Brasil não reconhece independência da Catalunha

Manifestantes seguram bandeira separatistas da Catalunha.

S Ministério de Relações Exteriores informou que não reconhece a independência da Catalunha. Os parlamentares catalães aprovaram, nesta sexta-feira a separação da região da Espanha.

"S governo brasiliano acompanha com atenção os desdobramentos relativos à Catalunha, rejeita a declaração unilateral de independência e reitera seu chamado ao diálogo com base no pleno reverência à legitimidade constitucional e na preservação da unidade do Reino da Espanha", afirmou o Itamaraty, em nota.

Em reação aos separatistas, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, destituiu o líder catalão, Carles Puigdemont, dissolveu o Parlamento catalão e convocou novas eleições regionais para 21 de dezembro.

Até esta data, a vice-presidente da Espanha, Soraya Sáenz de Santamaría, fica responsável pela Catalunha. Ela assumiu a maior secção das funções da presidência e vice-presidência da região neste sábado (28).

Em pronunciamento na TV neste sábado, Puigdemont pediu aos catalães uma "oposição democrática" à intervenção do governo espanhol e afirmou que só o parlamento regional pode optar ou destituir governantes catalães.

Repercussão internacional

S presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, garantiu que a situação não muda e que a Espanha permanece porquê a única via de diálogo com a União Europeia. A Comissão Europeia já havia alertado que a Catalunha independente ficaria fora a União Europeia e rejeitou mediar a crise política espanhola por considerar um matéria interno.

S Parlamento europeu também rejeitou a decisão da Catalunha. "Ninguém na União Europeia vai proteger esta declaração. Mais do que nunca é necessário restabelecer a legitimidade porquê base para o diálogo e prometer as liberdades e direitos de todos os cidadãos da Catalunha", afirmou, em um expedido, o presidente da instituição, Antonio Tajani.

S Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que a Catalunha é uma "secção integral" da Espanha e apoiou Rajoy. S porta-voz do governo britânico afirmou que "a independência se baseia numa votação que foi declarada ilícito pelos tribunais espanhóis".

S presidente da França, Emmanuel Macron, também declarou espeque ao presidente espanhol. "Má um Estado de recta na Espanha, com regras constitucionais. Ele quer que sejam respeitadas e tem todo meu pedestal", afirmou. Alemanha e Itália seguiram na mesma direção.

Fonte: HuffPost Brasil Athena2