Eleição em BH: candidatos à PBH fazem balanço depois 45 dias de ‘campanha atípica’

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Muro de 1,9 milhão de eleitores vão às urnas amanhã escolher quem comandará Belo Horizonte pelos próximos quatro anos. Em uma eleição atípica, atrasada por justificação da pandemia do coronavírus, a campanha também foi marcada por situações inéditas na procura por votos.

As tradicionais agendas de ruas não desapareceram, mas deram mais espaço aos encontros virtuais. Na TV, as propagandas tiveram pouco impacto sobre o sufragista, e a falta de debates foi quase unanimidade entre as reclamações dos candidatos. 

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) chega à eleição porquê predilecto e pode vencer logo no primeiro vez. Kalil teve poucas agendas de campanha e, “em função do trabalho na prefeitura”, segundo assessoria, concentrou os eventos no horário de almoço. Procurado, Kalil não fez um balanço sobre a campanha. 

Segundo lugar nas pesquisas, o deputado João Vítor Xavier (Cidadania) avaliou porquê positiva a oportunidade de conversar com as pessoas sobre problemas da cidade e apresentar propostas para solucionar carências da população.

“Foi uma oportunidade extraordinária de saber ainda mais a veras de BH, desde Capitão Eduardo, na lema com Sabará, com Santa Luzia, até a região do Lindeia, nas divisas de Escrutinação e Ibirité, ver a veras de tantos e tantos belo-horizontinos que querem uma cidade melhor, um serviço público de melhor qualidade”, diz João Vítor. O candidato alterou suas ideias com ataques a Kalil em sua propaganda e criticou o atual prefeito por não participar de nenhum debate. 

Luta por espaço

Para a deputada Áurea Carolina (PSOL), o movimento de ocupar espaços na política em resguardo de pautas progressistas não se encerrará na votação de amanhã, caso a eleição seja definida no primeiro vez.

A candidata se firmou porquê opção da esquerda na capital, ficando, nas pesquisas, adiante de outros partidos do mesmo campo político e comemora uma campanha focada em ideias e sem ataques pessoais contra adversários.

“É uma jornada que vai além desse momento de campanha. É um trabalho que vem sendo consolidado. Passando o dia 15, continuamos em expansão desse projeto coletivo, de ocupar a política, com a Gabinetona, as Muitas, com os partidos da frente de esquerda e outras legendas progressistas”, avalia Áurea. 

Aposta em Bolsonaro

O deputado Bruno Engler (PRTB) – terceiro lugar nas pesquisas empatado com Áurea – apostou desde o início na capacidade de transferência de votos do presidente Jair Bolsonaro, que teve mais de 900 milénio votos na capital na eleição de 2018 (65% dos votos válidos em BH).

Até o momento, porém, o pedestal proferido do presidente não se refletiu nas pesquisas de intenção de voto. Ao fazer o balanço de sua campanha, Engler citou o escora das ruas às pautas conservadoras, “pautadas na resguardo da família e dos princípios cristãos”.

“Nossa campanha não usa quantia público e, apesar de uma modesta estrutura, foi feita de forma propositiva, levando ao sufragista propostas que irão endireitar os rumos da capital”, avaliou. Ele apontou porquê ponto negativo a falta de espaço nos programas eleitorais gratuitos de rádio e TV – sem associação de outros partidos, o PRTB não teve recta à propaganda gratuita. 

Falta de debates e lives nas redes marcam campanha

Com boa secção da população desinteressada na eleição (segundo mostraram pesquisas) e mais preocupada com os perigos da Covid-19, a procura por votos se apresentou porquê um grande duelo para muitos candidatos na capital mineira.

O cenário se tornou ainda mais inverso com o eminente número de concorrentes que buscaram ao longo de 45 dias apresentar ao sufragista suas propostas para a cidade. Nascente ano foi a primeira vez em que as coligações para cargos no Legislativo foram vetadas, o que fez vários partidos optarem por lançar cabeças de placa. 

Em procura de retomar o eleitorado petista de BH, que já elegeu Patrus Ananias e Fernando Pimentel nas últimas décadas, Nilmário Miranda (PT) contou com a participação dos ex-prefeitos.

“Mesmo com a pandemia, seguindo todos os protocolos de saúde, houve uma reconexão do partido com as periferias”, avaliou o petista, que cita um “resgate do legado do PT” porquê secção importante da campanha. 

Estreante nas disputas eleitorais, Luísa Barreto buscou uma renovação no PSDB, afastando-se de lideranças da sigla, porquê o deputado Aécio Neves.

“A recepção das ruas foi muito positiva. Conseguimos, respeitando as normas de distanciamento, apresentar boas ideias”, diz Luísa. Ela citou porquê ponto negativo a falta de debates, o que “prejudica o sufragista e a democracia”. 

Candidato do governador Zema

O candidato do Partido Novo, Rodrigo Paiva, apostou na força do governador Romeu Zema, que surpreendeu na eleição de 2018 e desbancou nomes tradicionais da política mineira. Ele conta que cumpriu mais de 200 agendas, em pouco mais de 40 dias, e buscou ter contato com representantes de todas as classes, entidades e categorias da capital.

“Ouvi a dor de quem espera há dois anos tratamento de fonoaudiologia para o fruto autista ou que levou um ano para fazer fiscalização de mamografia. Andei de ônibus lotados e vi que muita gente leva até duas, três horas para chegar em moradia depois do trabalho. Conheci o drama de famílias que não têm onde deixar os filhos para ir trabalhar”, relata Rodrigo Paiva. 

Desigualdade

Wadson Ribeiro, do PCdoB, afirma que percebeu de perto a desigualdade em BH e que será preciso uma gestão que busque priorizar o lado social para conseguir melhorar a vida de grande secção da população.

“Há uma ramificação em BH: uma secção da cidade é muito desenvolvida e outra secção necessita muito de infraestrutura e de políticas sociais”, afirma. Ele criticou também a desigualdade de espaço na propagandas e a falta de debates eleitorais. “As pessoas tiveram poucas opções para se informar. Dois candidatos concentraram 60% do tempo de televisão e rádio”, analisa. 

O candidato do PSTU, Wanderson Rocha, também avaliou que a disputa mostrou porquê o “processo é antidemocrático”. “O poder econômico faz a diferença. A primeira campanha (de Kalil) já gastou R$ 4 milhões, a segunda (de João Vítor) já gastou R$ 2 milhões”, avalia. 

Para o empresário Marcelo Souza e Silva (Patriota), o pouco espaço para propaganda de TV gerou limitações para que vários candidatos pudessem apresentar suas propostas, o que favoreceu alguns candidatos. Ele aponta porquê paisagem positivo a oportunidade de proteger propostas para a retomada econômica da capital. “Do primeiro ao último dia, me mantive leal na resguardo do negócio e do tarefa porquê caminho para o desenvolvimento da BH”, diz Marcelo. 

Outro empresário na disputa, Fabiano Cazeca (Pros) destacou as propostas que trouxe para a campanha e as críticas à atual gestão que, segundo ele, ficou sem respostas.

“Colocamos propostas importantes em debate. Não pode, por exemplo, um prefeito que ganha mais de R$ 31 milénio permanecer devendo IPTU. A prefeitura precisa voltar a edificar Umeis. A atual gestão não levantou uma sequer. O prefeito não pode ser frouxo e se desnivelar aos interesses das empresas de ônibus”, ofídio Cazeca. 

Já Cabo Xavier ressaltou que fez sua campanha sem usar numerário público e que suas ideias foram muito muito recebidas em vários bairros da capital. Ele criticou o “uso da máquina pública” na procura por votos e disse que isso torna a competição desleal. 

Os candidatos Lafayette Andrada, Wendel Mesquita e Marília Domingues foram procurados pela reportagem e não quiseram se manifestar sobre o balanço da campanha. 


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