Pais devem aprender a prestígio da qualidade do sono dos bebês – Lifestyle

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Bebês dormem. Mas dormem quando querem. Segundo a psicanalista Vera Iaconelli, há uma tendência de patologização de processos que seriam naturais, levando famílias ao pânico por confiar que seus bebês não dormem recta. 

"Nunca se falou tanto em bebês que não dormem. É preciso entender que eles estão vindo da experiência no útero, foram noves meses de um dormir e ajustar que não seguia regras. Os bebês não dormem nas bases capitalistas, de dia precisa trabalhar, de noite dormir. Eles não cedem a esse lugar. Isso é para adultos", alerta Vera.

O principal problema nas famílias, acredita a psicanalista, são as falsas expectativas que os pais têm em relação a esse sono regular, que os recém-nascidos não têm, e que vão criando stress nos pais. Vera explica que todo mundo, durante a noite, acorda e volta a dormir. "Os pais ficam numa vigília com o bebê que eles mesmos interrompem esse ciclo de aprendizagem. Os pais confundem esse despertar ligeiro com acordadas maiores, daí ninguém dorme", analisa.

Vera Iaconelli sugere que, primeiro, os pais respeitem o ciclo do bebê, depois o bebê cria ritmo, mas há um período adaptativo. "Não adianta buscar manuais de 'porquê fazer seu bebê dormir', tentar colocar o bebê na nossa agenda. A lógica do adormecer precisa ser entendida pelos pais, senão eles vão lutar contra a natureza", alerta. 

A psicanalista, que estará presente no Kids Festival (de 25 a 27 de outubro, São Paulo Expo), onde dará palestra sobre 'A influência de dar atenção aos filhos e a influência do celular nas relações familiares', lembra que as telas (TVs, computadores, ipads e celulares) afetam o cérebro e o sono. "A mulher que amamenta mexendo no celular vai comprometer a sua qualidade de sono e a de seu fruto". 

Para a profissional em sono infantil, Karla Mendonça, pós-graduada em neuropsicopedagogia, os bebês têm premência de 18 horas de sono em 24 horas, mas eles não têm o ritmo organizado. 

"Os bebês não sabem quando é dia e quando é noite.  O ritmo circadiano, que é o horário de contratar e de dormir, ainda não existe para o recém-nascido", explica. Na sua opinião, é provável ajudar os bebês a organizarem de vigília e o de sono.

"O que mais determina esse ritmo é a luz oriundo. O sol começa a nascer, o corpo libera cortisol. Começa anoitecer, libera melatonina. É importante deixar as cortinas abertas durante o dia, tanto no período em que o bebê está acordado, quanto na soneca. À noite, manter escuro. Isso já é ótimo", recomenda Karla.

A profissional defende a teoria de não permitir que o recém-nascido tire sonecas muito longas durante o dia. "Durante o dia, a gente trabalha; à noite, descansa. O trabalho do bebe é mamar. Se dormir muito durante o dia, vai precisar de calorias e vai contratar mais à noite. É provável organizar o dia, se o neném estiver dormindo há umas duas, a sugestão é acordá-lo, dar mamar e, naturalmente, ele vai dormir por mais horas à noite", explica. 

Karla também fala que todos temos o breve despertar de madrugada, mas se o bebê só dorme no peito, ele vai reclamar porque precisa do peito, porque aprendeu assim. O mesmo vale com a chupeta, com o pescoço. O breve despertar acaba virando uma choradeira.

"A solução é a muchacho aprender a se ninar sozinha. Quando aprende desta forma, se tiver esse breve despertar, vai voltar a dormir sem problemas", recomenda. "Os pais devem esperar pra ver se o bebê vai voltar a dormir ou se vai evoluir para um pranto. O que sempre tentamos fazer é ajudar as famílias a dormir melhor".


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