Com quantos anos uma criança pode ter um smartphone?
Você quer saber se chegou a hora de dar um celular para seu filho? Normal. Faz sentido que você queira que seu filho esteja conectado com você 24 horas por dia. Além do , muitas crianças têm celular.
Infelizmente, o uso de celulares está associado a diminuição da atenção, dores nos punhos e problemas de sono. A chave para evitar esses problemas é fazer um uso consciente do aparelho, o que exige um nível de responsabilidade e autocontrole que só vem com a idade. Como decidir se chegou a hora?
Conversamos com John Breyault, da Liga Nacional dos Consumidores. Em 2012, ele trabalhou num estudo sobre crianças e celulares. O estudo indicou que 56% dos pais de crianças entre 8 e 12 anos deram um celular para os filhos, mas Breyault afirma que é difícil recomendar uma idade específica.
“Não acho que exista uma hora ‘certa’ para uma criança ter um celular. Os pais é que devem decidir se ela está pronta para essa responsabilidade”, disse Breyault ao The Huffington Post.
“Algumas perguntas que os pais devem se fazer incluem: ‘Por que meu filho precisa de um celular?’ e ‘Será que ele é maduro o suficiente para usar o telefone de maneira responsável, sem acessar ou enviar conteúdos inadequados?’. Fazer essas perguntas (para si mesmo e para seus filhos) antes de sair às compras pode evitar dores de cabeça na hora de escolher o aparelho e o plano certos, além de garantir que o celular será usado da forma certa”.
Também consultamos Michael Rich, professor da Escola de Medicina de Harvard e fundador e diretor do Centro de Mídia e Saúde da Criança no Hospital da Criança de Boston. Rich estudou extensivamente o impacto da mídia nas crianças. Eis o que você precisa saber sobre celulares e crianças:
Quando seu filho precisa de um smartphone?
A função importante do aparelho é manter a criança em contato com os pais. Apesar de “tecnicamente” seus filhos nunca precisarem de um smartphone, você decide qual é a hora certa.
“Como toda mídia, de TVs a computadores, celulares são ferramentas”, disse Rich ao The Huffington Post. “Elas são eficazes para certas tarefas, e as crianças só ‘precisam’ de celulares quando eles forem a melhor ferramenta para determinada tarefa, como ligar para casa depois de um treino para os pais irem buscá-la.”
Quais são os potenciais problemas?
Como mencionado acima, há vários problemas associados ao uso de smartphones. “Há muita preocupação em relação a atividades danosas, como o cyberbullying e as mensagens de texto de caráter sexual”, explica Rich. “O maior risco para o bem estar e o desenvolvimento de longo prazo é que as crianças se distraiam das pessoas e experiências reais.”
E os benefícios?
O smartphone tem seu lado bom. Como nota Rich, o que importa não é o telefone, mas sim de como ele é usado. “Se as crianças aprendem a fazer um uso consciente, focado e efetivo do aparelho e não distraem de experiências produtivas e significativas, os smartphones podem ser usados sem maiores riscos”, afirma Rich.
Antes de tomar a decisão, tenha uma conversa.
Se você tem planos de comprar um celular para seu filho no futuro próximo, certifique-se de estabelecer as regras primeiro. Se você não quer que ele use certos aplicativos, por exemplo, deixe isso claro.
“Os pais têm de mostrar para as crianças qual é o uso correto do celular, e qual é o uso incorreto, além das consequências do mau uso.”
Apesar do que você possa ter ouvido, o mundo não vai acabar se seu filho tiver um smartphone. Basta deixar as regras bem claras.
(Tradução: Simone Palma)
Fonte: Brasil Post
Infelizmente, o uso de celulares está associado a diminuição da atenção, dores nos punhos e problemas de sono. A chave para evitar esses problemas é fazer um uso consciente do aparelho, o que exige um nível de responsabilidade e autocontrole que só vem com a idade. Como decidir se chegou a hora?
Conversamos com John Breyault, da Liga Nacional dos Consumidores. Em 2012, ele trabalhou num estudo sobre crianças e celulares. O estudo indicou que 56% dos pais de crianças entre 8 e 12 anos deram um celular para os filhos, mas Breyault afirma que é difícil recomendar uma idade específica.
“Não acho que exista uma hora ‘certa’ para uma criança ter um celular. Os pais é que devem decidir se ela está pronta para essa responsabilidade”, disse Breyault ao The Huffington Post.
“Algumas perguntas que os pais devem se fazer incluem: ‘Por que meu filho precisa de um celular?’ e ‘Será que ele é maduro o suficiente para usar o telefone de maneira responsável, sem acessar ou enviar conteúdos inadequados?’. Fazer essas perguntas (para si mesmo e para seus filhos) antes de sair às compras pode evitar dores de cabeça na hora de escolher o aparelho e o plano certos, além de garantir que o celular será usado da forma certa”.
Também consultamos Michael Rich, professor da Escola de Medicina de Harvard e fundador e diretor do Centro de Mídia e Saúde da Criança no Hospital da Criança de Boston. Rich estudou extensivamente o impacto da mídia nas crianças. Eis o que você precisa saber sobre celulares e crianças:
Quando seu filho precisa de um smartphone?
A função importante do aparelho é manter a criança em contato com os pais. Apesar de “tecnicamente” seus filhos nunca precisarem de um smartphone, você decide qual é a hora certa.
“Como toda mídia, de TVs a computadores, celulares são ferramentas”, disse Rich ao The Huffington Post. “Elas são eficazes para certas tarefas, e as crianças só ‘precisam’ de celulares quando eles forem a melhor ferramenta para determinada tarefa, como ligar para casa depois de um treino para os pais irem buscá-la.”
Quais são os potenciais problemas?
Como mencionado acima, há vários problemas associados ao uso de smartphones. “Há muita preocupação em relação a atividades danosas, como o cyberbullying e as mensagens de texto de caráter sexual”, explica Rich. “O maior risco para o bem estar e o desenvolvimento de longo prazo é que as crianças se distraiam das pessoas e experiências reais.”
E os benefícios?
O smartphone tem seu lado bom. Como nota Rich, o que importa não é o telefone, mas sim de como ele é usado. “Se as crianças aprendem a fazer um uso consciente, focado e efetivo do aparelho e não distraem de experiências produtivas e significativas, os smartphones podem ser usados sem maiores riscos”, afirma Rich.
Antes de tomar a decisão, tenha uma conversa.
Se você tem planos de comprar um celular para seu filho no futuro próximo, certifique-se de estabelecer as regras primeiro. Se você não quer que ele use certos aplicativos, por exemplo, deixe isso claro.
“Os pais têm de mostrar para as crianças qual é o uso correto do celular, e qual é o uso incorreto, além das consequências do mau uso.”
Apesar do que você possa ter ouvido, o mundo não vai acabar se seu filho tiver um smartphone. Basta deixar as regras bem claras.
(Tradução: Simone Palma)
Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês.
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Fonte: Brasil Post






