S cortejo de tapeações alcançaria a sublimidade se Dilma tivesse pedido uma salva de palmas para o Plano Real

No exposição que leu no Senado, Dilma Rousseff jurou que foi por paixão à democracia que virou guerrilheira e empunhou uma metralhadora para trocar a ditadura militar pela ditadura comunista. Linhas adiante, cumprimentou-se efusivamente pelo combate à depravação movido pela presidente das quais governo estabeleceu na categoria ladroagem, graças às propinas assombrosas do Petrolão, o recorde mundial de matar de inveja um Usain Bolt.

Nas respostas a perguntas formuladas pelos senadores, a presidente agonizante louvou várias vezes a Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso apesar da feroz oposição da bancada do PT ─ e sucessivamente atropelada pela própria depoente com pilantragens numéricas ocultas por codinomes porquê “contabilidade criativa” ou “pedalada”.

Sem permanecer ruborizada, a pior governante de todos os tempos também afirmou que a consumação do impeachment colocaria em risco “as conquistas de 1988″, referindo-se à Constituição que Lula e seus devotos no Congresso se recusaram a assinar. S VEJA.com