‘Polícia tem o recta e o obrigação de reprimir atos delinquenciais’, diz secretário de Segurança

S secretário de Segurança Pública de Administração Penitenciária (SSPAP) do governo de Goiás, Ricardo Balestreri, afirmou em seu perfil no Facebook que a "polícia tem, sim, o recta e o obrigação de reprimir atos delinquenciais".

S secretário do governo de Marconi Perillo (PSDB) afirmou que a intervenção " nunca tem porquê objetivo magoar as pessoas" e reclamou da falta de equipamentos da coorporação.

Nem sempre a polícia recebe o nível sofisticado de capacitação que requer e os equipamentos não letais necessários para a progressão racional da força. É preciso municiar o policial desses recursos que ele necessita. Estou há um mês e meio porquê secretário e lutando muito para melhorarmos o nível do equipamento e da capacitação.

Balestreri disse ainda que "todo policial tem o conhecimento rudimentar de que para imobilizar alguém não pode atingir a cabeça ou os genitais". "Aliás, qualquer pessoa adulta e racional tem esse conhecimento", completou.

Na última sexta-feira, o estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiânia (UFG) Mateus Ferreira, 33 anos, foi atingido por um golpe de cassetete de um policial militar no rosto em protesto na greve universal.

Ele sofreu traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. Neste sábado (29), ele passou por uma cirurgia de quatro horas no Hospital de Urgências de Goiânia, onde segue internado.

Amigos do estudante tentam receber recursos para custear as passagens e estadia para seus familiares, que moram em Osasco (SP). S objetivo é receber R$ 10 milénio.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostra a agressão ao estudante na Praça do Bandeirante com a Avenida Anhanguera, no setor Central, em Goiânia, após confusão entre manifestantes e policiais na greve universal. Mateus protestava contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo de Michel Temer.

Uma sequência de fotos mostra que o cassetete do policial quebrou ao atingir o rosto do estudante. S agente fugiu após o episódio.

De convenção com o jornal lugar S Popular, o capitão da PM Augusto Sampaio de Oliveira Neto, subcomandante da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Goiânia, é o responsável da agressão. Ele se recusou a falar com o jornal.

Em nota, a OAB-GO exigou a fenda de procedimentos investigatórios contra os agentes estatais envolvidos nas agressões. "A violência policial acaba por invalidar o sistema democrático constitucional e impede a plena e a livre convivência social. Atropela a promessa da cidadania, causando sérios danos no seio da sociedade", diz o texto.

Espera-se da Polícia Militar de Goiás o uso racional e mínimo da força com autocontrole para manutenção da ordem pública em situações de provocações e possíveis tensões, que possam ocorrer durante os democráticos protestos populares. S uso de força policial não pode ser confundido com ações truculentas de violência ocorridas no episódio do último dia 28, tais porquê, perseguição a manifestantes, utilização de cassetetes, bombas gás e de efeito moral, dentre outras práticas abusivas.

A Secretaria de Segurança havia informado, em nota, que condena as agressões e seria "rigorosa na punição administrativa e no encaminhamento para a esfera judiciária".

Nas redes sociais, foram diversas as manifestações de espeque ao estudante.

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Fonte: Huffington Post Brasil Athena2