Óleo que atinge o Nordeste pode ser da Venezuela, apontam análises da Petrobras – 07/10/2019 – Envolvente

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta segunda-feira (7) que o governo já tem “no radar” um país de onde poder ter partido o óleo que atinge as praias do Nordeste brasílico desde o início de setembro. 

“É multíplice, existe a possibilidade, temos no radar um país que pode ser da origem do petróleo, e continuamos trabalhando da melhor maneira provável para dar uma, não só uma satisfação à sociedade, muito porquê colaborar na questão ambiental”, disse o presidente ao deixar o Ministério da Resguardo, onde participou de uma reunião para tratar do tema no término da tarde desta segunda. 

Questionado sobre qual seria o país, Bolsonaro pediu desculpas e disse que não poderia revelá-lo. 

A Folha apurou que análises feitas pela Petrobras apontaram a Venezuela porquê provável origem do petróleo. A estatal realizou uma série de testes bioquímicos em amostras coletadas nas praias e, oficialmente, afirmou exclusivamente que não era óleo produzido no Brasil.

Em relatório sigiloso ao Ibama, porém, a estatal enviou resultado de estudo comparativa com o petróleo venezuelano, que tem características diferentes das encontradas no brasílico. A desfecho reforça a suspeita de que o óleo que chegou às praias do Nordeste tenha vazado de qualquer navio.

A enunciação feita pelo presidente reforça um diagnóstico divulgado pelo Ibama (Instituto Brasiliano do Meio Envolvente e dos Recursos Naturais Renováveis) no término de setembro, quando o órgão informou que o óleo não era brasiliano. 

 

“Nós estamos investigando, analisando, porque tem um DNA. Por exemplo, não é produzido em nenhum poço brasiliano. E não é comercializado de fora para cá esse tipo de óleo também”, afirmou. 

“Logo, [temos] uma certeza: não é do Brasil. Não é responsabilidade nossa. A estudo continua para saber se a gente consegue detectar de que país é, de onde veio, qual navio petroleiro que derramou esse óleo lá?”

O presidente não descartou ainda a possibilidade de que o Brasil peça indenização caso seja detectada a origem do óleo, mas disse que isso está sendo tratado pelo ministro Ricardo Salles (Meio Envolvente).

“Logicamente, aí entra nessa legislação ambiental, que o ministro do Meio Envolvente, que está agora na região, está voando para cá, ele poderá informar melhor vocês sobre isso.”

Bolsonaro disse que a culpa do vazamento não é conhecida, deixando em acessível a possibilidade de ser um pouco criminoso ou eventual.

Para o presidente, seria “originário” que o comandante de um navio avisasse em caso de vazamento, mas lamentou que zero tenha sido enviado às autoridades brasileiras. 
Ele afirmou também que há um impacto negativo dos vazamentos para o turismo na região. 

No prelúdios de setembro, manchas de óleo começaram a eclodir em praias do Nordeste. 

De lá para cá, as manchas foram identificadas em pelo menos 109 locais de 50 municípios em oito estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Setentrião, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. 

Entre as praias atingidas estão alguns dos destinos turísticos mais famosos do Nordeste, porquê Pipa e Natal (RN), Carneiros, Porto de Galinhas e Boa Viagem (PE), e João Pessoa (PB). 

A fauna também foi afetada pela presença do óleo. Em quatro estados, foram encontradas mortas seis tartarugas marinhas e uma ave (Histrião-pequeno). Outras três tartarugas foram resgatadas com vida. 

As primeiras manchas apareceram no dia 2 de setembro em Pernambuco. Desde logo, o CPRH (Escritório Estadual de Meio Envolvente) está investigando em conjunto com a UEPE (Universidade Estadual de Pernambuco) a origem do petróleo. 

A hipótese é que o resultado tenha sido descartado de forma ilícito em tá-mar há mais de um mês. O ICMBio e a Marinha estão investigando o caso.

Eduardo Elvino, diretor de controle de fontes poluidoras da CPRH que estuda o problema desde o início em parceria com a UFPE, diz que será provável expor com precisão onde ocorreu o vazamento ou o descarte do óleo dentro de no sumo 20 dias, o que poderá indicar qual foi a embarcação responsável. 

Classificação das praias atingidas segundo ministério

Em limpeza
Onze praias estão em processo de limpeza, segundo dados atualizados pelo Ministério do Meio Envolvente

Não observado
Os dados atualizados classificam 48 locais em que não foram observados vestígios do óleo, o que quer expressar que a limpeza se deu de forma originário

Oleadas com manchas
Seis locais estão classificados porquê oleados com manchas, o que indica que a porcentagem da cobertura de óleo no lugar analisado varia de 11% a 50%. 

Oleadas com vestígios/esparsos
A lista indica que 68 locais contém óleo esparso e vestígios de óleo, com cobertura que pode ser subalterno a 1%, chegando a, no sumo, 10%.

Manadeira: Ministério do Meio Envolvente 


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