Recursos do Congraçamento da Vale podem gerar aumento de 1,9% no PIB de Minas

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Estudo da Fiemg sobre R$ 11,06 bilhões que serão inseridos no orçamento do Estado indica que realização de obras vai gerar um aumento de R$ 14,9 bilhões no faturamento do estado, ou seja, 134,7% do investimento

A emprego da primeira leva de recursos do conciliação firmado entre Vale, o Governo de Minas e entidades, referentes ao rompimento da barragem em Brumadinho, em 2019, pode provocar um aumento de pelo menos 1,9% no Resultado Interno Bruto (PIB) do Estado. Essa é a estimativa levantada pela Gerência de Economia da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

O estudo levou em conta a Período 1 do projeto previsto no combinação mediado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O Consonância de Reparação da Vale (conforme Projeto de Lei 2.505/2021, em tramitação na Reunião Legislativa) prevê um valor totalidade de R$ 37,68 milhões, dividido entre três fases, mas somente a Período 1 deve ser incluída no orçamento do Estado, com valor de R$ 11,06 bilhões.

Considerando os três eixos apresentados na Período 1 (mobilidade, segurança hídrica e fortalecimento do serviço público), a Fiemg calculou que os investimentos vão gerar um aumento de R$ 14,9 bilhões no faturamento do Estado, ou seja, 134,7% do investimento.

Isso acontece porque, com a realização de obras, são necessários contratação de mão de obra e compra de equipamentos e insumos, fortalecendo a circulação do numerário. “Há um efeito multiplicador. Existe um potencial de gerar 48 milénio empregos e o pagamento de R$ 4,2 bilhões em tamanho salarial no estado. Esses trabalhadores consomem bens, impactando outros setores, que vão rematar contratando mais pessoas”, explica João Gabriel Pio, consultor econômico da Fiemg.

O cômputo não leva em conta a transferência direta de R$ 1,5 bilhão do convenção para os municípios, ação que pode engrandecer ainda mais o desenvolvimento do PIB no Estado.

Para realizar a estimativa de quanto o Estado pode lucrar com a emprego dos recursos referentes ao tratado, a Fiemg utilizou uma metodologia de estudo de Matriz de Insumo-Resultado (MIP), observando o impacto em 48 setores e 14 regiões: as 13 Regiões Intermediárias de Desenvolvimento de Minas Gerais, mais o restante do Brasil – já que compras e contratações podem ser feitas em outros Estados e o trabalho gera impostos federais. Estima-se 273 milhões em impostos que não passam por Minas e um impacto de 0,1% no PIB do restante do país.

Impactos nas regiões

O estudo também verificou quais seriam os impactos em cada região de Minas, conforme os planos do projeto. Percebe-se uma diferença entre o volume de recursos recebidos numa região e e a participação percentual nos impactos econômicos.

A região metropolitana de Belo Horizonte, por exemplo, fica com 79,9% dos investimentos em mobilidade, segurança hídrica e serviço público. A capital, por sinal, recebe os dois principais projetos de mobilidade (metrô e rodoanel). Mas a região corresponde a 61,5% dos impactos econômicos (aumento de faturamento, de tarefa, de renda e de impostos).

Já a região de Ipatinga fica com 0,4% da distribuição dos investimentos, mas tende a permanecer 1,3% da participação dos resultados, com um faturamento de 244 milhões.

O estudo prevê melhora nos indicadores econômicos para a região de Belo Horizonte, especificamente, por conta da injeção de recursos. Os impactos econômicos e sociais dos investimentos têm potencial para transmitir a região da 18º posição para a 12ª posição no ranking de desempenho econômico das regiões do Brasil (lucro de 6 posições).


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