Bruna Marquezine em Vou Nadar Até Você: “Quero ser lembrada por minha arte” – 05/03/2020

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Os olhos de Bruna Marquezine brilham quando ela fala sobre sua estreia no cinema com o drama Vou Nadar Até Você. É um movimento quase músico: ela gesticula mais, as mãos seguindo o ritmo das palavras, o conjunto traduzindo uma paixão que agora chega à tela grande. Um processo que, por sinal, levou murado de quatro anos para permanecer pronto. Bruna rodou o filme do diretor Klaus Mittledorf em 2016, abraçando o papel de Ophelia, uma jovem em procura do pai que nunca conheceu, um fotógrafo teuto que volta a Brasil - e ela decide empreender sua procura a nascido!

Falar sobre seu ofício, por sinal, é combustível para a atriz de 24 anos, e o exalo me fez questionar por que ela não tem uma rima de projetos a seus pés para lucrar de vez o cinema! Foi o que tentei interpretar no papo a seguir, em que Bruna Marquezine fala sobre a exaustão trazida pelo trabalho pesado em novelas, a surpresa em se ver pela primeira vez projetada em uma tela, o modo porquê lida com a notoriedade e a paixão por Greta Gerwig! Fica a dica para os produtores de elenco gringos...

Bruna Marquezine surge nadando (!!!) em Vou Nadar Até Você - Elo Company/Divulgação

Bruna Marquezine surge nadando (!!!) em Vou Nadar Até Você

Imagem: Gavinha Company/Divulgação

Bruna, porquê foi a decisão de finalmente fazer cinema nesse momento de sua curso?
Alguns motivos. O principal foi a falta de oportunidades mesmo. De papéis, de convites. Junto com isso, eu por muitos anos emendei uma romance na outra, logo eu tive pouco tempo de ir arás de projetos, fazer testes, conversar com amigos diretores. Foram os fatores principais que impossibilitaram que eu fizesse filmes antes.

Você estava feliz fazendo só novelas, te satisfazia porquê artista?
Quando eu fiz a série Zero Será Porquê Antes, foi minha experiência mais próxima ao cinema. A gente rodava tudo com uma câmera só, era uma pegada dissemelhante. E ali eu já estava entrando num quadro de exaustão, física, mental e emocional. Romance exige muito, pede muito estabilidade para gravar treze, quatorze horas por dia, de trinta a quarenta cenas, oscilando emoções e abdicando da sua vida pessoal, da sua vida social. Foi aí que eu comecei a me preocupar porque não queria descontar em meu paixão pela arte...

Deve ser complicado pensar em pensar em seu personagem quando se grava treze horas por dia.
E pensar também nas cenas do dia seguinte, porque o processo não para! Eu não digo isso de forma pejorativa, mas o trabalho se torna um pouco mais raso. A gente usa técnicas e estratégias para entregar da melhor forma provável, mas temos de fazer isso em menos tempo e menos pujança, ao mesmo tempo que temos de produzir muito mais em um período mais limitado. Uma obra fechada é muito dissemelhante, com tempo para aprofundar, para saber todo o círculo de um personagem, não existem imprevistos ou mudanças bruscas. É provável dar mais camadas, mais elementos, a construção é mais completa. Isso é extremamente prazeroso, principalmente quando se faz uma detrás da outra. Mas eu valorizo muito a romance, é alguma coisa culturalmente muito possante para o nosso povo e eu acho isso incrível! Muita gente diz que romance vai rematar, e eu espero que não porque faz secção de nossa cultura! Só que eu também sinto a premência de explorar novos formatos.

Bruna Marquezine descansa em um lugar super seguro em seu primeiro filme.... - Elo Company/Divulgação

Bruna Marquezine descansa em um lugar super seguro em seu primeiro filme....

Imagem: Gavinha Company/Divulgação

O roteiro de Vou Nadar Até Você já sugeria uma filmagem mais complexa, totalmente centrada em você. Porquê foi essa mudança de ritmo em seu método de conceber o personagem?
Eu estava muito a término de fazer, muito disposta. Logo tudo era... bom! (risos) Tudo era positivo! A experiência de viajar com uma equipe é extraordinária, além de tudo que é construído fora das filmagens. Foi minha primeira experiência real com cinema. Eu brincava com o (produtor Luciano) Patrick, que não interessa se o filme vai fazer sucesso, essa experiência já é válida. Era a mesma sensação que eu tive fazendo a série. Era tudo novidade e tinha um sabor gostoso.

Você construiu sua curso na TV, vendo sua imagem em morada. Porquê foi esse momento de sentar em uma sala escura, o projetor vincular e de repente você está lá em cima?
Foi muito doido. O filme foi gravado em 2016. Opa, foi filmado em 2016!

"Gravado" é bom, heim!
(risos) O vocabulário da pessoa que fez romance por quinze anos... Logo, filmamos em 2016 e eu assisti pouco antes de a gente ir ao Festival de Gramado ano pretérito. Numa tela grande, mas não era uma tela de cinema. A primeira vez para valer foi mesmo em Gramado com meus pais do meu lado. Mas graças a Deus eu tinha testemunhado antes, porque eu queria olhar a reação da minha mãe me vendo em tela grande! Quando eu assisti ao filme antes do festival já estava na reta final da última romance que eu fiz, também num lugar um tanto cansada emocionalmente, pessoalmente, mentalmente, fisicamente por conta do desgaste, mais toda a fardo da vida pessoal. Eu estava um pouco desanimada. Mas foi engraçado, porque quando eu terminei de ver, até com a diferença de tempo entre filmar e testemunhar ao filme pronto, enxerguei outra pessoa do que quando a gente rodou. Eu vi com um distanciamento e foi muito prazeroso! Terminou e eu estava emocionada de verdade. Eu pensei que não me interessava o que fossem descobrir, se eu fui muito ou não, dane-se! Eu paladar tanto do que eu faço que mesmo com todo o cansaço veio porquê um sopro. Foi muito bom. Todo o processo foi emocionante, até quando aprovava cada edital. Era a emoção em fazer alguma coisa que fica para sempre! Por mais que a TV hoje em dia ainda fique.

É difícil alguém voltar a uma obra que tem duzentos capítulos...
Sim, exatamente! E o cinema tem isso, essa sensação, de que é eterno. E é uma obra que eu vou mostrar a meus filhos, além do valor de ter sido meu primeiro filme.

O diretor Klaus Mitteldorf na mira das lentes de Bruna no set do filme - Elo Company/Divulgação

O diretor Klaus Mitteldorf na mira das lentes de Bruna no set do filme

Imagem: Gavinha Company/Divulgação

Você é muito sátira de você mesma?
Muito! todo! Eu sou minha pior sátira, a mais cruel.

Quando você assistiu a Vou Nadar Até Você, quatro anos depois de filmar, ficou pensando no que teria feito dissemelhante?
A primeira vez foi meio... Eu não sabia nem o que esperar! Conversei muito com toda a produção durante toda a edição, e foi um processo demorado até chegar a essa versão. Logo eu fui muito de coração descerrado. Já em Gramado eu passei a sessão inteira olhando pros meus pais e também para a tela pensando, "hmmm, não". (risos) Ihhh, ok! Hmmm, tomara que ninguém repare! (mais risos)

No Brasil muitas vezes as pessoas confundem o artista com a notoriedade. E você vive no holofote há muito tempo. Te incomoda às vezes as pessoas não olharem para seu trabalho e ficarem preocupadas com você e com o que você faz?
Já me incomodou, sem incerteza. Eu conversei sobre isso ontem com o Maurinho Mendonça, e a gente estava falando sobre rede social e eu disse que criei uma armadura, uma casca. Agora meu questionamento nem é mais com o olhar alheio, e sim se é saudável ter criado essa barreira, de uma forma que zero mais me impressiona, incomoda ou choca. Talvez sim, talvez não, porque eu acho que pode ser negativo permanecer tão fria, tão distante. Mas de alguma forma me protege, porque há muito tempo em entendi que eu não tenho controle. E não adianta preocupar com o que não temos controle. Eu não escolhi ser uma pessoa super exposta, as coisas aconteceram muito naturalmente e eu não contribuí para muitas das coisas que me tornaram essa notoriedade. Pelo contrário: a minha robustez, meu foco sempre foi na secção artística. Mas essas coisas aconteceram e tem seu lado positivo. É muito ruim essa premência do ser humano em rotular as pessoas, porquê eu fui e talvez ainda seja um pouco. Porquê "atriz de televisão", "atriz de romance", uma "artista popular", uma "pessoa de publicidade". Existe um estabilidade que pode ser saudável e uma coisa não anula a outra. É óbvio que eu quero ser lembrada pela minha arte, não pelo look do dia ou pela campanha xis ou pelo relacionamento tal. Eu sempre tentei manter minha vida pessoal o mais privada provável, mas não é uma escolha se vai transpor uma notícia ou não... Mas para muita gente parece que é! Quando eu entendi que tudo isso estava além do meu controle parei de me cobrar um pouco e fui descobrindo porquê me proteger para não suportar com isso. As pessoas vão confiar no que elas querem e eu vou continuar agindo porquê eu acho correto e expondo o que eu acho que acrescenta, que é a minha arte!

Bruna Marquezine em terra firme (!!!) em Vou Nadar Até Você - Elo Company/Divulgação

Bruna Marquezine em terreno firme (!!!) em Vou Nadar Até Você

Imagem: Gavinha Company/Divulgação

Você tem qualquer outro filme a caminho? Quatro anos é muito tempo sem filmar!
É muito tempo! Fiz outra romance depois, mas eu estou muito a término de cinema, já estou com os dois pés lá! Tenho um projeto que é porquê se fosse cinema, mas é uma série. Só que esse ano com certeza eu volto a um set de filmagem.

O que te encanta no cinema?
Eu palato de ver de um tudo... Mesmo! Os meus filmes preferidos são os filmes que.. Olha, é muito difícil falar sobre meus filmes preferidos! (risos) Eu tenho uma lista que é tipo comfort food...

Tipo Friends pra muita gente.
Tipo Friends pra muita gente! (risos) Friends eu assisto em dias que estou 100 por cento exausta, porque traz um conforto, uma risada e não é zero muito difícil. Mas eu palato de filme com profundidade mas que tragam uma certa leveza. Um que entrou recentemente nessa lista é... Porquê é a tradução? "Pequenas Mulheres", Little Women...

Adoráveis Mulheres! Essa versão mais novidade da Greta Gerwig?
Isso! Porque eu sou obcecada pela Greta, o meu filme top um é Frances Ha! Lady Bird me deixou obcecada em buscar no YouTube todos os vídeos de bastidores porque só em ver ela encaminhar me arrepiava! A forma porquê ela consegue trazer leveza e ao mesmo tempo consistência para tudo aquilo. Adoráveis Mulheres entrou para essa lista de filmes que trazem um calorzinho e me inspiram de alguma forma... É um amplexo! Mas eu paladar de presenciar de tudo! Tudo mesmo! O único gênero que eu não assisto e que eu não faria é terror.

Terror é bacana!
Eu tenho pavor (risos) Pavor! Eu não assisto e não teria a menor exigência de fazer! Eu ia terminar uma cena e encetar com "só um minutinho que eu preciso rezar"! (risos)


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