Covid: muro de 2,5 milénio pessoas receberam doses trocadas da vacina em Minas

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Cidadãos não estão devidamente protegidos do novo coronavírus, e injeções complementares foram desperdiçadas; veja os números em seu município

Material atualizada às 17h

Murado de 2.500 pessoas alcançadas pela campanha de vacinação contra a Covid-19 em Minas Gerais podem ter recebido, de forma equivocada, doses de fabricantes diferentes do imunizante entre a primeira e a segunda emprego. Nos casos confirmados da troca, os cidadãos não estarão devidamente protegidos do novo coronavírus, e as injeções complementares utilizadas terão sido desperdiçadas.

Levantamento realizado por a partir das fichas registradas no Ministério da Saúde revela que 2.360 pessoas tomaram a primeira ração da Covishield (AstraZeneca/Fiocruz) e o complemento da Coronavac (Sinovac/Butantan), enquanto outras 195 trilharam o caminho oposto. O registo inclui todos os contemplados com as duas aplicações até a última quinta-feira (22) nos postos localizados em Minas.

Metade dos registros é de pessoas nas faixas etárias supra dos 70 anos. Para se ter uma teoria, mesmo representando uma parcela mínima do totalidade de vacinados (0,23%), o erro teria comprometido ou procrastinado a imunização de até 1.180 mineiros com as duas doses da Coronavac, dos quais pausa entre as injeções é menor, de até um mês. Esse número supera o totalidade de vítimas da Covid-19 confirmadas nos últimos três dias no Estado (932).

O suposto desperdício de doses foi registrado em 423 municípios mineiros (veja o planta aquém). Belo Horizonte e Lavras concentram a maior secção dos casos, com 200 registros de pessoas que teriam sido vacinadas equivocadamente em cada uma das cidades. Em seguida, aparecem Governador Valadares (68), Santa Luzia (46), Uberaba (44) e Varginha (43).

De entendimento com o protocolo do Projecto Pátrio de Imunização, o cidadão deve receber o medicamento disponível no momento da convocação por grupo de prioridade, independentemente do operário e sem a opção de escolha. Mas a segunda emprego precisa obrigatoriamente ser da mesma marca, pois as vacinas são fabricadas com tecnologias distintas.

Respostas

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou que, até a última sexta-feira (23), havia recebido das prefeituras mineiras as notificações formais de exclusivamente 68 ocorrências de pessoas vacinadas com duas doses diferentes.

A secretaria afirmou que, em tese, a provável falta de notificações não deveria comprometer a oferta de imunizantes para as pessoas que necessitem refazer a emprego com a ração correta, pois o Ministério da Saúde levaria esses casos em conta ao partilhar as novas remessas aos Estados. A pasta federalista, no entanto, informa ter recebido somente 481 notificações em todo o Brasil até a semana passada (leia mais aquém).

“Em casos nos quais o sujeito tenha recebido a primeira ração de vacina de um operário e, com menos de 14 dias, venha a receber a segunda ração de outro produtor, a segunda ração deverá ser desconsiderada, e deverá ser reagendada outra emprego, conforme o pausa indicado da primeira vacina recebida”, diz o enviado da SES-MG, sem mais detalhes sobre os casos que não se encaixem nesse prazo.

Em entrevista por telefone, a prefeita de Lavras, Jussara Menicucci, foi categórica ao qualificar porquê "impossível" o número de erros encontrado nos dados do Ministério da Saúde. Para ela, pode ter havido irregularidade no processamento dos registros pela pasta federalista.

"Tudo é feito com muito critério e organização. As vacinas são separadas por operário a cada lote, e o registro é feito no momento em que elas são retirada do refrigerador. As aplicações até o momento foram feitas em dias diferentes conforme o obreiro. É impossível ter realizado esse tipo de troca. Deve ser confusão do Ministério. Posso declarar com a maior segurança e ponho a mão no lume pela minha equipe", declarou.

A Prefeitura de Belo Horizonte, por sua vez, informou que iniciará uma apuração para checar se houve erro na digitação das fichas ou, de trajo, trocas nas aplicações das vacinas. O protocolo a ser seguido na capital nos casos confirmados, porém, difere em relação ao repassado pela SES-MG. "A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que, caso seja constatada a troca do imunizante, a orientação do Ministério da Saúde é escoltar cada caso, não sendo indicada emprego de outra ração da vacina", diz a nota da PBH.

Brasil

Segundo a Folha de S.Paulo, pelo menos 16,5 milénio brasileiros de todos os Estados haviam recebido as doses trocadas até o último dia 8 de abril, dentre aqueles atendidos com a primeira injeção durante o primeiro mês da campanha, entre os dias 17 de janeiro e 17 de fevereiro.

“Quem tomou uma ração de um operário e outra ração de outro não tomou nenhuma ração completa da vacina”, disse ao jornal a imunologista Cristina Bonorino, professora da Universidade Federalista de Ciências da Saúde de Porto Jubiloso (UFCSPA) e integrante dos comitês científico e galeno da Sociedade Brasileira de Imunologia.

Em nota à Folha, o Ministério da Saúde informou que havia sido notificado sobre exclusivamente 481 dessas ocorrências pelas prefeituras. “A pasta esclarece que cabe aos Estados e Municípios o seguimento e monitoramento de possíveis eventos adversos a essas pessoas por, no mínimo, 30 dias”, diz o texto. O Ministério não se pronunciou sobre a grande diferença em relação aos dados encontrados pela reportagem nos registros da própria pasta.

“Tão sério quanto essa falta de coordenação é o indumentária de não possuir orientação por secção do programa em porquê proceder quando essas situações ocorrem”, criticou a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin.

As fichas são preenchidas pelos profissionais de saúde das prefeituras no sistema de informação do Ministério. O Projecto Pátrio de Imunização determina que todos os trabalhadores que tiverem conhecimento sobre erros nas aplicações devem notificar as falhas às autoridades sanitárias.

De conciliação com o levantamento da Folha, as trocas de vacinas aconteceram em praticamente todos os Estados, com exceção do Acre e do Rio Grande do Setentrião. Havia registros de inversão entre os fabricantes em 1.645 cidades brasileiras, isto é, quase um terço do totalidade de municípios do país.

Entre as capitais, a cidade do Rio de Janeiro liderava as trocas de doses, com 1.136 ocorrências. Na sequência, as capitais com mais falhas eram Goiânia (667) e Brasília (520).

 

Com informações de Folhapress

 

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