conheça espécies em extinção no BR
Nesta segunda (22) é comemorado o Dia Mundial da Tartaruga, com o intuito de refletir sobrae a premência de preservação destes seres. Isto porque, das 36 espécies existentes no Brasil, cinco estão em extinção.
Segundo a bióloga e coordenadora do curso de Ciências Biológicas da UNG, Letícia Sueiro, as tartarugas representam três grupos diferentes de répteis chamados de "Testudines" ou "Quelônios". Jabutis são tartarugas terrestres e os cágados são semi aquáticos. Já entre espécies aquáticas, temos as as tartarugas marinhas e as de chuva gulosice. As principais diferenças entre elas são, além do habitat, também o formato do casco e das patas.
“Nas tartarugas aquáticas, as patas estão adaptadas para natação - porquê remos. Já os cágados, possuem casco mais achatado e o formato das patas são diferentes, possuem dedos com membranas para otimizar os movimentos feitos na chuva. Por sua vez os jabutis, que são as tartarugas terrestres, possuem as patas mais robustas - com patas traseiras em formato cilíndrico e as dianteiras têm escamas grossas e são muito curvadas”, explica Sueiro, que também é idealizadora e gestora da @Bioprospera, assessoria e consultoria em Ciências.
Extinção
Atualmente, de congraçamento com critérios do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de extinção (ICMBio/MMA) e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), existem cinco espécies de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção no Brasil: Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta); tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata); tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea); tartaruga-verdejante (Chelonia mydas); e tartaruga-de-epiderme (Dermochelys coriacea).
Um dos principais fatores que levam as tartarugas marinhas à extinção é o descarte incorreto de lixo: “O descarte incorreto de resíduos é um problema global e afeta toda a biodiversidade. Para as tartarugas, principalmente as aquáticas, os resíduos descartados chegam aos rios e oceanos e podem ser facilmente confundidos com iguaria e serem ingeridos pelas tartarugas - veste que pode levá-las a óbito em pouco tempo. Ou por outra, elas podem permanecer enroscadas ou impactadas pelos resíduos maiores”, diz a professora, doutora em Ciências Biológicas.
Ela ainda lembra sobre as formas de ajudar na proteção da espécie : “elegendo representantes comprometidos com políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável; apoiando projetos que zelam pela nossa biodiversidade; conhecendo e respeitando nossa biodiversidade com atitudes mais sustentáveis - porquê um consumo mais inteligente, que leva por exemplo, à uma menor geração de lixo”, finaliza Sueiro.
Por Maria Eduarda Veloso
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