Dólar tem novo dia volátil e fecha em subida com vacina

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O dólar operou em momento distintos nesta terça-feira, 8, caindo pela manhã, com ingressão de fluxo extrínseco, até a mínima de R$ 5,06, e voltando a subir pela tarde, quando foi a R$ 5,13 e o real passou a operar descolado de seus pares, porquê o peso mexicano. Profissionais das mesas de câmbio relatam que começou a tarar nas cotações um fator novo, as dúvidas sobre o processo de vacinação em tamanho no Brasil contra a covid-19, que ficaram aparentes na tarde de hoje em seguida uma reunião do governo com governadores. Aliás, os ruídos fiscais voltaram desde ontem a lucrar força e crescem os temores sobre o encaminhamento do ajuste fiscal em 2021, hoje em meio à rumores de pressão para prorrogação do auxílio emergencial e do estado de calamidade. No fechamento, o dólar à vista terminou em subida de 0,15%, cotado em R$ 5,1275. O dólar horizonte para janeiro encerrou com subida de 0,32%, a R$ 5,1165.

Operadores ressaltam que a indefinição sobre a vacinação e o ajuste fiscal acabaram ajudando a desencadear um movimento de realização de ganhos, depois as quedas recentes do dólar, que até ontem no início da tarde chegavam a 7% em 30 dias. A liquidez mais fraca do mercado desde ontem contribuiu para a maior volatilidade, destaca o patrão da mesa de câmbio da Terreno Investimentos, Vanei Nagem.

"A gente fica surpreso que o Brasil não consiga apresentar um projecto que ataque o fiscal de maneira crível", destaca o gestor Carlos Woelz, da Kapitalo. "O governo não está falando porquê vai ser o ajuste e tem ainda discussão atual de aumentar os gastos", disse ele em evento do Itaú hoje. Woelz vê que o real subvalorizado, em alguns casos, 20%, considerando diversas métricas, porquê o diferencial de juros e a balança de pagamentos. Mas para a moeda brasileira voltar para preços mais justos, o ponto principal é a melhora fiscal. "Precisa ter somente um projecto e vontade de seguir o projecto."

O sócio da Verdejante Asset Management, Luis Stuhlberger, no mesmo evento, destaca que a questão fiscal é um limitador para a melhora do real, com dólar ainda operando supra do preço justo no Brasil, que seria na mansão dos R$ 4,20. Para o gestor, o presidente Jair Bolsonaro acaba ficando "premido" para gastar mais, ainda que seja para furar de forma temporária o teto de gastos. Mas Stuhlberger alerta que se o governo furar o teto em 2021 seria muito ruim, mesmo que isso seja feito de forma provisória. Neste caso, a descrédito cambial se acentuaria, levando os juros mais longos para patamar superior ao atual, que já estão altos. "O Brasil sempre foi muito gastador."

Além da questão fiscal, um projecto de vacinação para o coronavírus no Brasil começou a entrar no radar dos investidores, num momento em que outros países começam seus processos. O Reino Unificado deu a largada hoje. O estrategista-dirigente de investimento na América Latina da BlackRock, Axel Christensen avalia que a distribuição eficiente da vacina contra a doença deve estimular uma recuperação do incremento das diversas economias, por isso a preço do tema. "As notícias positivas sobre as vacinas são importante divisor de águas", afirmou o estrategista da BlackRock.


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