Não aceite guloseima de estranhos: o risco de se ignorar recomendação velho – Prisma

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Não sei vocês, mas cresci ouvindo que não era para falar com estranhos na rua, não admitir gula de ninguém, não ingerir no copo dos outros, permanecer de olho na sua bebida na balada e não entrar no coche de alguém que não se conheça.

Evidente que em tempos de aplicativos de transporte, muita gente brinca, dizendo que fazemos tudo o que as mães diziam para não fazer: entramos no carruagem alheio e aceitamos balinha. Sinal dos tempos.

Infelizmente, os alertas dos antigos continuam mais válidos do que nunca. O triste caso de Lorrana Madalena da Luz Manoel, de 14 anos, que morreu na quarta-feira (23), aparentemente com sinais de intoxicação depois ter aceitado um pirulito de uma desconhecida no trem, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, é um pesadelo para qualquer família.

A moçoila voltava de um curso e, ao se encontrar com a mãe, em Duque de Caxias, disse estar com fortes dores de cabeça. Lorrana avisou que havia aceitado o gulosice no trem. O quadro se agravou, Lorrana foi levada ao Pronto Socorro, mas acabou morrendo. A suspeita é de que tenha sido envenenada. Agora é preciso esperar o inspecção toxicológico realizado pelo IML (Instituto Médico Lícito) para confirmar a desculpa da morte. 

RJ: moçoila morre horas em seguida admitir pirulito de desconhecida em trem

O que, finalmente, poderia levar uma desconhecida a envenenar uma moça de 14 anos? Difícil ter essa resposta, mas a sabedoria de mães e avós nunca duvidou que essas tragédias pudessem ocorrer. Mais do que um recomendação, não admitir guloseima de estranho era uma ordem. Guluseimas sempre foram usadas porquê isca para crianças de qualquer idade. Elas se encantam por uma projéctil, um chocolate ou um pirulito e acabam acompanhando o estranho que faz a oferta para onde for. 

Parece alarmante, mas a regra é básica e funciona. Evita que seu fruto faça qualquer coisa para lucrar um gula. Vale também para os mais jovens, que saem dando golinhos na bebida dos outros e podem findar dopados e inconscientes. Não adianta imaginar que as pessoas não são tão cruéis, que isso é coisa de romance, de filme. Não é. Existe. Gente para fazer o mal é o que não falta. 

É horroroso viver nesse clima de suspeição, de não se poder confiar em um ato de munificência real, mas, infelizemente, é o que tem pra hoje. Os filhos vão reclamar, manifestar que é excesso, mas continue insistindo em educá-los para que não caiam na conversinha de ninguém. Para que não falem com estranhos. Não aceitem doces. Não se tornem vulneráveis. E voltem pra lar em segurança. 


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