Cidades de Minas Gerais criam rotação de visitante Jornal Pátrio

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Uma das maiores tradições do Natal é preservada com pertinácia e com carinho em muitas cidades de Minas Gerais: os presépios.

Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, tem o maior número de presépios do rodeio que faz secção da programação de Natal de Minas. A prefeitura catalogou 48 que estão abertos à visitação. Na Igreja Matriz, as peças são de gesso francesismo da dez de 1920, os olhos são de vidro e, a cada ano, chegam novas peças que mostram toda essa mineiridade e tradição.

"Essa peça é chamada manjolo, muito presente nas fazendas mineiras. Nas grandes fazendas, era usado para moer o milho e fazer a farinha", explicou Felipe Lemos, padre de Santa Luzia.

Há 35 anos, seu Marquinho enfeita os sete dos 13 cômodos do imóvel. Um presépio ocupa praticamente toda a sala — e ainda tem bolo, queijo e moca para os visitantes.

"Eu acho o Natal uma prelecção de vida para todo mundo", contou.

As montanhas de Minas também fazem secção do cenário de um presépio em Itabirito, na região meão do estado.

"É uma honra a gente ter um projeto tão bacana desses tão pertinho de lar. E a gente tem a oportunidade de trazer pessoas de fora, uma referência para turismo da cidade", destacou Adriana Damasceno, técnica em segurança.

O presépio tem 70 metros de extensão e mais de 10 milénio peças, um trabalho que é feito há quase 60 anos por uma mesma família. Mãe, filhos e netos se dedicam durante cinco meses só para fazer toda a montagem.

"Todo mundo participa um pouquinho, trazendo uma pedrinha, uma tampinha, uma árvore", disse uma das organizadores.

Em 2019, foi criada uma cidade ideal. "Seria uma cidade dos sonhos. A gente tem um hospital, que o atendimento é rápido, os médicos são super atenciosos, logo não tem aquela fileira, aquela lentidão. A gente também tem a inclusão, uma deficiente visual. A gente mostra que o verdadeiro sentido do Natal é o promanação do menino Jesus, é o presépio", explicou outra organizadora.


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