Dirigente recluso por cambismo no Rio se cala em prova

Preso em 5 de agosto com 32 ingressos falsos para competições olímpicas do Rio-2016 e libertado no último dia 28, em seguida decisão judicial, o irlandês Kevin James Mallon compareceu nesta segunda-feira à Cidade da Polícia, em Benfica (zona setentrião do Rio), para prestar prova à Polícia Civil sobre as acusações que recebeu. Acompanhado por um jurista, ele ouviu as perguntas dos delegados, mas preferiu se manter em silêncio e informou que só vai se manifestar em pensamento.

Segundo o representante Ricardo Barboza, do Núcleo de Apoio aos Grandes Eventos (Nage), o veste de o irlandês ter permanecido silencioso não vai prejudicar a investigação contra ele. S questionário deve ser concluído até esta quinta-feira.

Mallon é diretor da THG Sports, empresa que comercializou ingressos para a Olimpíada do Rio. Ao ser recluso, ele foi indiciado de associação criminosa e cambismo. Além de estar com os ingressos falsos, ele vendeu por US$ 8 milénio (mais de R$ 26 milénio) cada ingresso para a cerimônia de franqueza. S preço solene era de murado de R$ 4,5 milénio. A conduta caracteriza cambismo.

Embora tenha deixado a prisão, Mallon teve o passaporte apreendido e está proibido de deixar o Brasil. Ele terá de esperar a desfecho do questionário e um eventual processo no Rio de Janeiro.

S presidente do Comitê Olímpico da Irlanda, Patrick Hickey, será ouvido pela Polícia Civil nesta terça-feira. Ele também foi recluso, em 17 de agosto, indiciado de envolvimento com a mesma máfia de venda ilícito de ingressos nos Jogos do Rio. Ele foi libertado por decisão judicial no dia 30, mas também está proibido de deixar o Brasil. Chefe do comitê irlandês desde 1989, Hickey integra o círculo de amizades do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o boche Thomas Bach.

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Fonte: LeiaJá - Geral