Entenda porquê foi desenvolvido o passaporte da vacina europeu

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Plataforma do dedo que visa concentrar a informação de saúde para os viajantes europeus está pronta

Prazo limitado, videoconferências com 30 países e um mar de incertezas foram os desafios enfrentados por uma equipe de engenheiros, coordenados a partir da Alemanha, para conceber um certificado sanitário europeu que permita um verão sem fronteiras.

Em seguida 10 semanas de trabalho, “você se sente aliviado, mas também jubiloso e orgulhoso” ao ver leste trabalho realizado pela Percentagem Europeia, explica à AFP Josef Lieven, codiretor do projeto no grupo germânico T-Systems, associado ao seu compatriota SAP, profissional em softwares.

A plataforma do dedo que visa concentrar a informação de saúde para os viajantes europeus está pronta. Sete países da União Europeia (UE) começaram a enunciar seus primeiros certificados na terça-feira (Bulgária, República Tcheca, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Croácia e Polônia). O lançamento universal está programado para 1º de julho.

“Criamos uma solução na Europa que outros países, também avançados tecnologicamente, ainda não têm”, diz Lieven.

As negociações europeias foram difíceis para entender um consonância entre os Estados-membros sobre nascente instrumento generalidade. Em 20 de maio veio a aprovação.

O grupo de engenheiros começou a trabalhar em abril com “pressão devido ao pouco tempo disponível” para o conseguir antes do verão e da retomada do turismo na UE, explicou o engenheiro. 

“Começamos a codificar, mas persistia a incerteza sobre a evolução do contexto político”, lembra Lieven.

Torre de Babel

Um telefonema com o gestor do projeto na Percentagem, todas as manhãs, possibilitou o estabelecimento de metas diárias. A equipe do SAP e do T-Systems, filial da Deutsche Telekom, se reunia ao meio-dia.

Em 10 grupos autônomos, quase 50 pessoas rabalharam neste instrumento, de quem coração é um código QR, com assinatura eletrônica, legível nos 27 países da UE, Islândia, Noruega e Liechtenstein.

Outro duelo: encanar as trocas durante as videoconferências semanais com 130 participantes de 30 países e em grupos de bate-papo por meio do app de mensagens instantâneas Slack. 

Esse fusão também tinha suas vantagens: “às vezes recebíamos perguntas e os desenvolvedores de outros países respondiam” com sua solução, conta Lieven. 

O investigador da computação já havia ajudado a conectar os vários aplicativos nacionais de rastreamento de saúde criados durante a pandemia.

O trabalho no passaporte sanitário “é semelhante, mas ainda um pouco mais multíplice, porque a disposição dos países em participar desde o lançamento foi muito possante”, afirma.

Três semanas cruciais 

As últimas três semanas - as mais estressantes - serviram para estabelecer a relação, país a país, entre os sistemas nacionais e os servidores europeus, e para fazer testes detalhados.

Mas dificuldades foram registradas: no primeiro teste universal, em 10 de maio, os dois países planejados ainda não estavam preparados. 

“Não tínhamos ninguém com quem fazer o teste”, lembra ele. “Foi uma surpresa”.

Mas “a partir do segundo dia, terça-feira, tudo deu patente” e em três semanas mais de 20 países foram conectados.

Porquê acontece com qualquer grande projeto de TI, “ainda há um pouco de trabalho a fazer” e os bugs não são descartados nos primeiros dias, mas Josef Lieven, depois semanas “exaustivas”, tem a sensação de ter cumprido seu obrigação. 

O projeto tem um charme peculiar, segundo ele, “porque nós mesmos somos os beneficiários”.

Ele pensa no fruto, que vive na Dinamarca: “Quando vier da próxima vez, poderá viajar com mais facilidade graças ao certificado do dedo”.

 


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