em 2012.

O governo da Líbia concordou em 2003 em remunerar uma indemnização financeira aos familiares dos mortos no atentado. Em 2004, aceitou remunerar US$ 35 milhões para algumas das vítimas do atentado à discoteca em Berlim em 1986.

Com isso, em 2006, os EUA retomaram relações diplomáticas com o país, depois sanções que haviam sido impostas anteriormente serem abandonadas.

Suspeito recluso em 2022 nos EUA

Um dos possíveis envolvidos no atentado ainda não foi julgado. Abu Agila Masud foi culpado de ser o responsável por confeccionar a explosivo que explodiu no avião da Pan Am.

Em dezembro de 2022, o ex-agente líbio, logo com 71 anos de idade, foi recluso pelo governo dos EUA. Ele agora deve enfrentar as acusações sob a custódia dos setentrião-americanos.

Mudanças nas regras da aviação

O atentado de Lockerbie causou grandes mudanças na aviação mundial. A principal delas se refere ao reforço na segurança e porquê as bagagens são tratadas nos voos.

Uma mala não pode viajar desacompanhada. Caso uma pessoa despache a bagagem, mas não se apresente no avião, ela deve ser retirada para prometer a segurança.

A bagagem só pode viajar sem seu possuidor se ela for despachada porquê fardo. Com isso, ela tem de passar por procedimentos diferenciados de segurança, para prometer que não oferecerá nenhum risco.

Outra situação é em caso de malas extraviadas. Quando uma bagagem se perde de seu possuinte, ela pode viajar sozinha em outro voo, já que a culpa não é do passageiro.

Desde antes do atentado de Lockerbie, algumas dessas medidas já vinham sendo adotadas. Entretanto, depois a queda do voo 103, elas passaram por revisões e se tornaram obrigatórias em várias partes do mundo.

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