Coronavírus circula na Itália desde novembro, diz estudo
Em estudo publicado nesta quarta-feira (9), no site do Meio de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, eles confirmam que um garoto de 4 anos testou positivo
Pesquisadores da Universidade de Milão concluíram que o coronavírus já circulava na Itália em novembro de 2019, o que sugere que ele se espalhou antes do que foi registrado oficialmente. Em estudo publicado nesta quarta-feira (9), no site do Meio de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, eles confirmam que um garoto de 4 anos testou positivo.
O menino, que vive em uma cidade nos periferia de Milão, sentiu os primeiros sintomas no dia 21 de novembro. Com tosse, vômito e problemas respiratórios, ele deu ingressão no hospital no dia 30. Em 5 de dezembro, os médicos diagnosticaram porquê sarampo e recolheram material biológico da gasganete. Alguns dias depois, a garoto se curou, mas o cotonete, porquê de rotina, ficou guardado no freezer a -80ºC no laboratório da universidade.
A teoria de examinar novamente material biológico da idade, segundo os pesquisadores, surgiu depois que autoridades encontraram traços de coronavírus em amostras de chuva tratada de Milão, Turim e Bolonha, em dezembro e janeiro.
Os pesquisadores disseram que não foram capazes de mandar a origem do vírus, já que a exemplar foi retirada da goela, em vez do nariz. Mas o garoto não havia viajado para fora da Itália na estação do diagnóstico, o que sugere que o vírus já estava circulando pela Europa no término do outono, três meses antes do primeiro caso ser registrado oficialmente na Itália.
"A disseminação de longo prazo e não reconhecida do coronavírus no setentrião da Itália ajudaria a explicar, pelo menos em secção, o impacto devastador e o curso rápido da primeira vaga de covid na Lombardia", escreveram.
A China vem tentado emplacar a teoria de que o contágio começou na Itália - e não em Wuhan. Autoridades chinesas apontam para outro estudo que sugere que o vírus pode ter se espalhado pelo sul da Europa em setembro. Os cientistas, no entanto, afirmam que, mesmo que o vírus tenha chegado à Itália antes do que se sabia, isso não exclui que o surto originário tenha sido na China. (Com agências internacionais)
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