Das cartas às redes, porquê foi a evolução da divulgação espacial – Notícias
Acessar conteúdos relacionados à astronomia, hoje, é um pouco relativamente fácil para os que se interessam pelo tema, uma vez que diversos blogs, canais, perfis oficiais e amadores em redes sociais e a prelo tratam de fazer a divulgação destes assuntos diariamente.
Em um pretérito não muito distante, era muito mais complicado ter contato com leste tipo de informação, o que fazia com que as pessoas que tinham interesse por conteúdos astronômicos precisassem recorrer a outros meios para se manter informadas sobre as novidades.
“Por volta de 1982, eu comecei a me interessar por astronomia, procuravas pelos conteúdos por meio do recurso que tinha na estação, que eram as enciclopédias, uma vez que não existia computador em mansão, muito menos em internet”, destaca Cássio Barbosa, astrofísico do Meio Universitário FEI.
O perito conta que ficava fascinado ao ver as fotos, todas em preto e branco, que estavam expostas nos livros do seu pai, que era professor. De vez em quando, também era provável ver programas na televisão sobre o espaço, porquê "Cosmos: Uma Viagem Pessoal", que era apresentado pelo astrônomo Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan.
Outro dos programas favoritos de Cássio era O Firmamento do Brasil, produzido pelo astrônomo brasílico Ronaldo Rogério de Freitas Mourão e apresentado pelo locutor e jornalista Eliakim Araújo na Rádio MEC.
Primeiras observações e contato com a Nasa
O astrofísico começou a fazer observações por volta de 1986, juntando seu interesse pela astronomia com a facilidade de fazer isso em Brasília, sua cidade natal, onde o firmamento é reconhecidamente bom para esse tipo de atividade. Sem nem ter um telescópio, Cássio observava os astros a olho nu.
“Uma das observações que mais me lembro e tenho carinho foi feita em 1986, quando eu e mais dois colegas varamos a noite para ver a chuva de meteoros Eta Aquáridas. Essa foi uma das primeiras observações científicas que a gente fez, porque não ficamos exclusivamente olhando e apreciando, a gente ficou contando esses meteoros e vendo a direção deles”, ressalta.
Cássio e seus amigos posteriormente analisaram todos os dados coletados e enviaram para a Revista Latino-Americana de Ensino em Astronomia, que publicou as informações em um boletim.
Outro trajo interessante nesses primeiros contatos do perito com a astronomia ocorreu quando ele decidiu solicitar algumas informações sobre o tema diretamente para a Nasa.
“Eu fiz isso uma vez, em 1985. Na idade estava fascinado com ônibus espaciais, logo peguei o léxico de inglês para transcrever ao pé da letra o pedido e mesmo com a tradução ficando muito ruim, mandei. Depois de alguns meses eles me mandaram materiais muito interessantes sobre os ônibus espaciais com textos, fotos e folders", relata.
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O astrofísico conta que percebeu que tinha superado o limite de conhecimento do seu pai e das enciclopédias quando começou a fazer perguntas que nenhuma das duas fontes conseguia responder, devido à profundidade dos assuntos.
“Eu tive de passar a procurar por conteúdos mais especializados, porquê a coleção de livros produzidos por Ronaldo de Freitas Mourão. Com a literatura sobre o tema foi melhorando, com astrônomos amadores e aposentados fazendo cada vez mais publicações”, destaca.
Entrada aos conteúdos por meio da internet
Nos dias atuais, o profissional entende que o chegada da internet foi precípuo para que os conteúdos fossem distribuídos de maneira mais democrática, fazendo com que mais pessoas se interessassem pela astronomia.
"Eu vejo um incremento grande de podcasts, mobilizações no instagram e no YouTube com transmissões ao vivo e até mesmo no TikTok, com pessoas do Observatório Pátrio e de institutos tecnológicos investindo nesta rede social”, destaca.
O astrofísico ressalta também a valimento dos blogs porquê espaço para a publicação de conteúdos específicos que podem gerar notícias e discussões posteriormente.
O ponto negativo, segundo Cássio, são as pessoas que utilizam as informações disponíveis para produzir conteúdos sobre astronomia sem responsabilidade.
“Algumas pessoas acham que, somente pelo vestimenta de terem aproximação a conteúdos da Nasa, por exemplo, são astrônomas ou profissionais da espaço e acabam transmitindo informações sensacionalistas e até erradas para lucrar likes e incritos”, afirma Cássio.
*Estagiário do sob supervisão de Fábio Fleury
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