Embraer apoia Brasil em questionar o Canadá na OMC
A obreiro de aeronaves Embraer apoia a decisão do Brasil de questionar o Canadá na Organização Mundial do Comércio (OMC), avaliando que a decisão do juízo de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) autorizando a exórdio de processo na OMC é "de extrema prestígio".
Em nota, o presidente da Embraer, Paulo Cesar Silva, afirma que, depois diversas tentativas de solucionar a questão no projecto diplomático, a solução formal de controvérsias na OMC é a única maneira de asseverar condições equilibradas de competição no mercado de aeronaves civis. "Os subsídios fornecidos pelo Canadá têm causado importantes distorções no mercado, além de violar a normativa internacional vigente", diz Silva.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o governo da província de Quebec injetou US$ 2,5 bilhões na Bombardier nascente ano, existindo indicações de que o governo federalista canadense pretende fazer, em breve, um novo aporte significativo na empresa, de modo a certificar a viabilidade da risca de aviões C-Series e sua colocação no mercado.
"S entendimento do governo brasílico, compartilhado pela Embraer, é de que os subsídios oferecidos à Bombardier pelo governo canadense, além de asseverar a sobrevivência da empresa, permitiram-lhe oferecer suas aeronaves ao mercado a preços artificialmente baixos, desorganizando o setor de jatos comerciais e ferindo os compromissos assumidos pelo Canadá na OMC", diz a Embraer, em nota.
