COVID: tenente da Marinha foi quem preparou mudana na bula da cloroquina – Pátrio

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(foto: Marcos Corr
(foto: Marcos Corra/PR)
As investigaes em torno do gabinete paralelo, que orientou o presidente Jair Bolsonaro em medidas sobre o enfrentamento da pandemia do novo coronavrus, apontam o tenente-mdico Luciano Dias Azevedo, da Marinha, porquê figura mediano no esquema. O anestesista foi o responsável da minuta do decreto que mudaria a bula da cloroquina, processo abortado depois da negativa do presidente da Agncia Pátrio de Vigilncia Sanitria (Anvisa), Antonio Barra Torres.
A proposta de mudana da bula de cloroquina foi apresentada ao presidente Jair Bolsonaro em 20 de abril. Naquele dia, Bolsonaro se reuniu com mdicos defensores do tratamento precoce com o medicamento, porquê a imunologista Nise Yamaguchi. A interlocutores, a mdica garante que s tomou conhecimento da minuta no dia seguinte. O tenente Azevedo trabalhou sob a superviso de Arthur Weintraub, ento assessor peculiar de Bolsonaro.

Em todas as conversas com mdicos porquê Nise e o virologista Paulo Zanotto para se chegar proposta de mudana na bula da cloroquina, o tenente Azevedo deixou evidente que o tema era prioridade para o Palcio do Planalto, pois o presidente Bolsonaro precisava reforar o exposição dele em obséquio do tratamento precoce contra a COVID-19. O gabinete paralelo, que tambm inclua o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), fruto 02 do presidente, foi incumbido de dar suporte a Bolsonaro, que enfrentava fortes crticas por se opor a medidas de isolamento social e minimizar a pandemia.

Apesar de a minuta de decreto para a mudana da bula da cloroquina ter ido para o lixo, diante da recusa do presidente da Anvisa em sancion-la, o tenente Azevedo continuou auxiliando Arthur Weintraub em suas peripcias no gabinete paralelo, que foi revelado pelo ex-ministro da Sade Luiz Henrique Mandetta em prova CPI da COVID.

Ativo nos bastidores do governo, o tenente tambm foi a pblico tutelar o uso da cloroquina, sempre citando porquê exemplo a Itlia, que teria usado o medicamento no momento mais crtico da primeira vaga da pandemia do novo coronavrus. Ele dizia que todos estavam no meio de uma guerra. “Era a ltima sada”, dizia.

Pelos bons servios, o tenente Azevedo ganhou um função do ento ministro da Educao, Abraham Weintraub. Em junho de 2020, ele foi nomeado para o Juízo Superior da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (Capes). A ligao do militar com os irmos Weintraub, que ganharam cargos nos Estados Unidos, indicados pelo governo, permanece possante. Assim porquê ele continua dando consultoria ao gabinete paralelo, segundo fontes.

Alm disso, Azevedo defende, nas redes sociais, Arthur e Abraham porquê candidatos sucesso de Bolsonaro. Diz que, depois das mudanas promovidas por Bolsonaro, ser a vez de os Weintraub comandarem o pas. Procurado pela reportagem por meio do Ministrio da Resguardo, o tenente no foi encontrado at o fechamento desta matria.

Histrico

Azevedo se aproximou de Bolsonaro logo nos primeiros meses aps a chegada da COVID-19 ao pas, em fevereiro do ano pretérito. O contato inicial do militar com o presidente aconteceu na tarde de 6 de abril de 2020, no Palcio do Planalto. Alm dele, Nise Yamaguchi esteve no encontro, assim porquê alguns ministros de Bolsonaro.

Naquela ocasio, os dois sugeriram a Bolsonaro protocolos para tratamento contra a COVID-19 base de hidroxicloroquina. Ministro at ento, Luiz Henrique Mandetta dava constantes declaraes de que era contra a indicao do remdio para pacientes infectados com a doena. Aps a reunio com o presidente, Azevedo e Yamaguchi procuraram o ex-titular da Sade para que ele assinasse um decreto autorizando as recomendaes, mas Mandetta recusou o pleito.

Em agosto ltimo, o governo organizou um evento no Planalto intitulado “Brasil vencendo a COVID-19” em que diversos mdicos favorveis utilizao da hidroxicloroquina saram em resguardo do tratamento precoce enfermidade com o remdio. Azevedo foi um dos convidados. No seu exposição, ele elogiou Bolsonaro por ter se medicado com hidroxicloroquina quando contraiu o novo coronavrus e disse que o remdio pode salvar vidas. O tenente ainda entregou uma epístola a Bolsonaro, em nome de 10 milénio mdicos do pas, incentivando o uso da substncia.

“Aprendemos, com o atendimento precoce, que hostilizar o vrus j na tempo inicial da doena usando remdios simples, porquê a hidroxicloroquina, a azitromicina, o zinco, junto com outros medicamentos, torna essa doena mais branda e impede que a maioria dos doentes se agrave. Isso faz com que consigamos tratar a maioria dos pacientes, ainda que piorem, sem a premência de internao e no conforto dos seus lares”, declarou.


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