Obediência do dedo pode motivar fobia e impaciência

Com o progressão da internet nos últimos anos e com a facilidade e a rapidez proporcionadas por ela, surgiu também a urgência de estarmos conectados inteiro. Em alguns casos, a premência de estar on-line incessantemente foi agravada, tornando-se uma fobia: o Fear of Missing Out (FoMO), ou traduzindo, o “susto em permanecer de fora”.
A psicóloga Caroline Cavalcante (foto aquém) define o FoMO porquê a sensação de consumição por não participar das mesmas experiências gratificantes que outras pessoas estão vivenciando, porquê por exemplo, um passeio que alguém não pode ir com os amigos por ter que estudar.
“Ou ter a sensação de que está todo mundo viajando e se sentindo muito nesse período das férias e você não”, complementa.
Caroline explica que o pânico de permanecer de fora pode ser influenciado pelas exigências sociais, culturais e por aquilo que é propagado pela mídia.
“Hoje, temos altos padrões impostos sobre as nossas relações e modo de ser, o que leva a pessoa a ter pavor de ser vista enquanto inadequado ou excluído, por exemplo. Desejamos pertencer a qualquer lugar e grupo”, diz.
Segundo a psicóloga, pesquisas apontam que a FoMO está mais presente entre os adolescentes e que essa questão é atribuída ao indumentária de a maioria estar ligada às redes sociais de forma intensa. Ela afirma que, por ainda estarem em processo de desenvolvimento de suas personalidades e identificações, possuem temor de não se envolverem nessas experiências.
O FoMO está associado a sintomas de impaciência e pode impactar diretamente na rotina das pessoas, destaca Caroline. Devido à consumição em desconhecer alguma coisa, a pessoa passa mais tempo on-line, utiliza mídias sociais na hora dos estudos, do trabalho e até mesmo ao encaminhar, gerando riscos à saúde física, mental, social e econômica.
A psicóloga ressalta ainda que, além do pânico e da impaciência, outros sintomas porquê depressão, dificuldades para dormir, vício nas redes sociais, sensação de incompletude e a falta de atenção estão vinculados ao FoMO.
No entanto, Caroline garante que é provável superar esse pavor e que, dependendo da situação, talvez seja interessante a procura por um seguimento profissional, porquê o psicólogo.
A pessoa que sofre com esse pavor também pode estimar a sua rotina e sensações e escolher algumas mudanças porquê horário para trabalhar, instaurar um tempo para a permanência nas redes sociais, identificar porquê se sente ao estar nelas e ao ver as informações às quais tem entrada.
“Em momentos sociais ou profissionais, talvez seja interessante deixar o celular longe ou desligado”, finaliza.
Por Isabella Cordeiro
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