Minas Gerais registra primeira morte de policial militar pelo coronavírus

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Vítima estava internada no hospital Belo Horizonte e atuava em Santa Luzia, na região metropolitana; corporação lamentou o óbito e declarou ainda que todas as medidas para evitar a contaminação de outros policiais foram tomadas

A primeira morte de um policial militar em Minas Gerais provocada pelo coronavírus foi confirmada neste sábado (20). Conforme a corporação, a vítima atuava em Santa Luzia, na região metropolitana, e estava internada no Hospital Belo Horizonte, no bairro Cachoeirinha. A PM não informou a idade do policial e nem se ele estava no grupo de risco da doença. 

"A Polícia Militar de Minas Gerais lamenta profundamente o falecimento do militar que estava avante das ações e operações realizadas em Santa Luzia e que, junto à tropa do Batalhão em que servia, lutava em obséquio da sociedade. O militar honrou seu compromisso de tutelar a sociedade, mesmo com o sacrifício da própria vida. Hoje, enterramos um herói que combateu o bom combate e cumpriu a sua missão", declarou em nota.

A corporação ainda frisou que foram prestadas todas as assistências possíveis para o tratamento do militar. "Cabe ressaltar ainda que outras comorbidades do militar também eram tratadas e acompanhadas pela corporação, que permanece assistindo à sua família e prestando toda assistência a ela devida", acrescenta.

Prevenção contra a Covid-19

Em seguida um teste confirmar que o militar foi contaminado pela doença, a PM garantiu que tomou todas as medidas sanitárias necessárias no batalhão que a vítima trabalhava para evitar a propagação da Covid-19 em outros servidores. Um das ações foi a limpeza de todo o espaço. 

Desde o início da pandemia, em março, os policiais mineiros recebem máscaras e álcool 70%. "Ou por outra, há divulgação manente para toda a tropa de vídeos com orientações a reverência da limpeza não só da viatura policial, mas também da assepsia de todo fardamento dos militares", enfatiza a nota.

A corporação lembrou ainda que, mesmo com o progressão da doença em todo o Estado, "continuará envidando esforços para proteger a sociedade, honrando o juramento de defendê-la, mesmo com o sacrifício da própria vida".

 


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