Abin monitora grupo no Telegram ligado ao Estado Islâmico

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Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está monitorando um grupo no aplicativo de mensagens instantâneas Telegram que troca informações, em português, sobre o grupo extremista Estado Islâmico (EI). Uma novidade frente dos jihadistas em terras brasileiras preocupa a entidade, que tenta evitar possíveis recrutamentos de cidadãos do país dois meses antes das Olimpíadas Rio 2016, que terá início no dia 5 de agosto.

Segundo a Abin, as organizações terroristas têm empregado ferramentas modernas de informação para ampliar o alcance de suas mensagens de radicalização direcionada, em peculiar, ao público jovem. S grupo no Telegram, chamado "Nashir Português", compartilha mensagens divulgadas pela escritório de notícias utilizada pelo grupo extremista para publicar seus manifestos, a "Nashir News Agency".

Segundo a dependência de monitoramento de terrorismo SITE Intelligence Group, o grupo criado em 29 de maio conseguiu recrutar membros depois partilhar mensagens no aplicativo à procura de simpatizantes do EI que falassem português. S número totalidade de participantes, no entanto, é ignoto.

"Essa novidade frente de divulgação de informações voltadas à doutrinação extremista, direcionada ao público de língua portuguesa, amplia a complicação do trabalho de enfrentamento ao terrorismo e representa facilidade suplementar à radicalização de cidadãos brasileiros", informou a Abin, em nota.

Como EI continua a usar a mídias sociais para recrutar membros e inspirar ataques, as empresas de internet estão sob pressão jacente na Europa e nos Estados Unidos. Esta semana, o diretor do FBI James Comey disse que o cidadão americano Omar Mateen, o varão que matou 49 pessoas em uma boate gay em Orlando, no último domingo (12), provavelmente foi recrutado por material de extremistas publicado online. 

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Fonte: LeiaJá - Internet