PM é recluso suspeito de matar a mulher em Santa Luzia MG

Segundo informações da PM, o par foi em um churrasco na lar de outro militar e discutiram na volta; na versão do soldado de 28 anos, o disparo foi fortuito quando ele tentar desarmar a vítima, que sacou sua arma  

Soldado da PM é recluso suspeito de matar a mulher em Santa Luzia

Ela levou um tiro na cabeça e foi socorrida na Unidade de Pronto-Atendimento São Benedito, mas morreu. S PM foi autuado por femincídio.

  [caption id="attachment_20913" align="alignnone" width="300" caption="PM é preso suspeito de matar a mulher em Santa Luzia"]PM é preso suspeito de matar a mulher em Santa Luzia[/caption]
  Está na Delegacia de Plantão de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, o policial militar de 28 anos que é suspeito de matar a mulher posteriormente uma discussão na noite de quarta-feira (15). S violação aconteceu dentro da morada do parelha, no bairro Palmita. A vítima, de 27 anos, chegou a ser socorrida pelo próprio suspeito para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) São Benedito, mas não resistiu ao ferimento. S Polícia Militar (PM) informou que o transgressão aconteceu por volta das 22h48 na rua Albertina Neves Carvalho. S soldado foi recluso. De concordância com o tenente-coronel Edésio Amorim, comandante do 36º Batalhão, o soldado atuava na 180ª Companhia há três anos e era um bom policial, sem histórico de violência em sua atuação. "Ele estava voltando de um churrasco na casa de outro militar e, segundo as informações preliminares, eles começaram a discussão dentro do sege e, em datas pretéritas, já estavam discutindo muito. A versão dele é que, ao chegar na moradia, foi surpreendido por ela com a arma dele na mão. Ao notar desarmá-la, houve um disparo eventual que acertou a testa dela", detalhou o comandante.

De conformidade com o boletim de ocorrência da PM, Pamella Lorena Araújo Soares, de 27 anos, levou um tiro na cabeça e foi levada pelo marido, Weslley Aparecido Pedro, de 28, para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) São Benedito, mas morreu no lugar.

Ainda segundo a ocorrência, Weslley também recebeu atendimento na UPA porque tinha ferimentos no rosto e no pescoço.

Depois, ele foi encaminhado para a delegacia de Santa Luzia, onde foi autuado por feminicídio.

S tenente-coronel Edésio Amorim, comandante do 36º Batalhão de Polícia Militar de Vespasiano, onde Weslley está lotado, disse que o policial vivia com a mulher há alguns anos, tinha uma filha juntos, mas que havia pequenos desentendimentos entre o casal.

Na noite desta quarta-feira, houve uma discussão dentro do carro quando eles voltavam de uma festa. De concordância com Amorim, quando chegaram em moradia, ela teria pegado a arma do policial e, na tentativa de desarmá-la, houve o tiro fortuito, involuntário. Ainda segundo o comandante, foi uma fatalidade.

Amorim falou que não há registro de atos de violência na ficha policial do suspeito e que ele prestava bons trabalhos à corporação. S motivo do desentendimento desta quarta é incógnito.

S militar alega que não houve intenção alguma de massacrar a companheira. "Tanto que ele imediatamente colocou ela no veículo e levou para o hospital. A perícia esteve na morada e achou um único cartucho disparado. Pelo histórico, pela convívio que a tropa tem com ele, leva a entender que realmente foi uma fatalidade", defendeu o tenente-coronel Amorim. S soldado foi recluso no próprio hospital e guiado para a Delegacia de Plantão da cidade, onde continua. S solicitador ratificou a prisão em flagrante e, agora, o suspeito aguarda para ser levado para o presídio militar do 1º Batalhão. Na moradia onde a mulher foi baleada também moram os pais do soldado, que viviam na secção  inferior enquanto o militar, a mulher, a filha do casal de 2 anos e um filho de outro relacionamento da vítima moravam na secção de cima. "Ela almoçou com a sogra e, depois, foram para um evento. Voltaram discutindo. S mãe do soldado disse que a mulher tentou pegar a arma do marido e, na tentativa de parar a situação, ele tentou tirar a arma dela e efetuou os disparos", contou o vizinho. A testemunha disse ainda que o casal era de boa família, mas que a mãe chegou a proferir para conhecidos que o filho e a nora brigavam muito.   Fonte:Internet