Não há recomendação para evitar gravidez, defende Governo

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S surgimento dos casos de microcefalia em bebês nascidos em Pernambuco, e alguns estados do Nordeste, tem preocupado muitas gestantes e mulheres que desejam engravidar. S matéria ganhou maior repercussão depois que o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, teria aconselhado que mulheres do Estado adiassem os planos de gravidez.

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (13), a da Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou que “não há uma recomendação do Ministério da Saúde para evitar a gravidez. As informações estão sendo divulgadas conforme o curso das investigações. A decisão de uma gravidez é individual de cada mulher e sua família”.

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A SES ainda orientou que “até que se esclarecem as causas do aumento da incidência dos casos de microcefalia na região Nordeste, as mulheres que planejam engravidar devem conversar com a equipe de saúde de sua crédito. Nessa consulta, devem estimar as informações e riscos de sua gravidez para tomar a sua decisão”.

Ainda na nota, o Governo de Pernambuco esclareceu que o Estado foi o primeiro a identificar a mudança do padrão da doença no País. Desde o expedido dos profissionais de saúde, as seguintes ações estão sendo realizadas:

1) Criação do Comitê de Operações de Emergências em Saúde (COES), constituído por profissionais de diversas instituições: Ministério da Saúde; Organização Pan-americana da Saúde (Opas); Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC); Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam); Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip); Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD); Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), para discussão dos casos; planejamento das ações e atenção às mães e bebês.

2) Instituição da notificação imediata e compulsória pelos profissionais de saúde, para conhecimento e monitoramento dos casos suspeitos de microcefalia.

3) Elaboração e publicação de protocolo galeno e epidemiológico para orientação dos profissionais das maternidades e unidades de referência. A base desse protocolo está sendo utilizada por outros estados da Federação.

4) Elaboração do protocolo para orientação dos profissionais nos cuidados com as gestantes, com indicação de assistência médica e psicológica.

5) Elaboração de informes semanais sobre a situação e caracterização dos casos notificados e divulgação nos veículos de informação.

6) Definição de referências para o atendimento dos bebês e das mães (HUOC, Imip, Cisam, AACD). De convenção com a premência, serão definidas referências regionalizadas.

7) Investigação epidemiológica, em parceria com o MS e instituições de pesquisa (Fiocruz, Imip, UFPE, USP), em procura da identificação da(s)  provável(is) motivo(s) do aumento do número de casos de microcefalia. 

A Secretaria de Saúde de Pernambuco também reforça as orientações do Ministério da Saúde, divulgadas nesta sexta, para as gestantes:

1 - Devem ter a sua gravidez acompanhada em consultas pré-natal, realizando todos os exames recomendados pelo seu médico;

2 - Não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas;

3 - Não utilizar medicamentos sem a orientação médica;

4 - Evitar contato com pessoas com febre, exantemas ou infecções;

5 - Adoção de medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças, com a eliminação de criadouros (retirar recipientes que tenham chuva paragem e revestir adequadamente locais de armazenamento de chuva);

6 - Proteger-se de mosquitos, porquê manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes;

Com informações da assessoria

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Fonte: LeiaJá - Ciência e Saúde