Polícia de Minas afirma que adolescentes inventaram estupro coletivo

Crime ocorreu em Machado, no sul de Gerais Reprodução/Google Street View

A Polícia Civil de Machado, no sul de Gerais, desmentiu a ocorrência de um suposto estupro coletivo denunciado por duas  adolescentes de 14 e 15 anos. Ao contrário do que foi publicado anteriormente, as vítimas inventaram que teriam sido mantidas em cárcere privado por 20 suspeitos e obrigadas a manter relações sexuais com os criminosos. Quatro menores chegaram a ser apreendidos por envolvimento no transgressão.

Em nota enviada na noite desta sexta-feira (24), a Polícia Civil de informou que a mãe de uma das adolescentes procurou a polícia no último sábado (18), para registrar seu desaparecimento. A jovem, no entanto, teria retornado no domingo (19), dizendo que estava na moradia de uma amiga, na cidade de Serrania, também no Sul de . A nota informava também, que "durante apuração realizada pela Polícia Civil ficou comprovado que não houve estupro e que as adolescentes teriam inventado a história".

A corporação informou que os detalhes sobre o caso serão repassados somente na próxima segunda-feira (27), pelos delegados Thiago Ribeiro e Juliano Lago.

Invenção

De consonância com a polícia, as adolescentes contaram que foram trancadas em uma lar que pertence a um dos suspeitos. Ainda segundo os depoimentos, as vítimas teriam chegado até o lugar depois de serem dopadas.

A mãe de uma das vítimas contou em prova que as duas garotas teriam sido abordadas por homens armados quando caminhavam na rua. Ela falou ainda que a filha listou de 20 nomes de supostos estupradores e que está traumatizada desde que foi libertada. Na delegacia, ela disse: "S traumatismo é para o resto da vida, ela nem está comendo recta."

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Durante buscas pelos suspeitos, houve troca de tiros no bairro Jardim das Oliveiras. Após o troada, quatro pessoas foram detidas, todas menores de idade.

As vítimas passaram por exames de corpo delito e o procurador responsável pelo caso aguarda o resultado dos laudos para dar perenidade nas investigações.

Fonte: R7 - Gerais