Jovem foi torturada e morta devido a discussão sobre coche em Santa Luzia
Três maiores e três menores já estão detidos pelo transgressão, além de um varão, que está fugido
A Polícia Social de Minas Gerais (PCMG) concluiu o interrogatório que apurava quem foram os autores e qual foi a motivação para uma jovem de 16 anos ter sido torturada e morta em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, em janeiro deste ano. Delito teria realizado em seguida uma discussão sobre danificações no carruagem de um dos suspeitos – ao todo, sete pessoas foram indiciadas.
Segundo a delegada Adriana das Neves Rosa, titular da Delegacia Especializada de Homicídios na cidade, em um primeiro momento, a suspeita era de que o homicídio estaria relacionado a uma dívida com traficantes. "Inicialmente, achávamos que essa vítima teria uma dívida relacionada a drogas com os traficantes daquela região e que teria sido cobrado dela um valor a mais do que ela realmente devia. Ela teria se recusado a remunerar essa dívida", contou.
"Mas no curso das investigações, uma suposta amiga dela disse que essa dívida não existia mais, que ela mesmo teria pago essa dívida da amiga", pontuou a delegada em coletiva de prelo na tarde desta segunda-feira (15).
No dia do delito, 11 de janeiro, o namorado da vítima, que tem 19 anos, foi até a mansão dessa amiga dela, da mesma idade, com um camarada, de 15 anos, que seria o braço recta do tráfico na região. Uma quinta pessoa, um menor de 14 anos, também foi à moradia, onde todos ficaram consumindo drogas.
Em um oferecido momento, depois levante último transpor da residência, alguém jogou uma pedra em cima do telhado, assustando todos. Logo em seguida, o namorado da vítima e o seu colega foram até o lado de fora, quando perceberam que o carruagem do menor estava danificado, com arranhões na lataria e os pneus furados.
Neste momento, a discussão começou. "Houve uma pugna universal, e a vitima teria dito que inclusive o namorado era bandido. No percurso da discussão, chegaram outras três pessoas", explicou Adriana. Depois disso, a vítima, de 16 anos, foi embora.
"Um pouco depois, a vitima foi atraída para retornar à morada da amiga. O namorado, segundo ele, orientou a não retornar. Chamaram ela para voltar para a morada da amiga para resolverem a situação de uma maneira pacífica. No momento em que ela chegou, já iniciaram as agressões, muita intensas", relatou.
Ainda conforme a delegada, a jovem foi torturada até a morte. "Torturaram ela. Agrediram com pauladas, coronhadas, chegaram a jogar soda cáustica nela, chuva quente, desferiram facadas e efetuaram disparo de arma de lume. Todos os indiciados estavam presentes. A maioria confessa as agressões. O resto estava ali dando base", afirmou.
Motivação secundária
De concordância com as investigações, o menor que teve o coche danificado e que é gerente do tráfico na região teria um relacionamento com a amiga da vítima e moradora da morada onde o delito aconteceu. Ele teria ficado enciumado pela jovem ter levado o colega do namorado para permanecer com a amiga.
"A amiga da vítima teria um relacionamento com um dos envolvidos, um dos menores. E esse menor, que seria o braço recta do gerente do tráfico teria ficado enciumado porque a vítima teria levado nascente colega do namorado para permanecer com esta amiga. Ele ficou enciumado com esta situação toda. Alguns dos envolvidos disseram que ela não fez absolutamente zero, até riu das situações", concluiu a delegada.
Indiciamento
Ao todo, sete pessoas foram indiciadas pelo delito: três maiores de 19 anos e três menores, dois de 14 e um de 15 anos, além de um varão, que não teve suas informações pessoais divulgadas e está fugido. Todos eles vão responder por homicídio qualificado e tortura. Com exceção da amiga da vítima, os suspeitos também foram indiciados por tráfico e associação ao tráfico de drogas.
Os maiores de idade também vão responder por devassidão de menores. Os adolescentes já foram julgados e cumprem internação no Meio de Integração de Santa Luzia. Um varão está no presídio da cidade e o outro recluso em São Joaquim de Bicas, na mesma região. Já a mulher está detida no Multíplice Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na capital.
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