A história pouco conhecida do esparadrapo

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O esparadrapo é presente na vida de todos que praticam atividades esportivas, mas, por qualquer motivo, pouco se sabe sobre sua origem. A título de curiosidade, a demanda global atual por fitas adesivas (o nome técnico é fita sensível à pressão) , de todos os tipos, é avaliada em aproximadamente US$ 52 bilhões por ano.

Entenda por fita sensível à pressão scotch tape, durex, silver tape, esparadrapo, fita isolante, etc. Apesar desse cláusula ser específico para esparadrapo, pode também ser estendível para os produtos citados.

Nos EUA, por exemplo, existe uma diferença sensível entre o esparadrapo usado em hospitais (para curativos e que também e vendido em farmácia) e o utilizado nos esportes. O esparadrapo para esportes é espargido mundialmente porquê athletic tape ou sport tape. O esparadrapo para uso hospitalar é publicado porquê surgical tape.

Ambos são fita sensível à pressão, mudando somente o material. No Brasil, não existe nascente tipo de comercialização de “esparadrapo esportivo”, que seria o equivalente ao athletic tape, mas existe um resultado muito similar publicado no mercado porquê bandagem esportiva (também conhecida por kinésio tape).

Em território brasiliano existem esparadrapos de tecido (para fixação firme), plástico (para peles delicada), papel (para peles sensíveis), seda (para peles muito sensíveis) e acrílico ( fixação e compressão de suturas).

O esparadrapum

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O quarto milênio a.C. viu grandes mudanças na cultura humana. Foi nele que teve início a era do bronze e do desenvolvimento da escrita. Nessa idade os potes de barro eram remendados com uma substância adesiva feita a partir da suco das árvores.

Os primeiros registros escritos de adesivos datam de 2.000 a.C. e descrevem instruções simples para a preparação de uma cola de peixe. Os hieróglifos egípcios de 1.500-1.000 a.C. sugerem que as pessoas usavam cola feita com adesivos de origem bicho para fixação e laminação.

Anos mais tarde, os romanos e gregos desenvolveram adesivos feitos de uma variedade de materiais, incluindo clara de ovo, sangue, ossos, epiderme, leite e material vegetal. Por volta de 618 e 906 a.C., a China usava material de ossos de peixe, boi e veado para adesivos.

O esparadrapo primitivo, ou esparadrapum, consistia em tiras de tecido impregnadas com qualquer tipo de gesso ou goma pegajosa, que era aplicada sobre gazes ou curativos para mantê-los no lugar. Nos primeiros tempos modernos, uma descrição italiana aparece no século XIII, onde uma fita era registrada porquê sparadrappo , embora houvesse algumas variações de ortografia.

Em galicismo, a utilização de fitas adesivas aparece pela primeira vez em 1314 porquê speradrapu e em espanhol foi documentado porquê espadrapo por volta de 1495. Mas foi somente com a Revolução Industrial, que os equipamentos e acessórios cirúrgicos deram um salto.

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O cirurgião setentrião-americano Samuel Gross, dos mais destacados de sua era, relatou o uso de emplastros medicamentosos adesivos em um jornal médico da Filadélfia em 1830. Gross era professor de medicina e responsável de um influente livro sobre cirurgia e de um tratado amplamente lido sobre anatomia patológica.

Anos mais tarde, em 1845, Harrell Day e William H. Shecut receberam a patente nº 3.965 para um emplastro medicamentoso adesivo, ou seja, um curativo que gruda sozinho. Consistia de uma fita que combinava borracha da Índia, goma de pinho, terebintina, litharge (um óxido de chumbo amarelo) e extrato de terebintina de pimenta caiena e aplicava essa mistura em tiras de tecido.

Ou seja, a inovação de Day e Shecut era borracha dissolvida por um solvente e depois aplicada em uma tira de tecido. A teoria depois de patenteada foi vendida a Thomas Allcock, que o vendeu sob o nome de Allcock’s Porous Plaster, o primeiro emplastro para consolação da dor.

Johnson & Johnson

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Robert Wood Johnson foi educado nas escolas públicas e em 1861, aceitou um estágio em Poughkeepsie, Novidade York, para trabalhar para o farmacêutico da Wood & Tittmer. Mais tarde, Johnson deixou a Wood & Tittmer em 1864, para trabalhar na cidade de Novidade York na empresa Roushton & Aspinwall.

Enquanto trabalhava para a Rouston & Aspinwall, Johnson conheceu George J. Seabury. Poucos anos depois decidiram deixar a empresa e terebrar um negócio juntos sob o nome de Seabury & Johnson. Os dois estavam interessados ​​na invenção de Joseph Lister sobre as implicações da cirurgia infértil e tentaram fazer produtos que ajudassem na sala de cirurgia.

Robert Wood Johnson e o químico e farmacêutico George J. Seabury propuseram uma melhoria em 1874 ao resultado de Day e Shecut e desenvolveram um esparadrapo medicamentoso com base de borracha. Seabury & Johnson tornou-se uma empresa médica muito respeitada, conhecida pela qualidade de seus emplastros medicamentosos.

Anos mais tarde os sócios discordaram sobre a distribuição dos lucros da empresa e em 1880 e Johnson vendeu suas ações para Seabury. Aliás, Robert Johnson concordou em se impedir do ramo médico por dez anos.

Entretanto, Johnson estabeleceu sociedade em 1885 com seus próprios irmãos e empresa se tornou a Johnson & Johnson. A fábrica dos irmãos Johnson enviava curativos cirúrgicos anti-sépticos para médicos e hospitais.

Os curativos foram confeccionados em algodão e gaze e embalados individualmente. A empresa logo aperfeiçoou uma técnica de esterilização dos curativos, que também aplicou em suturas de categute para cirurgias.

Em 1921, um dos compradores de algodão da empresa, Earle Dickson, notou que a gaze mantida no lugar com esparadrapo continuava caindo dos dedos de sua esposa Josephine. Dickson logo fixou um pedaço de gaze em uma fita adesiva e o primeiro Band-Aid foi inventado. Meses depois foi produzido em tamanho pela Johnson & Johnson.

O esparadrapo da 3M

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Henry Bryan, Hermon Cable, John Dwan, J. Danley Budd e William McGonagle fundaram a Minnesota Mining and Manufacturing Company porquê uma empresa de mineração em 1902. Inicialmente voltada para a exploração de uma jazida de minério, mudou três anos depois para outra cidade chamada Duluth.

Lá estabelecida, fez um reposicionamento de mercado e a empresa voltou seus negócios para a venda de lixas de papel e derivados. Pouco tempo depois, em 1910, a empresa se mudou novamente, desta vez para St. Paul, e alterou sua abordagem mercantil, empoderando os vendedores a procurar os usuários dos produtos em vez de gerentes.

Assim, novas ideias começaram a desabrochar baseadas nas necessidades do consumidor enfim Já em 1916, a empresa inaugurou o primeiro laboratório de pesquisa e controle de qualidade. Assim, vários produtos para a indústria, sobretudo automobilística, foram desenvolvidos dando relevância à 3M.

Foi quando em 1925, pesquisadores da 3M descobriram que os fabricantes de carros necessitavam de um adesivo que facilitasse a pintura de carros. Na era os carros eram vendidos em duas cores. Foi um jovem assistente do laboratório chamado Richard G. Drew que desenvolveu um resultado revolucionário batizado de Scotch Tape.

A Scotch Tape era uma fita de papel bege de 5 cm de largura com adesivo sensível à pressão. Anos depois, em 1930, a 3M lançou a versão transparente.

A primeira solução médica da 3M começou com a personalização da Scotch Tape. Depois a Segunda Guerra Mundial, três médicos abordaram a 3M com a teoria de gerar um tecido cirúrgico usando uma folha de plástico que pudesse aderir à pele.

A única solução na estação para fabricar uma barreira para as incisões era esterilizar panos e prendê-lo com pinças na pele dos pacientes. Os médicos conheciam a Scotch Tape da 3M, logo queriam colaborar com os cientistas da empresa para fabricar um adesivo suave que grudasse na pele.

Essa parceria deu início à primeira solução médica da 3M. A novidade cirúrgica foi introduzida em 1948 no American College of Surgeons em Cleveland, Ohio. No início dos anos 1960, a 3M lançou o primeira esparadrapo hipoalergênico do mundo, o Micropore 3M.


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