Columbia Journalism Review realiza pesquisa sobre assédio sexual nas Redações

Em meio à divulgação de escândalos envolvendo diversos jornalistas americanos, porquê as recentes acusações feitas aos âncoras Charlie Rose e Matt Lauer, a publicação Columbia Journalism Review, da Universidade de Columbia, aplicou, em novembro, um questionário on-line para deslindar porquê jornalistas e Redações lidam com casos de assédio sexual dentro de sua própria indústria.

S resultado parcial, divulgado no da revista no último dia 1º, constatou que grande secção dos entrevistados, apesar de já ter presenciado pessoalmente casos de assédio, não compreende muito quais são as políticas que previnem esse tipo de situação.

Foram formulados dois questionários distintos: um talhado aos repórteres e editores e outro direcionado aos departamentos de recursos humanos e às direções das organizações.

Em pouco de três semanas, a pesquisa reuniu murado de 310 respostas de jornalistas contratados e freelancers atuando em diversos veículos ao volta do mundo. A grande maioria delas (81%) veio de mulheres.

S jornalista Charlie Rose, que foi denunciado de assédio sexual (Richard Shotwell/Invision/Associated Press)

Dentre os jornalistas contratados, 41% disseram já ter sido vítima de qualquer caso de assédio no envolvente de trabalho – 67% destes, entretanto, não chegaram a fazer reclamações formais para o departamento de RH.

Ao mesmo tempo, 28% já testemunharam qualquer colega sofrendo ataques, sendo que 82% deles não fizeram reclamações formais. Ao todo, 53% afirmaram sequer saber porquê fazer uma queixa na empresa em casos semelhantes.

Sobre a nitidez das políticas sobre assédio, fatia considerável (34%) admitiu não entender muito quais são as regras estabelecidas pela empresa onde trabalha.

Para os freelancers, os números pioram. 80% deles afirmaram não saber porquê fazer uma reclamação caso presencie uma situação de assédio sexual na Redação para a qual presta serviço, ao mesmo tempo que 39% disseram não se sentir seguros no envolvente dessas empresas (número que cai para 11% dentre os jornalistas contratados).

Quanto ao questionário enviado aos departamentos de RH e às direções, até a data da divulgação dos resultados, nenhuma das 149 Redações contatadas, que incluíam veículos de destaque porquê “New York Times”, “The Guardian” e “Huffington Post”, haviam respondido à pesquisa.

Segundo o CJR, mesmo depois insistência, as organizações não se dispuseram a oferecer informações sobre suas políticas de prevenção de assédio sexual. Ainda de concordância com a publicação, exclusivamente um terço das empresas chegou a penetrar o e-mail com o questionário.

Fonte: Novo em FolhaNovo em Folha