Mandatário de grupo que faturou R$ 19 mi em propina em pedido de liberdade refutado – Jornal da Manhã
A organização criminosa é composta por delegados e policiais civis e militares, despachantes, comerciantes e donos de pátios de consumição de veículos em BH
15/12/2019 - 00:00:00.
Foto/Divulgação/MPMG

O habeas corpus para o representante Christian Nunes de Andrade foi refutado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Andrade é indicado porquê o patrão de uma organização criminosa que lucrou mais de R$ 19 milhões em cobranças de propina no Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG).
O grupo é constituído por delegados e policiais civis e militares, despachantes, comerciantes e donos de pátios de inquietação de veículos. As investigações terminaram com a denúncia, por secção do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), de 16 pessoas que tiveram envolvimento com as irregularidades.
Na decisão, divulgada nesta sexta-feira (13) pelo TJMG, o juiz lembrou que o transgressão estava sendo praticado por autoridades e ressaltou que o mandatário é assinalado porquê um dos líderes da organização criminosa.
“Em sua decisão, consignou a domínio coatora que Christian é considerado o líder da organização criminosa, valendo-se do incumbência de Representante de Trânsito para coordenar uma série de operações ilícitas no interno do Detran. Aliás, ressaltou que o paciente é suspeito de ser proprietário de pátios de inquietação de veículos, com a utilização de “laranjas” e empresa de frontaria para lavagem de numerário – sem olvidar que estaria ameaçando testemunhas”, disse o magistrado.
Afirmou, ainda, que na morada do procurador foi encontrado um revólver e uma revólver sem registros, além de carros e motocicletas importadas de sobranceiro valor.
Entenda o caso
O Grupo de Atuação Peculiar de Combate ao Delito Organizado (Gaeco), durante as apurações, recolheu mais de R$ 840 milénio, a maior inquietação feita neste ano.
Os crimes, segundo as investigações, aconteciam desde 2011. A organização atuava em praticamente todos os serviços do Detran em Santa Luzia: liberação e transferências de veículos, realização de vistoria e leilões e contava até com a participação de policiais nos lucros de pátios de consumição do município, licenciados ilicitamente. Há imagens que mostram o meandro de peças e equipamentos de veículos apreendidos. A organização também fazia blitzes pela Polícia Militar (PM) para a inquietação de veículos.
A cobrança de propina era a quesito para que serviços fossem executados com rapidez. De negócio com a denúncia, o procurador de polícia Christian Nunes de Andrade chefiava o esquema, ficando com metade da propina desviada e 10% dos valores dos leilões. Na moradia dele, foram apreendidos carros e motos de luxo. O representante e mais oito presos estão presos.
*Com informações Estado de Minas
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