A mãe suficientemente boa… – Meu Estilo

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Ser mãe muitas vezes foi, e em alguns caso ainda é, um sonho para muitas mulheres. Em décadas passadas era a única missão da mulher. A mais sublime e honrada. Matrimoniar-se e ter filhos.

Hoje a mulher moderna se encontra em meio a tantos negócios, tantos projetos e tantos desafios que se sente incapaz de executar todos esses propósitos. Tudo isso pode ser importante, porém, o papel de uma mãe na formação de uma moço é um pouco único.

Ensinar valores, estimular os potenciais que cada fruto possui, ser a pessoa que procura estar atenta às necessidades de cada um é preparar para a vida, para voar com força e muito cimeira.

Sabemos que a formação da personalidade de um quidam acontece nos primeiros sete anos. Isso pode nos sinalizar que, na puerícia, os registros que ficam são os mais significativos para a constituição da identidade do varão. São nos primeiros anos de vida que a gaiato vai deslindar o mundo, por meio do paladar, do toque, das emoções e cuidados. Uma petiz negligenciada sente o desistência e percebe a falta vivenciada. Seja física ou psicologicamente.

Winnicott, médico e psicanalista que trabalhou porquê enfermeiro na primeira guerra mundial, fez suas primeiras observações sobre o comportamento humano em situações traumáticas. Ele diz que a mãe cria com o fruto um vínculo que será base para o decurso do desenvolvimento desse fruto.

A relevância da mãe é vital mormente no início e, realmente, a mãe tem porquê tarefa proteger seu bebê de complicações que ele não pode entender ainda e continuar a fornecer, de maneira uniforme, o pedacinho simplificado de mundo que a menino, através dela, passa a saber. Somente sobre nascente firmamento pode-se edificar objetividade ou uma atitude científica. Qualquer nequice de objetividade que ocorra em qualquer idade se relaciona a uma irregularidade neste estádio do desenvolvimento emocional primitivo. "Tendo somente porquê base a monotonia, uma mãe pode enriquecer proveitosamente a vida de seu fruto.” (WINNICOTT, 1978; p.280)

Isso nos possibilita refletir sobre a responsabilidade em escolher a maternidade para a vida moderna. Será que é provável ter sucesso em todas as áreas da vida, sem sacrificar zero? Com certeza alguma coisa terá mais tempo, mais dedicação em detrimento a outro.
Veja hoje quais são suas prioridades. O que você tem disposto em primeiro lugar? Sua profissão, seu sucesso financeiro e profissional? A que dispêndio? Tem realmente valido a pena?

São questão importantes que precisamos pensar antes de escolher ter um fruto. Um fruto precisa mais que iguaria, roupa e conforto. Um fruto necessita de paixão, ensinamentos, tempo e dedicação. Será que cabe tudo isso na sua agenda?
Os filhos crescem e devem voar, seguir suas vidas, fazer suas escolhas, mas para isso é preciso edificar um caminho. E sozinho fica mais difícil.

Patrícia Costa é pedagoga e psicopedagoga.


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