Musculação para grávidas, é ideal? Porquê devem ser os treinos? – Dietas
Houve um tempo, há décadas detrás, que a gravidez trazia consigo, milhares de limitações. Hoje, sabemos que as mulheres grávidas podem e devem manterem-se em atividade, praticando exercícios e levando sua vida normalmente. Neste contexto, porém, a musculação para gravidas ainda é um tema que gera muitas dúvidas. Ela é permitida e em alguns casos, …
Houve um tempo, há décadas detrás, que a gravidez trazia consigo, milhares de limitações. Hoje, sabemos que as mulheres grávidas podem e devem manterem-se em atividade, praticando exercícios e levando sua vida normalmente. Neste contexto, porém, a musculação para gravidas ainda é um tema que gera muitas dúvidas. Ela é permitida e em alguns casos, …
Houve um tempo, há décadas detrás, que a gravidez trazia consigo, milhares de limitações. Hoje, sabemos que as mulheres grávidas podem e devem manterem-se em atividade, praticando exercícios e levando sua vida normalmente.
Neste contexto, porém, a musculação para gravidas ainda é um tema que gera muitas dúvidas.
Ela é permitida e em alguns casos, até indicada. Porém, isso não significa que a musculação possa ser feita de qualquer forma por gestantes.
Gravidas podem fazer musculação?
Sim! A musculação inclusive ajuda em inúmeras situações, porquê o fortalecimento da região lombar, por vezes, um problema para muitas parturientes.
O treinamento resistido, muito elaborado, traz benefícios para a postura, para o sono, ajuda a fortalecer a lombar e o assoalho pélvico.
Mann e colaboradores (2008) realizaram um estudo com 30 gestantes, que depois a prática de treinamento resistido, obtiveram melhoras em questões porquê melhora do fortalecimento e condicionamento físico universal, melhora da postura, do sono e menor lucro de peso durante a gravidez.
Ou por outra, a prática de musculação por gravidas é uma das estratégias utilizadas para a prevenção de problemas porquê a diabetes gestacional. Ou por outra, ela ajuda na manutenção dos níveis normais de pressão arterial, auxiliando na prevenção da pré eclampsia.
Em um estudo de Dempsey (2005), foi provável estabelecer que mulheres grávidas, que se mantiveram ativas com modalidades porquê a musculação, tiveram até 40% menos chances de desenvolverem pré eclampsia e 50% no risco de diabetes gestacional.
Mas há uma grande intervalo entre alguma coisa ser ideal e o mesmo ser feito de qualquer forma.
O treino de musculação para gestantes deve seguir alguns protocolos e principalmente, ser feito de conformidade com a individualidade de cada pessoa.
Porquê deve ser o treino de musculação para gestantes?
Naturalmente, cada período da gravidez, cada mulher, tem necessidades muito específicas. Neste sentido, é muito importante estabelecer protocolos de segurança, para que o treino seja adequado.
Aliás, a pejada produz uma série de hormônios muito específicos, que devem ter sua ação levada em conta para os treinos.
Um deles é a relaxina, um hormônio que aumente a mobilidade das articulações, justamente para permitir que a pelve se “abra” para o parto.
De forma inadequada, os treinos podem ocasionar lesões, já que o controle do fuso muscular, tendões, ligamentos e outras estruturas, está afetado pela ação deste hormônio.
Por isso, a primeira orientação diz reverência justamente a amplitude de movimento mais controlada, para que se evite lesões.
Aliás, exercícios que envolvam muitos saltos e trocas de direção muito abruptas, também devem ser evitados. Mas cá, cabe muito muito uma conversa com o médico responsável, pois cada caso é bastante pessoal.
Exercícios abdominais em grandes amplitudes, devem ser evitados também. Podemos trabalhar por exemplo, com contrações isométricas e outros exercícios de fortalecimento abdominal.
Agachamentos ou aparelhos porquê o Leg Press, que pressionam a região abdominal, devem ser feitos com mais desvelo e com uma amplitude de movimento mais equilibrada.
No mais, é importante evitar qualquer manobra que traga consigo o risco de quedas, já que estas podem ocasionar uma série de problemas a mulher e ao bebê.
Leia também:
+ Porquê fortalecer a Lombar: 10 Exercícios com e sem aparelhos
Porquê deve estar organizado o treino de musculação de uma mulher prenha?
A depender da período em que a mulher se encontra, é importante estabelecer alguns pontos que podem ou não estar inclusos no treino.
É fundamental o fortalecimento dos músculos do core, já que estes serão altamente solicitados durante todo o processo. Cá entram exercícios específicos e também sinergistas, porquê agachamento, remadas e puxadas.
Nas fases mais próximas ao parto, é interessante dar preferência para exercícios sentados, para evitar quedas.
Conforme a bojo vai crescendo, o fortalecimento da região lombar deve ser feito com mais desvelo. Exercícios porquê a elevação de quadril, são muito importantes.
Evitar muitos movimentos em decúbito ventral (bojo para insignificante), também é importante.
Fora isso, o treino de musculação para gestantes tem de ser funcional. Não ligeiro em consideração fatores estéticos. Estes podem ser trabalhados tranquilamente, depois o parto.
E a intensidade do treino de musculação para gestantes?
Porquê há profundas mudanças hormonais, o treino tem de ser mais ligeiro. Por ligeiro, não entenda sem fardo.
Neste ponto, entra a história da mulher em si. Se ela já era ativa, já treinava, não há premência de reduzir completamente a intensidade e o volume.
Agora, se a gestante é sedentária, comece sempre com muito desvelo no quesito intensidade e volume.
Enfim, as mulheres grávidas só têm vantagens ao realizar musculação com os devidos cuidados. Sempre treine com a orientação de um bom profissional.
Bons treinos!
Cláusula postado primeiro no Treino Rabi
Referências:
Dempsey JC, Butler CL, Williams MA. No need for a pregnant pause: physical activity may reduce the occurrence of gestational diabetes mellitus and preeclampsia. Exerc Sport Sci Rev. 2005
MANN, Luana; Kleinpaul, Julio Francisco; Teixeira, Clarissa Stefani e Konopka, Cristine Kolling, Gravidez e tirocínio físico: uma revisão. www.efdeportes.com/Revista do dedo-Buenos Aires-Ano 14- Nº 133, Junho de 2009.
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