Influenciador do “sextou” arrecada R$ 2,6 milhões para vítimas da chuva

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O influenciador do dedo Henrique Costa Ferreira, de 46 anos, mais publicado porquê Henrique Maderite, se tornou um fenômeno de popularidade nas redes sociais pelo “Sextou”. Mas a sua força junto aos, hoje, 790 milénio seguidores, ficou mais clara quando conseguiu, em uma rápida campanha beneficente, receptar mais de R$ 2,6 milhões em doações para ajudar as vítimas das chuvas em Minas Gerais.

Foi, até agora, o ponto eminente da trajetória desse mineiro, que, ainda antes de permanecer famoso, começou a invocar a atenção por meio de mensagens engraçadas enviadas a amigos, que vazaram na internet e se espalharam por Belo Horizonte. Hoje, ele se destaca com a irreverência de quem incentiva as pessoas a penetrar a primeira a cerveja partir do meio-dia de sexta-feira, antecipando o término de semana.

Isso ocorreu depois que o carisma de Maderite motivou a Läut Beer, de Novidade Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, a convidá-lo para se tornar parceiro da marca em janeiro de 2021. E com ele porquê garoto-propaganda, a cervejaria aumentou a exposição no mercado e ajudou a tornar divulgado o varão que em todas as sextas-feiras posta um vídeo em seu Instagram no qual diz: “Pode olhar aí, ‘mei-dia’. Quem fez, fez. Quem não fez, não faz mais… Sextou, bebê”.

Com a popularidade em subida, o influenciador do dedo resolveu promover uma campanha para ajudar as vítimas das chuvas que castigaram Minas Gerais na viradela de 2021 para 2022. Iniciada às 12h de 14 de janeiro, quando divulgou o seu “sextou” solidário, a iniciativa arrecadou R$ 2.612.796,36. E ainda mais de 800 toneladas de donativos.

Em entrevista ao Guia, Maderite comentou sobre a muito-sucedida campanha do “sextou”, que beneficia 12 cidades mineiras prejudicadas pelas recentes enchentes. São elas: Novidade Lima, Rio Supra, Raposos, Itabirito, Sabará, Brumadinho, Mário Campos, Governador Valadares, Betim, Juatuba, Santa Luzia e Jequitibá.

“Estou me sentindo a pessoa mais feliz do mundo, estou fisicamente e emocionalmente cansado, mas nunca me senti tão feliz na minha vida”, ressalta o influenciador do dedo, pai de três filhos: Juninho, de 25 anos, Ana Clara, de 22, ambos frutos de seu primeiro enlace, e Estela, de 7, filha de Fernanda, sua esposa, que está participando ativamente da  campanha beneficente e antes teve papel fundamental para que o marido desse os primeiros passos para se tornar um fenômeno das redes sociais.

A campanha, intitulada “Sextou Solidário, S.O.S. Minas Gerais”, foi realizada por meio do site “Quem Fez, Fez“, no qual estão sendo publicadas as prestações de contas, com as notas fiscais dos eletrodomésticos, camas e colchões comprados com o numerário das doações e que estão sendo revertidos para as vítimas das enchentes.

Maderite revelou ao Guia que uma equipe de 45 voluntários ajuda nas entregas. E ele também marca presença nas casas de pessoas prejudicadas pelas chuvas em Minas. Neste sábado (29), por exemplo, promete estar presente em visitas às residências afetadas no município de Santa Luzia, apesar do  “sextou” que vai publicar em seu Instagram ao meio-dia desta sexta-feira.

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Confira na entrevista mais detalhes da campanha liderada por Maderite e da trajetória do influenciador do dedo:

A campanha que você promoveu arrecadou mais de R$ 2,6 milhões e 800 toneladas de donativos em 3 dias e 4 horas. Por que você acredita que a iniciativa fez tanto sucesso? A sua popularidade nas redes sociais pesou muito para isso?
Acho que o sucesso aconteceu porque foi uma campanha um, pois não teve pedestal de emissora de TV, de político, de prefeitura ou de governo para promovê-la. Não teve nenhum patrocínio para fazer essa campanha e isso ajudou a sensibilizar muitas pessoas em meio a um momento tão difícil para tantas famílias que foram afetadas pelas chuvas em Minas Gerais.

A teoria de promover a campanha foi exclusivamente sua? Porquê morador de Novidade Lima, você viu de perto o drama de muitas famílias que foram afetadas pelas chuvas?
A teoria foi minha, a gente mora em uma cidade que foi muito atingida pela chuva. E a gente não ficou confortável (no último dia 14) de fazer um “sextou” rindo enquanto todo mundo estava sofrendo à nossa volta. Inicialmente, a gente tinha cadastrado 11 cidades beneficiadas pela campanha, mas já passamos para 12. Eu, meus filhos e minha mulher estamos visitando moradia por morada (das moradias prejudicadas pelas enchentes). Meu fruto mais velho, por exemplo, ficou responsável por uma cidade, Mário Campos, e a minha filha do meio ficou responsável por uma outra, Sabará. E a ajuda emergencial, que se labareda comida, chegou muito rápido.

E quais são os produtos que estão sendo distribuídos para pessoas que perderam os seus pertences nestas últimas enchentes em Minas?
A gente já tinha pensado nos kits para doação, que contam com uma geladeira, um fogão, um colchão e uma leito. Compramos milénio de cada. E aí você me pergunta: ‘Porquê vou atender mais de 1.000 famílias afetadas pelas chuvas com esse kit’? É que muitas não precisam de um kit completo com todos esses itens. E alguns deles podem ser repassados para outras famílias cadastradas na campanha.

Porquê você se sente ao ver tanta gente beneficiada por essa campanha?
Estou me sentindo a pessoa mais feliz do mundo, estou fisicamente e emocionalmente cansado, mas nunca me senti tão feliz. Estamos fazendo todas as etapas da campanha. Arrecadamos o moeda doado e com ele compramos eletrodomésticos, camas e colchões em uma exigência muito boa de preço. Conseguimos gente para emprestar galpão e vigilar as coisas, porque isso não é barato, e gente para transportar tudo isso. Poder ajudar as pessoas é muito gratificante.

Com todo o sucesso que faz nas redes sociais porquê influenciador do dedo, você ainda tem tempo para desempenhar o papel de sócio de uma construtora? Quantos acordos de patrocínio você possui?
Sou sócio de uma construtora junto com o meu irmão e o meu fruto. Mas, com leste meu envolvimento nas redes sociais, eles é que tomam conta da construtora. Hoje, porquê influenciador do dedo, tenho 12 contratos assinados por um ano e mais ou menos uns 30 pontuais.  

Essa campanha angariou muitos recursos em um tempo reduzido. Por que o período de doações foi encerrado depois 76 horas?

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Quando fechamos a campanha, a gente tinha 886 páginas de extrato bancário. Do valor totalidade arrecadado, nós tivemos mais de 30 milénio movimentações de Pix, o que deu uma média de R$ 70 doados por pessoa. As doações vieram do Brasil inteiro. Estamos fazendo um mapeamento das regiões que doaram e vimos que tivemos doações de pessoas de todas as capitais do Brasil. Foram 76 horas de campanha e o movimento financeiro e o volume de doações foram tão grandes que concluímos que já era hora de fechar a campanha para poder comprar as coisas, organizar e partilhar as doações. E não perder o controle disso.

Porquê foi provável fazer o armazenamento e distribuição dos donativos e eletrodomésticos comprados para serem doados?
Conseguimos parceiros para tudo. Para estocar, eu tenho o Gustavo Gati, que é uma pessoa fundamental neste nosso projeto. Ele disponibilizou um galpão de 10 milénio metros para a gente poder vigiar as coisas, conseguiu uma transportadora, a JFW, que está ajudando também, e estamos trabalhando com 45 voluntários. E temos uma previsão de conseguir terminar de entregar tudo em até 30 dias para as famílias que se cadastraram na campanha receberem as doações.

Hoje você tem 790 milénio seguidores no Instagram e se tornou um fenômeno de popularidade nas redes sociais com o “sextou”. Por que você acha que se tornou tão popular?
Vamos para 800 milénio seguidores até amanhã (esta sexta-feira) e o desenvolvimento é de 20 milénio por semana. Eu acho que a turma gostou porque não sou um personagem, sempre fui assim. Sempre “sextei”, mas não de forma irresponsável. Sempre fiz isso para falar para a turma que é preciso relaxar no término da semana, e gostaram da empatia que eu acabei criando.

Porquê surgiu a teoria dos bordão de suas postagens, o “sextou”? 
Essa teoria do “sextou” surgiu da minha cabeça mesmo e é justamente para poder falar com o povo, que teve a semana inteira para fazer as coisas e não fez. E na sexta-feira, depois de “mei-dia”, vai querer fazer? Se alguém se aproximar de você para oferecer negócio na sexta depois do “mei-dia”, pode ter certeza de que é golpe ou pirâmide (risos).

Porquê é a sua rotina porquê influenciador do dedo? E hoje você pode manifestar que esta é a sua principal ocupação?
Hoje é a minha profissão, o que faço na vida hoje. Eu gravo, faço pregão, reunião com a turma do marketing, o meu dia é ocupado quase por 17 horas com isso. Além de tudo isso, eu ainda bebo (risos). Mesmo com tudo isso, eu arrumo um tempo para tomar uma cerveja.

Porquê começou a sua vida porquê influenciador do dedo?

Tudo começou com a Läut Beer. Foi a minha primeira parceira. Eles me contrataram em um boteco. Chegou o JP (João Paulo Anchieta), que cuidava da secção de marketing da Läut, e me perguntou se eu poderia fazer para eles aquele meu ‘sextei’ tomando a cerveja deles. Aí eu perguntei: “E o que vou lucrar com isso?” Aí ele me disse: “Vou te remunerar para você fazer isso”. Aí pensei e falei: “Uai, logo eu faço”. Eu fiz e depois disso aquele foi o final de semana que eu mais bebi na minha vida. Eu não postava esses vídeos com frequência, mas fiz para a Läut e depois fiquei esperando para saber se eles tinham gostado. Imaginei que eles não tinham gostado, mas na terça-feira me ligaram dizendo que queriam fechar um contrato comigo. E agora, toda sexta-feira, eu dou um ósculo na minha mulher e depois vou ingerir para trabalhar. Eu lembro até do dia em que eu falei para a minha mulher que ela reclamava que eu iria encetar a ingerir na sexta-feira “mei-dia”, mas que agora iriam me remunerar para eu fazer isso (risos).

E porquê você conseguiu crescer tão rápido porquê influenciador do dedo?
Tenho uma filha de 22 anos e a Nanda, minha esposa, que já foi jornalista, que começaram a me ajudar. E a gente começou a seguir uma risca, a publicar, mas sem deixar o trabalho da construtora de lado, pois antes eu não poderia viver somente da renda de influenciador do dedo. Mas a gente foi crescendo e hoje tenho 12 pessoas que trabalham diretamente para mim. Hoje é o JP, a dependência dele é que cuida disso. Ele tem videomaker, um monte de gente para fazer edição etc.

A pandemia atrapalhou o incentivo que você sempre faz às pessoas ao pedir para elas abrirem uma cerveja e curtirem o final de semana a partir do meio-dia de sexta-feira? Em meio a nascente cenário de crise financeira e sanitária, você se preocupa ou vê a premência em incentivar o consumo de cerveja de forma responsável?
De indumentária, bares e restaurantes sofreram um impacto violento com essa pandemia, mas o consumo interno aumentou muito, de supermercados e distribuidoras. De certa forma, logo, uma coisa supriu a outra. Eu sempre fazia o “Sextou” dentro da minha mansão. Também porquê todo mundo estava dentro de moradia, eu também estava dentro da minha. Eu acho que agora nós chegamos em um ponto no qual, de veste, estamos muito preocupados com a nossa saúde. Eu sempre me preocupei, praticando esporte, andando de bicicleta… Eu não tenho tendência a falar de cerveja sem álcool, por exemplo, mas tudo que faço sei que agora é um exemplo muito grande. Hoje, eu não saio de morada de carruagem nunca para reunir para ingerir, para fazer farra, com um monte de gente. Sem chance de fazer isso.

Hoje você tem até linhas de produtos com o seu nome, porquê canecas e bonés. Fale um pouco sobre essas suas parcerias atuais.
Eu lancei bonés porque sempre faço os vídeos com eles. Minha filha e esposa tiveram a teoria de nós comprarmos 300 bonés e de colocar as minhas frases neles. E quando lançamos as vendas, acabamos vendendo 5.100 bonés em dois dias. Tem copo térmico também nesta minha risco de produtos e até um suplemento, que se labareda “HJ (Hoje) Pode”.

E neste final de semana, vai poder “sextar” a partir do meio-dia de sexta e só voltar a trabalhar na segunda?
Normalmente eu poderia fazer isso, mas no sábado vou escoltar uma primeira entrega de donativos na cidade de Santa Luzia.


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