Negócios de impacto social, e que são lucrativos, crescem no país

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O também chamado “setor 2.5”, por estar entre o produtivo e as ONGs, vai proceder 20% neste ano

Destinar a vida para fazer o muito por meio de projetos sociais e ambientais e, ao mesmo tempo, ter um negócio rentável parece ser uma conta difícil de fechar. Porém, mais do que provável, isso já é a veras de muitos empreendedores. Os negócios de impacto, aqueles com foco na solução de problemas socioambientais, mas com ganhos financeiros, conquistam cada vez mais espaço no Brasil. Minas Gerais, que sedia mais de milénio empresas com esse perfil, registra um prolongamento anual de aproximadamente 20% na quantidade de empreendimentos de impacto, segundo cálculos do Serviço de Espeque às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG).

Só em Belo Horizonte, existem ao menos 300 empresas com foco em melhorar as condições e os acessos de áreas porquê saúde, ensino, habitação, além de reduzir a desigualdade social e dar oportunidades para pessoas carentes. Por se tratar de uma dimensão relativamente novidade no Brasil, não há um estudo com o número exato de empresas ou com a representatividade econômica delas. Mas, segundo especialistas, esses empreendimentos colaboram, e muito, para a geração de riqueza e empregos no país, além de exercerem um papel social importante. 

“É difícil saber o número claro de negócios de impacto porque nem todas as empresas se apresentam porquê tal. Ainda falta conhecimento sobre essa modalidade”, explica o crítico do Sebrae-MG, Evandro Carmo. Ele acrescenta: “Os negócios de impacto se localizam no setor 2.5 da economia, que não existe tecnicamente. Mas, na prática, eles estão entre o segundo setor, que é o produtivo, e o terceiro, que são as ONGs”.

Independentemente do nome ou da classificação recebidos, essas empresas têm conseguido crescer em uma velocidade impressionante. De agosto de 2016, quando foi criada, até o momento, a TC Idiomas, por exemplo, passou de um faturamento mensal de R$ 5.000 para os R$ 60 milénio atuais, uma expansão de 12 vezes. A escola de inglês, que tem porquê foco dar entrada ao curso de linguagem para pessoas de baixa renda, com preços muito mais baixos do que no mercado, teve uma expansão de 13 vezes no número de alunos no período, saindo de 35 para 465. Segundo Camila Barreto Roble, cofundadora da empresa, em 2016 havia exclusivamente a unidade de Itabirito, na região Meão do Estado. Em maio deste ano foi inaugurada uma escola em Catadupa do Campo, na mesma região. E, a partir de janeiro, as aulas passarão a ser ministradas também na vizinha Ouro Preto. 

A progressão dos negócios de impactos é tão grande que, em Belo Horizonte, a Horto da Cidade, com unidades nos bairros Buritis e Santa Lúcia, tem grandes expectativas para o horizonte. O empreendimento vende 600 hortaliças orgânicas por mês para 70 associados e ainda recicla uma tonelada de vitualhas por mês, que servem de estrume na produção. No ano que vem, o projeto vai ser transformado em uma cooperativa para que possa expandir para outros terrenos, segundo a cooperada Carolina Fernandes Pinto. 

O duelo agora, segundo ela, é fazer com que o concepção seja melhor entendido. “Ainda falta conhecimento das pessoas. Muitas estão mais preocupadas com o que eu lucro com o trabalho do que com o vestimenta de o negócio ser bom para o meio envolvente e para os clientes, que podem consumir hortaliças sem agrotóxicos e ter entrada à terreno, já que nossa horto é ensejo para todo mundo”, afirma.

Saúde e assistencialismo ganham 

As clínicas populares, que atendem tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto via pessoal, com preços acessíveis, são exemplos de negócios de impacto que avançam em Minas. A Super Saúde, inaugurada em 2017, em Santa Luzia, é uma delas. Logo no segundo ano de existência, o negócio dobrou o faturamento e, em 2019, deve registrar subida de 30% frente a 2018. Os preços das consultas variam de R$ 70 a R$ 110, e o empreendimento tem sido um esteio para desafogar filas por atendimento em hospitais públicos. 

“Viemos para Santa Luzia pela premência de base na saúde cá. Para se ter uma teoria, a fileira para cirurgia oftalmológica da cidade tinha 2.000 pessoas, algumas esperando há oito anos. Nesse tempo que estamos cá, já operamos mais de milénio pacientes”, conta a diretora da clínica, Luciane Lisboa. A empresa ganhou uma licitação da prefeitura lugar e faz procedimentos com recursos do SUS.

Vulnerabilidade. Um projeto que começou em 2015, com foco em dar visibilidade a pessoas em situação de vulnerabilidade financeira e minorias, hoje é uma assessoria especializada no terceiro setor, com mais de 20 projetos em curso. Com sede em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a Vivart dá o suporte necessário para empresas de todos os portes. O leque de serviços oferecidos é extenso. “Usamos várias ferramentas para dar visibilidade aos projetos, porquê marketing do dedo, ajudamos na captação de financiamentos, na letreiro em editais, na lhaneza de empresas e damos orientação jurídica”, explica o sócio-fundador do projeto, Guilherme Oliveira. 

Um dos trabalhos encabeçados por eles é a Feirinha Rossio Livre, no bairro Jardim Eldorado, em Juiz de Fora. Eles viabilizam a exposição de produtos feitos pelos moradores do lugar, colaborando para a geração de renda de 37 famílias. “O projeto também fez com que a população ocupasse a rossio com um convívio salubre e acabasse com a violência por cá”, afirma o presidente da associação dos moradores do bairro, Luiz Cláudio Cardoso. (TL)

 


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