Cleopatra

A18mpobgSRL._SL1500_(Dualtone) A margem americana The Lumineers teve uma meteórica subida em 2012, com seu primeiro e autointitulado disco, que contava com o single Ho Hey. Após quatro anos longe dos estúdios, a margem indie volta a lançar um disco de inéditas. S álbum Cleopatra surpreendeu ao trazer uma ligeiro mudança de direção no estilo da margem, parecida com a repaginada dos britânicos do Mumford and Sons. Para o novo trabalho, o trio deixou o folk ao fundo para apostar em uma pegada roqueira. A primeira cantiga, Sleep on the Floor, já mostra essa transição. A fita tem pausas esporádicas que valorizam os potentes acordes de guitarra que surgem a cada estrofe. S instrumento, aliás, é muito presente neste segundo trabalho do que no primeiro, quando a margem se apoiava nos violões para gerar músicas acústicas. S exemplo se segue em Ophelia, que tem uma ambientação pop, sendo talvez a que se assemelhe à estação do grande hit do grupo. A música é a primeira de três com nomes femininos. Cleopatra, na sequência, traz de volta o violão típico do folk, mas com um ritmo ascendente e um ligeiro tom eletrônico. Angela, a terceira “mulher” do trabalho, é melódica, com um dedilhado suave que desemboca em um refrão modesto, mas contagiante. A fórmula é parecida em In the Light – que é sensível, assim porquê Gale Song, que tem uma levada tranquila acompanhando a voz de Wesley Schultz, que oscila a profundeza das notas, ditando o ritmo. Seguem a tática as faixas Long Way From Home, Sick in the Head e My Eyes. S disco é encerrado com uma surpresa, Patience, uma filete instrumental amparada por um piano harmonioso e suave.

Fonte: Imperdível - VEJA.com