Corpo de jovem é liberado pelo IML de BH seis meses depois morte – Notícias
Em seguida quase seis meses de espera, o corpo de Débora Cristina Gonçalves Dias, cabonizado depois ela ser morta a tiros aos 19 anos em Taquaraçu de Minas, a 60 km de Belo Horizonte, foi liberado pelo IML (Instituto Médico Lítico) da capital e pode ser sepultado.
A lentidão foi causada pelo defeito no quantificador de DNA, aparelho usado para identificar vítimas quando não é provável a confirmação por papiloscopia ou por revista da arcada dentária.
A mãe de Débora, Adinalva Gonçalves, conta que o corpo foi liberado e sepultado no início do mês de julho. A mulher afirma que só depois a notícia ir ao ar que o problema foi resolvido.
— Foi depois que eu chamei a reportagem que descobriram que o equipamento estava estragado e fizeram o examinação de DNA nela.
A filha de Adinalva estava pejada de sete meses. Nesta quinta-feira (29), a mulher foi até o setor de Assistência Social da Prefeitura de Santa Luzia, na região metropolitana, para tentar liberar o corpo do neto para ser enterrado. Segundo Adinalva, o inspecção de DNA do feto também ficou comprometido pelo equipamento danificado.
— Eles não tinham certeza se o feto era dela, os policiais disseram que o feto foi encontrado em Caeté. Porquê ele foi encontrado lá se minha filha foi morta em Taquaraçu de Minas.
A morte
Debora Cristina Gonçalves Dias e o namorado foram mortos a tiros no dia 19 de janeiro deste ano. Os corpos foram encontrados em uma estrada de terreno em Taquaraçu de Minas. O par teria pedido uma corrida por aplicativo e mudado o trajectória durante a viagem, depois receberem uma relação. De convénio com a Polícia Militar, o veículo foi ladeado e um varão atirou várias vezes contra as vítimas.
O motorista de aplicativo conseguiu evadir e chamou a polícia. O carro foi totalmente queimado e dentro dele estavam Débora e o namorado. A mãe da vítima acredita que o branco dos criminosos era o varão e pede justiça.
— Só quero enterrar o fruto e quero que a polícia faça a secção dela. Minha filha não merecia isso não.
A Polícia Social informou, em nota, que o questionário sobre o delito já foi concluído e guiado à Justiça.
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