Ataques cibernéticos deixam mensagens de alerta, diz NSA

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Drew Angerer

Hackers que atacam redes de computadores setentrião-americanas parecem estar deixando "pegadas digitais" para mandar um recado sobre a vulnerabilidade de sistemas críticos, afirmou a Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), nesta quinta-feira (19).

S almirante Michael Rogers, diretor da NSA e encarregado do ciber-comando do Pentágono, fez os comentários durante um pintura no Senado dos Estados Unidos, alertando sobre a crescente sofisticação dos ciberataques. "Pesquisadores de segurança privada durante o ano pretérito relataram inúmeros achados de 'malware' nos sistemas de controle industriais de organizações do setor de força", disse Rogers, em prova por escrito.

"Acreditamos que adversários em potencial podem estar deixando impressões digitais em nossa infraestrutura sátira para transmitir uma mensagem de que nossa pátria está em risco caso as tensões aumentem para um conflito militar", acrescentou.

Rogers disse aos senadores que "ameaças e vulnerabilidades estão mudando e se expandindo em ritmo depressa e alarmante", forçando os EUA a reforçarem as medidas defensivas.

Em alguns casos, os atacantes podem estar planejando a geração de "uma ponte para uma futura sabotagem cibernética", disse Rogers.

"Os invasores cibernéticos de hoje, em muitos casos, não só querem atrapalhar nossas ações, mas procuram estabelecer uma presença persistente em nossas redes", afirmou o almirante o quadro.

As chamadas redes de infraestruturas críticas - redes de pujança, transporte, chuva e controle de tráfico desatento, por exemplo - correm um risco pessoal, e uma queda de computador poderia ser devastador.

Rogers acrescentou que o tropa está no meio do caminho para a construção de seu novo corpo de resguardo cibernética, que pode ajudar na resguardo do país contra ataques cibernéticos.

"Há três anos não tínhamos capacidade, tínhamos visão e expertise, mas eram muito sofisticadas. Hoje, as novas equipes estão vigiando ativamente (Departamento de Defesa) as redes e estão preparadas, quando for oportuno e autorizado, para ajudar os comandos combatentes a negar liberdade de manobra para nossos adversários no ciberespaço".

Rogers disse que a maioria da equipe teria "capacidade operacional inicial" pelo menos até setembro de 2016, final do próximo ano fiscal.

Mas ele falou aos legisladores no Comitê de Serviços Armados que quaisquer cortes orçamentários ou atrasos em fundos orçamentários "vão desacelerar a construção de nossas equipes cibernéticos" e prejudicar os esforços dos EUA de resguardo no ciberespaço.

"Se nós não continuarmos a investir em nossas capacidades existentes e futuras, não teremos a capacidade necessária e correremos o risco de estar menos preparados para enfrentar as ameaças futuras", alertou.

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Fonte: LeiaJá - Segurança