Meningite bacteriana pode ter matado radialista que cumpria pena em Teófilo Otoni

Radialista tinha recebido benefício para ficar sete dias fora da prisão Gazeta de Araçuai / Reprodução

Um radialista que cumpria pena por estupro morreu com suspeita de meningite em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. O Instituto Médico Legal atestou nesta sexta-feira (16) que uma meningite bacteriana vitimou o paciente Lupiscinio Pinheiro Leite, de 41 anos.

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Ele cumpria pena na Penitenciária de Teófilo Otoni e teve direito à saída temporária no dia 10 de maio. O retorno estava previsto para este sábado (17). Segundo João Flavio Lima Nogueira, médico coordenador técnico do Hospital São Vicente de Paulo, o radialista entrou na unidade no dia 13 de maio e rapidamente o quadro piorou. O paciente faleceu na quarta-feira (14).

— Solicitamos exames e medicamos, mas infelizmente o quadro evoluiiu para óbito rapidamente. Como o diagnóstico não tinha sido confirmado, enviamos para o IML, que atestou a meningite bacteriana, que é um tipo agressivo da infecção. Não tive acesso aos exames que permitiram esta conclusão, mas é o que consta na certidão de óbito.

Segundo o médico, nenhum paciente reclamou dos sintomas e também não há relato de detentos contaminados. Equipes de epidemiologistas tentam identificar como o radialista contraiu a doença.

— Os funcionários estão atrás de quem teve contato com ele, onde mora. É importante cumprir o protocolo e evitar qualquer propagação da doença, que pode ser transmitida ao tomar contato com o infectado.

A Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social) confirmou a saída de Lupiscinio  Pinheiro Leite
no dia 10 de maio e afirmou que a "unidade prisional não foi comunicada oficialmente sobre um possível óbito deste detento".

Fonte: R7 - Minas Gerais